terça-feira, 27 de junho de 2017

Falta de investimento em eficiência energética causa prejuízo de R$61,7 bilhões

Já pensou perder R$61,7 bilhões? De acordo com a Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), esse é o valor estimado, em reais, da potencial economia de energia que seria gerada em três anos (2014-2016) caso o Brasil não estive tão atrasado em relação a políticas de eficiência energética tanto no consumo industrial quanto no residencial. 

São máquinas desatualizadas, lâmpadas de alto consumo e eletrodomésticos inadequados, as principais razões para que o país deixasse de economizar nos últimos três anos, 1,4 da produção da Usina de Itaipu em 2016, ou seja, o mesmo que deixar a hidrelétrica fora de funcionamento por mais de um ano. Impressionante, não é?
Foto: DINO

Sem todo o desperdício, seria possível evitar a utilização de termelétricas durante os períodos de baixas nos reservatórios das hidrelétricas e diminuiria a necessidade de investimentos em ampliação das redes, fatores influenciam no aumento do custo da produção de energia elétrica e afeta diretamente o bolso do consumidor. 

O potencial de economia de energia nos últimos três anos (143.647GWh) é o suficiente para abastecer por um mês a cidade de São José dos Campos que tem 533.000 habitantes; por seis meses cidades como Presidente Prudente, Mogi Mirim, Marília, Carapicuíba, Botucatu ou Bragança Paulista; e durante um ano inteiro, cidades como Águas de Lindóia ou Piracaia.

De acordo com especialistas, o País investiu muito em fontes de energia renováveis nos últimos anos. 

Porém não houve renovação nas plantas industriais, as empresas continuam a utilizar equipamentos antigos que demandam maior consumo de energia e até desperdiçam ela durante o processo. 

Em períodos de crise, como o que estamos vivendo, as empresas investem ainda menos na renovação de máquinas e produtos que propiciam maior eficiência energética . 

"A indústria não acompanhou a necessidade ambiental de reduzir o consumo de energia e investiu pouco nesta área, o que acaba exigindo mais energia para fazer o mesmo trabalho. 

O governo também precisa fomentar estes investimentos, criar programas de incentivos que encorajem empresários e gestores a modernizar suas empresas, além dos ganhos financeiros a longo prazo e sustentabilidade", explica a empresa Armstrong , especializada em Soluções para Redução e Economia de Energia.
DINOEste é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra

sexta-feira, 23 de junho de 2017

SAIBA ONDE DESCARTAR O SEU E-LIXO EM SÃO PAULO

Fundamental para criar o hábito de realizar a reciclagem do lixo eletrônico (o e-lixo) é sabermos onde podemos fazer o descarte correto. 


A cidade de São Paulo possui postos de descartes capacitados a receberem este tipo específico de material.

Aqui você encontra uma lista de lugares na Grande São Paulo onde você pode realizar o descarte correto. Veja o que fica mais próximo de sua casa ou de seu trabalho e bom descarte!
  
_Centro
_Zona Leste
_Zona Norte
_Zona Oeste
_Zona Sul
_Grande São Paulo



Confira aqui os lugares que recebem o seu e-lixo na região Central:


Recifran – Serviço Franciscano de Apoio a Reciclagem
Rua Junqueira Freire, 176 – Liberdade / SP
(11) 3209-4112



Coopere-Centro
Av. do Estado, 228-296 – Bom Retiro / SP
(11) 3313-6350



Coopermiti
R.
João Rudge, 359-369 – Casa Verde / SP
(11) 3666-0849



Confira aqui os lugares que recebem o seu e-lixo na Zona Leste:


Ecobraz
Rua Pe. Otto Maria, 104-108 – Vila Formosa / SP
(11) 4329-2001



Recifavela – Cooperativa de Trabalho Dos Catadores de Materiais Reciclaveis da Favela Vila Prudente
R. Cap. Pacheco e Chaves, 353 – Vila Prudente / SP
(11) 3435-2655



Dual Computer Comércio e Serviços de Informática
Rua Manaiás, 220 – Vila Zelina / SP
(11) 2084-3267 / 2387-8250



Visiontec Comércio e Serviço
R. Antônio de Barros, 1086-1092 – Tatuapé / SP
(11) 2093-7333 / 2507-5864



E. E. Teófilo de Andrade
Largo do Rosário, 2-48 – Penha de Franca / SP
(11) 3622-2220



Philips – Partner Comércio e Assist Tecnica Eletro Eletr
R. Antônio de Barros, 2050-2052 – Vila Carrão / SP
(11) 2296-6122 / (11) 2296-6122



Confira aqui os lugares que recebem o seu e-lixo na Zona Norte:


PEV – Unidade de Serviço Cruzeiro
Av. Cruzeiro do Sul, 1113-1511 – Santana / SP



Confira aqui os lugares que recebem o seu e-lixo na Zona Oeste:


Coopamare – Cooperativa dos Catadores Autônomos de Papel, Aparas e Materiais Reaproveitáveis
Rua Galeano de Almeida, 659 – Pinheiros / SP
(11) 3064-3976



Direct Service Center
Rua Henrique Schaumann, 85 – Pinheiros / SP
(11) 2388-3100



Freemaq
R. Carlos Vicari, 272-290 – Barra Funda / SP
(11) 3871-2128



Coopervivabem – Cooperativa de Trabalho e Produção de Materiais Recicláveis de São Paulo

Av. Pres. Castelo Branco, 7216-7729 – Pte. Pequena / SP
(11) 3833-9022



Confira aqui os lugares que recebem o seu e-lixo na Zona Sul:


Philips – J.R.S.P Service Solution Eletrônica
Av. Santo Amaro, 1298 – V. Nova Conceição – São Paulo / SP
(11) 3845-7575 / (11) 3853-6555
(só aceita produtos da marca Philips)



Philips – J. Macedo Eletrônica
Av. Prof. Papini, 343 – Cidade Dutra – São Paulo / SP
Tel. (11) 5667-6090 / 5666-0466
(só aceita produtos da marca Philips)



Confira aqui os lugares que recebem o seu e-lixo na Grande São Paulo:


Coopcent – Cooperlimpa
Av. Pirâmide, 226-300 – Inamar – Diadema / SP
(11) 4049-5330



Coopcent – Nova Pop
Travessa ETCD, 80 – Piraporinha – Diadema / SP
(11) 4054-2263



Coopcent – Cooperfênix
Av. Prestes Maia, 1989-2125 – Centro – Diadema / SP
(11) 2786-0191



Coopcent – Cooperluz
Estrada Particular Yae Massumoto, 333-499 – São Bernardo do Campo / SP
(11) 4351-3195



Sematec Assistência Técnica
Rua Graciosa, 528 – Centro – Diadema / SP
(11) 4055-1382



Philips – HDTV Serv. Técnico
Rua Manoel Coelho, 924-930 – Centro – São Caetano do Sul / SP
(11) 4227-5339 / (11) 3565-4748
(só aceita produtos da marca Philips)



Cooperzagati – Cooperativa dos Agentes Ambientais de Taboão da Serra
Rua Porfírio Herdeiro, 435 – Pq. Industrial das Oliveiras – Taboão da Serra / SP
(11) 4701-6443



Umicore
R. Barão do Rio Branco, 368 – Vila Cavadas – Guarulhos / SP
(11) 2421-1246


sexta-feira, 16 de junho de 2017

InnoEnergy procura startups. Há 500 mil euros para as ideias mais “sustentáveis”

Aceleradora de empresas procura projetos, portugueses e espanhóis, que apresentem soluções para um futuro energético mais sustentável. Candidaturas estão abertas até 29 de junho.

Autora: Cristiana Faria Moreira


A InnoEnergy tem 500 mil euros para as ideias mais "sustentáveis"
ANDRÉ MARQUES / OBSERVADOR
A InnoEnergy – empresa europeia focada na educação, inovação e criação de negócios na área da energia sustentável – está à procura de startups da Península Ibérica que atuem na área da energia sustentável. O objetivo é apoiar algumas dessas ideias e, para isso, há uma verba de 500 mil euros, anunciou a empresa esta terça-feira, em comunicado.

A inovação é a resposta, se a Europa quer ter um futuro energético sustentável. Estamos numa missão para encontrar empresas com novas ideias, produtos e soluções, com potencial para fazerem, de facto, a diferença e queremos dar-lhes o impulso de que necessitam para chegarem à fase de comercialização”, notou Josep-Miquel Torregrosa, responsável pela criação de negócios da InnoEnergy.

Por isso, o apoio vai ser disponibilizado através de dois programas distintos. O InnoEnergy Highway destina-se a empresas que estão numa fase embrionária, mas que podem ter produtos prontos a entrar no mercado em menos de dois anos. 

Já o InnoEnergy Boostway visa acelerar o crescimento e melhorar o desempenho de empresas de energia sustentável, à medida que vão ganhando escala com o aumento das vendas, a industrialização e a internacionalização.

As candidaturas decorrem até 29 de junho para empresas que trabalhem numa das oito áreas prioritárias definidas pela empresa: energias renováveis, armazenamento de eletricidade, eficiência energética, energia de combustíveis químicos, rede elétrica inteligente, edifícios e cidades inteligentes, tecnologias limpas de carvão e convergência sustentável da energia nuclear e das energias renováveis.

Além dos apoios financeiros, as empresas selecionadas vão ter acesso a uma rede de mais de 300 parceiros, à comunidade europeia de investidores de capital de risco da InnoEnergy e à presença no Business Booster – um evento anual que conta com a presença de empresas do setor energético, detalha a InnoEnergy em comunicado.

Fonte: www.observador.pt

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Pesquisa e desenvolvimento são principais ferramentas para eficiência energética

Fabíola Sinimbu* - Repórter da Agência Brasil 

O setor de Energia do Brasil deve investir, nos próximos 12 meses, um montante de R$ 450 milhões em eficiência energética e R$ 400 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D), segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Os recursos são resultado da Lei 9.991, de 2000, que determina a aplicação de 1% da receita operacional líquida de todas as empresas do setor elétrico nessas áreas. No setor de distribuição, o valor é 0,9%, dividido em 0,5% em P&D e 0,4% em eficiência energética.

Usina de Itaipu quebra próprio recorde de geração de energia elétrica
O setor de Energia do Brasil deve investir, nos 
próximos 12 meses, um montante de R$ 450 
milhões em eficiência energética
Divulgação/Itaipu

“Não existe, a rigor, como executar eficiência energética em lugar nenhum do mundo sem uma grande soma de investimento”, afirma Carlos Alexandre Pires, diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia.

A regulação dá liberdade às empresas para escolherem os temas em que vão investir. Mas desde 2008, a Resolução Normativa nº 316 da Aneel permite que o governo ordene os investimentos por meio das chamadas estratégicas. 

“Quando o tema é muito relevante a gente acena para o mercado: 'Olha! O investimento nesse tema já está pré-aprovado', ou seja, já é caracterizado como investimento em eficiência energética ou P&D”, diz o diretor da Aneel André Pepitone.

Ao longo desses anos já foram realizadas 21 chamadas estratégicas; a última delas com o armazenamento de energia como tema. 

O resultado desses investimentos é um estado de constante transformação do setor, com a entrada de novas fontes de energia ou ainda o desenvolvimento de soluções para demandas. 

“A gente tem um país que está com dificuldade orçamentária, e você ter disponível praticamente R$ 1 bilhão para investimento nesse segmento [mostra que] tem recurso e tem iniciativa, ou seja, os agentes estão respondendo a contento com esses investimentos” diz André.

Histórico

“Eficiência energética significa consumir menos energia para o mesmo nível de produção ou aumentar o nível de produção tendo o mesmo consumo de energia” explica o diretor do Ministério de Minas e Energia Carlos Alexandre. 

O governo brasileiro trabalha com esse entendimento desde 1984, quando motivado pela crise do petróleo, criou o programa de etiquetagem e, em seguida, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

A experiência sobre o tema culminou na publicação do Plano Nacional de Eficiência Energética, em 2011, no qual estão previstas as principais diretrizes para alcançar as metas do setor. 

“Do ponto de vista de política pública, o Plano Nacional foi bem-sucedido. Conseguimos que todos os ministérios pudessem executar suas políticas, tendo o Plano Nacional de Eficiência Energética como um norte”, acrescentou Carlos Alexandre.

Por outro lado, faltavam os recursos para que grande parte das ações fosse implementada. Em 2016, no entanto, o problema foi solucionado com a publicação da Lei 9.991. 

Com a norma, parte dos recursos destinados à eficiência energética hoje também é direcionada ao Procel, que prevê ações de combate ao desperdício de energia elétrica e à redução do consumo. 

Segundo Carlos Alexandre, para o Ministério de Minas e Energia, a eficiência energética pode ser dividida em dois componentes: um que demanda investimentos e outro que pode ser classificado de desperdício e, portanto, não requer investimentos.

Este ano, o Comitê Gestor de Eficiência Energética publicou o Plano de Aplicação de Recursos do Procel, que destina mais de R$ 107 milhões a projetos na área.

* A repórter viajou a convite da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ)

Edição: Talita Cavalcante

terça-feira, 6 de junho de 2017

Previsto para 2018, Gramado Termas Resort Spa tem construção apoiada em metas de sustentabilidade




A perspectiva mostra uma das alas de apartamento do 
complexo gaúcho (imagem: divulgação / Insider2)

Previsto para ser um divisor de águas dentro do mercado de Gramado, no interior do Rio Grande do Sul, o Gramado Termas Resort Spa consolida-se como um entusiasta de práticas sustentáveis. 

Os indícios dessa inclinação já aparecem no processo de construção e no fato de, antes mesmo de abrir as portas, a propriedade consta na lista de empreendimentos com selo Green Building. 

Outro cuidado dos construtores está em investir numa certificação internacional para homologar a qualificação de "construção verde".


O complexo é uma articulação de duas companhias: Grupo Gramado Parks - holding responsável pela criação do Parque Snowland - e pelo Grupo GR - que desenvolveu outros projetos em Olímpia (SP). 

Para o desenvolvimento dele, os investimentos chegam a R$ 90 milhões.

O investimento elevado está ligado também ao viés sustentável que os construtores pretendem dar ao empreendimento. 

O conceito Green Building, buscado pelos desenvolvedores do estabelecimento, é aplicado desde a concepção do prédio, passando pelos projetos, pela obra e em muitos casos, verificando se a operação e o uso do prédio conseguem atingir os princípios/metas de sustentabilidade do projeto. 

Na aplicação deste protocolo busca-se como resultado a obtenção de pontos que indiquem e premiem o grau de sustentabilidade alcançado pela construção.

Para Roberto Teitelroit, diretor de projetos da Gramado Parks, o Green Building não é um projeto, é um espaço construído. 

Segundo ele, este conceito, ao premiar os melhores padrões de sustentabilidade, pode ser visto como uma ponte que uniu as forças do capitalismo e ecologia, por meio dos princípios científicos, físicos, químicos e biológicos. 

O protocolo de certificação aplicado no Gramado Termas Resort Spa é também o mais difundido no Brasil e no mundo: trata-se do selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), com avaliação pelo USGBC (Conselho Norte-americano de Green Buildings). 

O selo LEED verifica e mede os investimentos e esforços sustentáveis de uma determinada construção em diferentes áreas, tais como a eficiência energética e hídrica, a implantação e impacto da obra no terreno, a gestão do uso de materiais e redução da emissão de CO2, a qualidade ambiental de interiores e a inovação de processos.

Metas
Também por conta desse pensamento, o Gramado Termas Resort Spa tem como uma de suas metas uma eficiente gestão de energia com redução do custo com energia em R$ 350 mil anuais. 

Entre as tecnologias ecologicamente corretas utilizadas no empreendimento, destaque para o reuso de água da chuva nos vasos sanitários e irrigação, estação de tratamento de efluentes de altíssima eficiência, atendendo aos padrões do Protocolo de Kyoto, elevadores com reaproveitamento de energia, chuveiros e torneiras de alta performance e com baixo consumo de água, sensores de presença em todas as áreas condominiais internas, reduzindo o consumo de energia, paisagismo com vegetação adaptada ao microclima, reduzindo o consumo de água e previsão de iluminação natural em quase todos os ambientes.