terça-feira, 12 de julho de 2016

Campus do IFMG em Formiga recebe instalação de usina fotovoltaica

Medida vai gerar economia decerca de R$ 70 mil por ano, segundo unidade.

Outros campi receberão implantação de painéis para energia solar.


Do G1 Centro-Oeste de Minas


Usina fotoveoltaica instalada no IFMG em Formiga 
(Foto: IFMG/Divulgação)


O campus do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) em Formiga recebeu a instalação de uma usina fotovoltaica. De acordo com a unidade, a medida vai gerar economia de cerca de R$ 70 mil por ano.

Formiga é o segundo campus a implantar a usina. O IFMG adquiriu 10 unidades para serem implantadas em diversos campi. 

O valor do investimento de cada foi de R$ 191.750,00 e estima-se que, em no máximo três anos, a economia gerada cubra os custos do investimento, destinando o recurso que seria gasto com a fatura de energia elétrica para outras áreas como pesquisas, projetos de extensão e outras melhorias no campus.

Além de proporcionar economia no gasto mensal com energia elétrica, há possibilidade de realização de estudos do funcionamento e confiabilidade dos sistemas, já que o campus tem pesquisadores da área. 

Apesar de a instalação dos equipamentos ter sido concluída, a liberação para o uso ainda é aguardada, o que deve ocorrer até setembro, de acordo com o IFMG Formiga.

A usina é composta por 110 módulos fotovoltaicos (placas) que funcionam com um inversor e um transformador de 25 kVA 380/220V. 

Os módulos foram instalados no telhado do Bloco A do Campus, uma vez que este prédio encontra-se na orientação ideal, recebendo os raios solares por um intervalo maior de tempo. 

Enquanto houver incidência solar nas placas, a usina funcionará.

Estima-se que a potência do sistema será de 28,600 kWp, a produção anual de energia será de aproximadamente 46.675 kWh e que a redução de emissão de CO2 seja de aproximadamente 32,7 toneladas por ano.



Economia anual será de cerca de R$ 70 mil, dzi unidade (Foto: IFMG/Divulgação)Economia anual será de cerca de R$ 70 mil, diz
unidade (Foto: IFMG/Divulgação)

De acordo com o técnico em eletrotécnica Alysson Fernandes, os módulos são responsáveis pela captação dos raios solares e a transformação em eletricidade. 

“A luz solar é pura energia, composta de pequenos elementos denominados fótons. Quando os fótons atingem a célula fotovoltaica, parte deles é absorvida. 

Esses fótons despertam os elétrons do material semicondutor, gerando assim eletricidade. 

Quanto maior a intensidade da luz solar, maior o fluxo da eletricidade", explicou.Ainda de acordo com o técnico, como a usina fotovoltaica é interligada ao sistema da Cemig, o medidor do campus lerá a tensão nos dois sentidos. 

“Quando estivermos consumindo mais do que gerando – por exemplo, no período noturno - estaremos consumindo energia da Cemig. 

Quando estivermos produzindo energia mais do que consumimos - finais de semanas e feriados, por exemplo - a Cemig comprará essa sobra e no final do mês será realizado um balanço e gerado a fatura”, explicou.

Campus do IFMG em Formiga recebe instalação de usina fotovoltaica

Medida vai gerar economia decerca de R$ 70 mil por ano, segundo unidade.

Outros campi receberão implantação de painéis para energia solar.


Do G1 Centro-Oeste de Minas


Usina fotoveoltaica instalada no IFMG em Formiga 
(Foto: IFMG/Divulgação)


O campus do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) em Formiga recebeu a instalação de uma usina fotovoltaica. De acordo com a unidade, a medida vai gerar economia de cerca de R$ 70 mil por ano.

Formiga é o segundo campus a implantar a usina. O IFMG adquiriu 10 unidades para serem implantadas em diversos campi. 

O valor do investimento de cada foi de R$ 191.750,00 e estima-se que, em no máximo três anos, a economia gerada cubra os custos do investimento, destinando o recurso que seria gasto com a fatura de energia elétrica para outras áreas como pesquisas, projetos de extensão e outras melhorias no campus.

Além de proporcionar economia no gasto mensal com energia elétrica, há possibilidade de realização de estudos do funcionamento e confiabilidade dos sistemas, já que o campus tem pesquisadores da área. 

Apesar de a instalação dos equipamentos ter sido concluída, a liberação para o uso ainda é aguardada, o que deve ocorrer até setembro, de acordo com o IFMG Formiga.

A usina é composta por 110 módulos fotovoltaicos (placas) que funcionam com um inversor e um transformador de 25 kVA 380/220V. 

Os módulos foram instalados no telhado do Bloco A do Campus, uma vez que este prédio encontra-se na orientação ideal, recebendo os raios solares por um intervalo maior de tempo. 

Enquanto houver incidência solar nas placas, a usina funcionará.

Estima-se que a potência do sistema será de 28,600 kWp, a produção anual de energia será de aproximadamente 46.675 kWh e que a redução de emissão de CO2 seja de aproximadamente 32,7 toneladas por ano.



Economia anual será de cerca de R$ 70 mil, dzi unidade (Foto: IFMG/Divulgação)Economia anual será de cerca de R$ 70 mil, diz
unidade (Foto: IFMG/Divulgação)

De acordo com o técnico em eletrotécnica Alysson Fernandes, os módulos são responsáveis pela captação dos raios solares e a transformação em eletricidade. 

“A luz solar é pura energia, composta de pequenos elementos denominados fótons. Quando os fótons atingem a célula fotovoltaica, parte deles é absorvida. 

Esses fótons despertam os elétrons do material semicondutor, gerando assim eletricidade. 

Quanto maior a intensidade da luz solar, maior o fluxo da eletricidade", explicou.Ainda de acordo com o técnico, como a usina fotovoltaica é interligada ao sistema da Cemig, o medidor do campus lerá a tensão nos dois sentidos. 

“Quando estivermos consumindo mais do que gerando – por exemplo, no período noturno - estaremos consumindo energia da Cemig. 

Quando estivermos produzindo energia mais do que consumimos - finais de semanas e feriados, por exemplo - a Cemig comprará essa sobra e no final do mês será realizado um balanço e gerado a fatura”, explicou.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Isolamento térmico é ótima alternativa sustentável

Manter o ambiente mais confortável, com a temperatura interna amena ajuda a economizar energia com aquecimento e resfriamento.

Desde 1973, quando países exportadores de petróleo subiram absurdamente os preços dos produtos, foi debatido sobre a necessidade de construções de menor impacto ambiental. 

Foi denominada de 1º Crise do Petróleo, já que forçou o ocidente a encontrar novas alternativas para o seu abastecimento. 

E pela primeira vez, foi dada a larga pela busca por uma maior eficiência energética em todos os setores da economia, como as construções civis, que demandavam grandes quantidades de energia para iluminação, funcionamento e sistemas de calefação e refrigeração.

Foto: DINO

A chamada Crise do Petróleo, fez com que o Ocidente desenvolvesse novas ferramentas de gestão nos processos, como a Análise do Ciclo de Vida, ponto fundamental para os novos padrões da construção civil e arquitetura se tornassem sustentáveis. 

No Rio 92, foi incorporado o conceito de ecologia, nascendo a Construção Sustentável.

Segundo o Edson, empresário da Engecoating e especialista em isolamento térmico , comenta que "estes isolantes podem ajudar as edificações serem mais sustentáveis e diminuir em até 70% o consumo de energia". 

Os sistemas de isolamento além de diminuir o consumo de energia, também ajuda a dispersar menos poluentes na atmosfera.

Este tipo de aplicação na construção civil ajuda a manter o ambiente mais confortável, mantendo uma temperatura interna, isso ajuda a economizar energia com aquecimento e resfriamento. 

Eles criam uma barreira que reduz a quantidade de energia, a temperatura que o imóvel pode perder durante as estações mais frias ou a quantidade da entrada de ar quente durante o verão. 

Geralmente, a perda ou ganho deste tipo de energia acontece através do teto, paredes, portas e janelas; por radiação ou transferência de temperaturas entre os ambientes internos ou o meio externo.

Já nas Industrias, o isolamento térmico pode ajudar no bom funcionamento dos equipamentos e máquinas, garantindo a performance e viabilizando os processos produtivos das empresas, além de gerar segurança e qualidade para os colaboradores. 

Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Casa da ONU inaugura exposição itinerante sobre eficiência energética

A Casa da ONU em Brasília inaugurou exposição itinerante de oito vídeos didáticos que aborda a transformação do mercado de eficiência energética em edifícios públicos. Assista aqui aos vídeos da exposição.
Representante-residente do PNUD no Brasil, Niky Fabiancic, acompanha a abertura da exposição. Foto: Tiago Zenero/PNUD BrasilRepresentante-residente do PNUD no Brasil, Niky Fabiancic, acompanha a abertura da exposição. Foto: Tiago Zenero/PNUD Brasil


A Casa da ONU em Brasília inaugurou na segunda-feira (4) exposição itinerante de oito vídeos didáticos que abordam a transformação do mercado de eficiência energética em edifícios.

Difundidos por meio de quatro totens distribuídos no prédio - e também disponíveis no YouTube - a proposta da exposição é disseminar informações sobre maneiras eficazes de reduzir o consumo de energia.

Os totens têm caráter lúdico e interativo, e seu conteúdo visa a sensibilizar o público sobre o problema da eficiência energética em grandes instituições públicas. 

“Queríamos que os vídeos tivessem uma linguagem mais atual, para falar de um tema técnico”, explicou a coordenadora técnica do projeto, Ludmilla Diniz.

O representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, acompanhou a abertura da exposição. 

“Um trabalho muito bom de conscientização para manter a produção limpa e gastar menos energia”, afirmou.

A exemplo do prédio do Ministério do Meio Ambiente, que recebeu a etiqueta de eficiência energética nível A em 2015, o PNUD pretende etiquetar também o prédio da Casa da ONU, seguindo os mesmos padrões de sustentabilidade.

Assista abaixo os vídeos da exposição:

terça-feira, 5 de julho de 2016

ABESCO e Desenvolve SP firmam parceria para potencializar projetos de eficiência energética no estado de São Paulo













Acordo permite a entidade oferecer aos associados linhas de financiamento sustentáveis com juros mais baixos e prazos mais longos

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO) e a Agência de Desenvolvimento Paulista (DESENVOLVE SP) fecharam acordo para promover projetos de eficiência energética no estado de São Paulo. 

O termo de cooperação prevê às ESCOs (Empresas de Serviços de Conservação de Energia) associadas à ABESCO a disponibilização de linhas de crédito com condições especiais relacionadas a baixas taxas de juros e longos prazos para pagamento características das linhas da Desenvolve SP. 

O objetivo é promover o desenvolvimento econômico do estado, visto que projetos desta natureza visam aumentar a competitividade e produtividade das indústrias.

“Sabemos que muitas vezes a questão financeira é um entrave para a concretização de projetos de eficiência energética e essas linhas suprem essa lacuna. 

Desta forma, os objetivos de todos serão alcançados beneficiando as ESCOs, a agência de desenvolvimento, as empresas clientes e o País como um todo”, explica o assessor executivo ABESCO, Bruno Leite.

A Desenvolve SP oferece diversas linhas de crédito para os pequenos e médios empresários. 

Quem deseja inovar um processo ou produto, por exemplo, conta com opções de financiamento com juros a partir de zero% ao mês. 

Há também opções para quem necessita de recursos para investir em ampliação ou modernização do seu negócio ou na compra isolada de máquinas ou equipamentos. 

Nestes casos, as taxas partem de 0,68% ao mês (+IPCA). Os prazos para pagamento são de até 10 anos.

“A parceria firmada entre a ABESCO e a Desenvolve SP será fundamental para aquecer o setor de eficiência energética e impulsionar novos negócios. 

A ideia é mostrar para o empresário que, mesmo em tempos de crise, é possível investir no crescimento da empresa de forma planejada e sustentável”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.


Sobre a ABESCO:
Fundada em 1997, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que representa oficialmente o segmento de eficiência energética brasileiro, fomentando e promovendo ações e projetos para o crescimento do mercado energético. 

A entidade atua para disseminar e promover a eficiência energética, uma atividade técnico-econômica que objetiva proporcionar o melhor consumo de energia e água, com redução de custos operacionais correlatos, minimizar contingenciamentos no suprimento desses insumos e introduzir elementos e instrumentos necessários para o gerenciamento energético e hídrico de empresas ou empreendimentos.


Sobre a Desenvolve SP
A Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista é a instituição do Governo do Estado de São Paulo que financia, por meio de linhas de crédito sustentáveis, o crescimento planejado das pequenas e médias empresas e municípios paulistas. 

Em sete anos de atuação, a Agência superou a marca de R$ 2 bilhões em financiamentos para mais de 1.400 empresas e prefeituras em 250 cidades. Apenas para o setor de eficiência energética já são cerca de R$ 100 milhões em desembolsos realizados ao longo do período. 

Para saber mais sobre a instituição acesse www.desenvolvesp.com.br

Informações à Imprensa
RS Press 
11 3875-6296
Laís Cavassana: laiscavassana@rspress.com.br

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Mercado livre com empresas consumidoras quase dobra de tamanho com a queda no preço da energia

Por: Marcelo Sakate 














Usina hidrelétrica de Furnas: o nível do reservatório, que chegou a cair para 9% em janeiro de 2015, hoje está com 78% da capacidade (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)

Livre da interferência do governo, o setor elétrico começa a se recuperar de uma de suas mais graves crises. 

Um dos sintomas mais evidentes é a retomada do chamado mercado livre de energia, em que empresas têm a liberdade de negociar os termos de contratos (como preço e duração) para adquirir o seu abastecimento. 

É um segmento que voltou a crescer com força nos últimos meses e que deve dobrar de tamanho em um intervalo de apenas dois anos, segundo levantamento da Comerc, a maior gestora de energia do país no mercado livre. 

Em janeiro de 2015, havia 1 789 consumidores livres e especiais em todo o país; contando os contratos e as migrações já previamente acertados, esse número vai saltar pelo menos para 3 230 consumidores em dezembro próximo. 

É um crescimento de 81% no período.

A recuperação do mercado livre tem sido impulsionada pela queda do preço da energia, o que torna esse ambiente mais atraente para empresas do que o chamado mercado cativo, em que o fornecimento é garantido pela distribuidora de energia em contratos com as mesmas condições para todas as companhias que são clientes - e a tarifa é determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, que cuida das regras do setor. 

No Sudeste e no Centro-Oeste, o preço despencou de 388 reais/MWh, em janeiro de 2015, para 35 reais/MWh, em janeiro de 2016, o que provocou uma corrida de consumidores para o mercado livre. 

A queda não ocorre na mesma magnitude no preço das distribuidoras porque se trata de um mercado em que o reajuste tarifário anual leva em consideração outros fatores de custos.

De janeiro a maio deste ano, o preço médio da energia chegou a ser até 49% mais baixo no mercado livre do que no cativo, segundo levantamento da Comerc com as tarifas de oito das maiores distribuidoras do país, em diferentes sete estados. 

A maior diferença foi registrada no Paraná: 49%. A menor diferença foi no Amazonas: 37%.

A redução do preço no mercado livre, por sua vez, é explicada pela normalização das chuvas na região centro-sul do país nos últimos meses e pela queda da demanda por causa da grave recessão econômica. 

A usina hidrelétrica de Furnas, uma das principais das regiões Centro-Oeste e Sudeste, por exemplo, hoje opera com o equivalente a 78% de água em seu reservatório. 

Em janeiro de 2015, em um de seus momentos mais críticos de escassez, o nível da represa caiu para 9% do total. Já o consumo de energia no país caiu 2,1% em 2015. 

Foi a primeira retração desde 2001, ano do início do racionamento, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso. 

O resultado negativo no ano passado foi puxado justamente pelos consumidores industriais, que consumiram 5,3% a menos em relação a 2014.

"O cenário atual pode ser explicado pelo impacto causado pelo aumento das tarifas das distribuidoras e da desaceleração da economia, que reduziu o consumo dos setores residenciais, industriais e comerciais no mercado regulado, além da entrada de novas usinas geradoras", afirma Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc.

O setor elétrico foi um dos que mais sofreram com a política voluntariosa da presidente afastada Dilma Rousseff. 

Os problemas começaram a se agravar no fim de 2012 com a decisão editar a medida provisória 579, que praticamente impôs às empresas de geração e de transmissão a adesão a contratos que reduziram substancialmente a sua remuneração. 

O objetivo de Dilma foi reduzir de forma artificial a conta de luz em 20% em média e incentivar o consumo residencial, num momento em que especialistas já advertiam para o risco de as condições climáticas - na forma de chuvas abaixo da média histórica nas regiões das principais usinas hidrelétricas do país - pressionarem o preço da energia. 

A medida fragilizou a saúde financeira de muitas empresas do setor e ampliou a insegurança jurídica, prejudicando os investimentos.

Mais tarde, em 2013 e, especialmente, em 2014, ano eleitoral, o governo Dilma segurou artificialmente os reajustes necessários na conta de luz, afetando ainda mais as empresas. 

A situação só começou a melhorar em 2015, quando o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, determinou que a tarifa de energia em todo o país pudesse subir absorvendo os custos mais altos que as empresas tiveram e que estavam represados. 

Foi o início de um longo processo de recuperação do setor elétrico.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Thyssenkrupp aposta na eficiência energética

                         Para chegar ao País, modelo Twin exige mudanças nas normas 
                         ABNT 
                         THYSSENKRUPP/DIVULGAÇÃO/JC


Jefferson Klein, de São Paulo

Um dos insumos mais importantes dos últimos e dos próximos anos, sem dúvida alguma, é a energia. 

Com base nessa ideia, a Thyssenkrupp vem desenvolvendo produtos para diminuir o consumo de eletricidade dos seus equipamentos, assim como para ter diversas aplicações e menor uso de espaço. 

Segundo dados da companhia, elevadores correspondem a até 10% do consumo total de um edifício, e tecnologias inovadoras podem reduzir esse impacto entre 27% e 50% em caso de modernização dos equipamentos.


Entre os elevadores mais avançados que o grupo apresenta estão o Twin e o Multi, ainda inéditos no Brasil. 

Para o primeiro ser adotado no País, será preciso uma atualização de normas da ABNT. 

Já o segundo terá o seu lançamento mundial realizado até o final do ano. 

O Multi é um elevador sem cabos (funciona com motores lineares), que permite o deslocamento de várias cabinas em um mesmo poço, nos sentidos vertical e horizontal (o que possibilita que seja aproveitado em complexos como, por exemplo, metrôs).

Já o Twin é um conjunto de dois elevadores que operam de forma independente, também no mesmo poço. 

O vice-presidente de Operações de Campo da Thyssenkrupp Elevator AG, Sérgio Martins Cardoso, salienta que essa solução evita viagens desnecessárias, economizando energia. 

Além desse tipo de operação, há elevadores que podem funcionar ainda como geradores de energia. 

No One World Trade Center, em Nova Iorque, os 71 elevadores geram uma economia suficiente para alimentar toda a iluminação do edifício de 104 andares. 

A solução está no sistema regenerativo, por meio do qual o equipamento funciona como um gerador, convertendo a energia dos elevadores em eletricidade e devolvendo-a para a rede.

Quanto ao mercado do Brasil para os negócios do grupo, o CEO da Thyssenkrupp Elevator, Andreas Schierenbeck, ressalta que se trata de uma região muito importante para a empresa, com potencial de crescimento. 

Com um total de mais de 400 mil elevadores instalados, o País é o sexto mercado do mundo nesse segmento, atrás da China, Estados Unidos, Itália, Espanha e Alemanha. 

No Brasil, a Thyssenkrupp tem sua produção concentrada na fábrica em Guaíba, que gera em torno de 500 postos de trabalho. 

Recentemente, a companhia expandiu a capacidade de produção da unidade em 20%, atingindo 8 mil elevadores ao ano, e ampliou sua área construída de 20 mil metros quadrados para 30 mil metros quadrados.

A empresa não revela o investimento empregado na ação. "Sempre acreditamos no Brasil, não é devido a uma crise que se deixa de investir", defende Cardoso. 

O vice-presidente de Operações de Campo acrescenta que a estrutura no Rio Grande do Sul, além de atender ao mercado interno, exporta para a América Latina. 

O grupo teve um faturamento global de € 43 bilhões no ano fiscal de 2014/2015. 

No Brasil, o resultado foi de R$ 9,9 bilhões, sendo que R$ 1,2 bilhão somente com a comercialização de elevadores.