Medida vai gerar economia decerca de R$ 70 mil por ano, segundo unidade.
Outros campi receberão implantação de painéis para energia solar.
Do G1 Centro-Oeste de Minas
Usina fotoveoltaica instalada no IFMG em Formiga
(Foto: IFMG/Divulgação)
Outros campi receberão implantação de painéis para energia solar.
Do G1 Centro-Oeste de Minas
Usina fotoveoltaica instalada no IFMG em Formiga
(Foto: IFMG/Divulgação)
O campus do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) em Formiga recebeu a instalação de uma usina fotovoltaica. De acordo com a unidade, a medida vai gerar economia de cerca de R$ 70 mil por ano.
Formiga é o segundo campus a implantar a usina. O IFMG adquiriu 10 unidades para serem implantadas em diversos campi.
O valor do investimento de cada foi de R$ 191.750,00 e estima-se que, em no máximo três anos, a economia gerada cubra os custos do investimento, destinando o recurso que seria gasto com a fatura de energia elétrica para outras áreas como pesquisas, projetos de extensão e outras melhorias no campus.
Além de proporcionar economia no gasto mensal com energia elétrica, há possibilidade de realização de estudos do funcionamento e confiabilidade dos sistemas, já que o campus tem pesquisadores da área.
Apesar de a instalação dos equipamentos ter sido concluída, a liberação para o uso ainda é aguardada, o que deve ocorrer até setembro, de acordo com o IFMG Formiga.
A usina é composta por 110 módulos fotovoltaicos (placas) que funcionam com um inversor e um transformador de 25 kVA 380/220V.
Os módulos foram instalados no telhado do Bloco A do Campus, uma vez que este prédio encontra-se na orientação ideal, recebendo os raios solares por um intervalo maior de tempo.
Enquanto houver incidência solar nas placas, a usina funcionará.
Estima-se que a potência do sistema será de 28,600 kWp, a produção anual de energia será de aproximadamente 46.675 kWh e que a redução de emissão de CO2 seja de aproximadamente 32,7 toneladas por ano.
Estima-se que a potência do sistema será de 28,600 kWp, a produção anual de energia será de aproximadamente 46.675 kWh e que a redução de emissão de CO2 seja de aproximadamente 32,7 toneladas por ano.
De acordo com o técnico em eletrotécnica Alysson Fernandes, os módulos são responsáveis pela captação dos raios solares e a transformação em eletricidade.
“A luz solar é pura energia, composta de pequenos elementos denominados fótons. Quando os fótons atingem a célula fotovoltaica, parte deles é absorvida.
Esses fótons despertam os elétrons do material semicondutor, gerando assim eletricidade.
Quanto maior a intensidade da luz solar, maior o fluxo da eletricidade", explicou.Ainda de acordo com o técnico, como a usina fotovoltaica é interligada ao sistema da Cemig, o medidor do campus lerá a tensão nos dois sentidos.
“Quando estivermos consumindo mais do que gerando – por exemplo, no período noturno - estaremos consumindo energia da Cemig.
Quando estivermos produzindo energia mais do que consumimos - finais de semanas e feriados, por exemplo - a Cemig comprará essa sobra e no final do mês será realizado um balanço e gerado a fatura”, explicou.