Etiquetas de EE

Selos de Eficiência Energética
Equipamentos Elétricos
Lâmpadas:


Etiquetagem de Edificações
Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) Geral, incluindo todos os itens possíveis de avaliação (envoltória, iluminação, condicionamento de ar, bonificações e pré-requisitos gerais e específicos). Pode ser fornecida para o edifício completo, para blocos de edifícios, para pavimentos ou conjuntos de salas.

ENCE parcial da envoltória, indicada também para simulação parcial da envoltória. Deve ser obtida para a envoltória completa, e é obrigatória para a obtenção de qualquer outra ENCE. A envoltória é composta pelas fachadas e cobertura, incluindo as aberturas envidraçadas e vãos.


ENCE parcial da envoltória e do sistema de iluminação, indicada também para simulação parcial destes sistemas. Não é possível obter a ENCE parcial do sistema de iluminação sem ter obtido, ao mesmo tempo ou anteriormente, a ENCE parcial da envoltória. A ENCE parcial de iluminação pode ser fornecida para o edifício completo, para blocos de edifícios, para pavimentos ou conjuntos de salas.

ENCE parcial da envoltória e do sistema de condicionamento de ar, indicada também para simulação parcial destes sistemas. Não é possível obter a ENCE parcial do sistema de condicionamento de ar sem ter obtido, ao mesmo tempo ou anteriormente, a ENCE parcial da envoltória. A ENCE parcial do sistema de condicionamento de ar pode ser fornecida para o edifício completo, para blocos de edifícios, para pavimentos ou conjuntos de salas.
ENCE parcial da envoltória, do sistema de iluminação e do sistema de condicionamento de ar, sem a avaliação geral do edifício. Exclui assim pré-requisitos gerais e bonificações. A ENCE parcial da envoltória refere-se à envoltória do edifício completo, enquanto as ENCEs paciais do sistema de iluminação e do sistema de condicionamento de ar podem referi-se ao edifício completo ou a parte deste, como conjuntos de salas ou pavimentos específicos.

 Fonte: www.procelinfo.com.br

Eletrobrás e Inmetro
A Eletrobrás e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) lançaram a Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações para edifícios comerciais, de serviços e públicos. 
A Etiqueta de Eficiência Energética em Edificações faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e foi desenvolvida em parceria pela Eletrobrás, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), e pelo Inmetro. Para receber a etiqueta, as edificações são avaliadas em três níveis de eficiência: envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. O objetivo é diminuir o ganho de calor pela envoltória do edifício e, ao mesmo tempo, aproveitar melhor a iluminação e a ventilação naturais, levando a um consumo menor de energia elétrica, além de incentivar o uso da energia solar e o consumo racional de água. 
Níveis de economia
Assim como os eletrodomésticos que fazem parte do PBE, os projetos de arquitetura serão analisados e receberão etiquetas com graduações de acordo com o consumo de energia. Inicialmente implantada de forma gradual e voluntária, a etiquetagem passará a ser obrigatória. 
“Assim, os prédios serão classificados de „A‟ a „E‟, sendo „A‟ o mais eficiente. Inicialmente, já temos a regulamentação para os edifícios comerciais de metragem superior a 500 m²”, explicou Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações, da Eletrobrás. 

“A iniciativa de criar soluções sustentáveis para as construções é mundial e gradualmente o Inmetro está adotando ações nesse sentido. O grande desafio da eficiência energética nas edificações é garantir um clima interno que não prejudique o dia-a-dia dos freqüentadores, privilegiando a economia de energia. 

As construtoras que aderirem ao Programa terão a etiqueta como diferencial competitivo”, afirmou o presidente do Inmetro, João Jornada, que também esteve presente ao evento. “A adesão é voluntária e abrangerá, inicialmente, apenas as construções públicas e de serviços. Mas, no futuro, os prédios residenciais também terão seus projetos avaliados e classificados”, completou Alfredo Lobo, diretor da Qualidade do Inmetro. A economia de eletricidade conseguida por meio da arquitetura bioclimática pode chegar a 30% em edificações já existentes (se passarem por readequação e modernização) e a 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde a fase de projeto. Os ganhos da agência bancária da Caixa em Jardim das Américas (Curitiba/PR), por exemplo, já puderam ser comparados com os de outras agências do banco no país e a redução do consumo foi de 24% em energia e de 65% em água, desde a inauguração, há seis meses. As edificações dos setores residencial, comercial e públicas são responsáveis por cerca de 45% do consumo de energia elétrica no Brasil, que se dá principalmente em forma de iluminação artificial e climatização de ambientes. “Apostar na chamada arquitetura bioclimática, escolher materiais e equipamentos que valorizem o uso inteligente da energia e preferir uma tecnologia construtiva que privilegie a redução de gastos com eletricidade são medidas desejáveis”, conta Solange Nogueira, da Eletrobrás. A metodologia aplicada para a certificação foi desenvolvida por meio de um convênio entre a Eletrobrás, por meio do Procel Edifica, e o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina, com a participação de uma comissão formada por representantes do Inmetro, do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), da Caixa Econômica Federal, de universidades e de associações de fabricantes de materiais de construção. Depois de aprovada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), do Ministério de Minas e Energia, a metodologia foi a consulta pública, tendo incorporado sugestões encaminhadas por representantes de diversos setores da construção civil e pela sociedade em geral.

Procel

Desde 1993, o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, conhecido como Prêmio Procel, reconhece o empenho e os resultados obtidos pelos agentes que atuam no combate ao desperdício de energia. Concedido anualmente, o prêmio visa estimular a sociedade a implementar ações que efetivamente reduzam o consumo de energia elétrica.
O Procel conta ainda com os seguintes subprogramas: Procel GEM (Gestão Energética Municipal), Sanear (Eficiência Energética no Saneamento Ambiental), Educação (Informação e Cidadania), Indústria (Eficiência Energética Industrial), Edifica (Eficiência Energética em Edificações), EPP (Eficiência Energética nos Prédios Públicos) e Reluz (Eficiência Energética na Iluminação Pública).
O Procel que veio ao mundo no ano de 1985, como programa de competência exclusiva do Ministério das Minas e Energia, e que depois, em 1991, se sagrou como programa governamental, objetiva a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica.
Planeja-se esta racionalização instando a sociedade à redução das perdas técnicas das concessionárias, à racionalização do uso da energia elétrica e ao aumento da eficiência energética em aparelhos elétricos.