segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Estufa solar inteligente gera energia elétrica de forma sustentável

Os tomates e os pepinos estão entre as principais culturas produzidas em estufa em todo o mundo. 
As plantas são sensíveis não apenas à intensidade da luz, mas também à cor.


 
Estufa solar inteligente | Reprodução

Colocar painéis solares num telhado é uma boa ideia. 

Cultivar alimentos em uma estufa também é uma ótima ideia. 

Mas colocar essas ideias em comum geralmente não funciona porque os painéis solares bloqueiam a luz solar, e as plantas precisam florescer. 

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, criaram uma nova tecnologia de painéis solares que chamam de sistemas fotovoltaicos. Ele usa parte do espectro de luz visível para gerar eletricidade.

Quais são as vantagens de usar uma Estufa solar inteligente para a agricultura?

Os sistemas fotovoltaicos seletivos de comprimento de onda (WSPV) usam painéis de telhado transparentes embutidos com um corante magenta luminescente para absorver alguns dos comprimentos de onda azul e verde da luz solar e transferi-lo para tiras fotovoltaicas estreitas que geram eletricidade. 

Os outros comprimentos de onda passam para o interior da estufa. Qual o resultado? 

Uma energia solar que custa menos por watt do que os sistemas convencionais existentes no telhado, e um aumento no crescimento de muitas frutas e vegetais através do novo sistema.

Dentro de duas estufas experimentais – uma no campus e outra em Watsonville, Califórnia – a equipe levantou 20 variedades de tomates, pepinos, limões, limas, pimentas, morangos e manjericão. 

“80% das plantas não foram afetadas, enquanto 20% realmente cresceram melhor sob as janelas magentas”, relata Michael Loik, professor de estudos ambientais da Universidade da Califórnia.

Ele é o principal autor de um artigo sobre o programa publicado na edição atual do jornal Earth’s Future da American Geophysical Union. 

“Demonstraram que” estufas inteligentes “podem capturar energia solar para eletricidade sem reduzir o crescimento da planta, o que é bastante emocionante.” 

Há mais boas notícias. As plantas nas estufas equipadas com WSPV usaram 5% menos de água do que aquelas criadas em instalações convencionais.

“Eu pensei que as plantas crescessem mais lentamente, porque é mais escuro sob esses painéis rosa. 

A cor da luz faz com que seja como estar no Planeta Vermelho “, diz Loik. 

“As plantas são sensíveis não apenas à intensidade da luz, mas também à cor.

O uso de estufas para crescer frutas e vegetais em todo o mundo aumentou 600% nos últimos 20 anos e as estufas agora cobrem o equivalente a 9 milhões de acres – o dobro do tamanho de Nova Jersey. 

“É grande e está ficando maior”, diz Loik. “O Canadá depende fortemente de estufas para a produção de vegetais e seu uso também está crescendo na China.” 

Os tomates e os pepinos estão entre as principais culturas produzidas em estufa em todo o mundo. As estufas plásticas também estão se tornando populares para a agricultura comercial em pequena escala e a produção de alimentos domésticos, acrescenta.

As estufas consomem muita eletricidade para dirigir os ventiladores, as luzes, os tubos e os sistemas de monitoramento dentro. 

“Esta tecnologia tem o potencial de tirar inundações offline”, diz Loik, especialista em mudanças climáticas, fisiologia vegetal, recursos hídricos e tecnologias sustentáveis. 

O custo por watt do sistema WSPV é de 65 centavos por watt – cerca de 40% menos do que o custo por watt das células fotovoltaicas tradicionais à base de silício. 

“Se as estufas geram eletricidade no local, isso reduz a necessidade de uma fonte externa, o que ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa ainda mais”, acrescenta. 

“Estamos nos movendo em direção a estufas auto-sustentáveis”.

Esta é mais uma boa notícia sobre o casamento da energia solar e da agricultura. 

O Instituto Fraunhofer para sistemas de energia solar, na Alemanha, informa que os painéis solares montados acima das terras agrícolas podem aumentar a eficiência de cada acre de terra em até 60%. 

O aquecimento global já está mudando a agricultura tradicional. 

As estufas podem ser vitais para alimentar o planeta nos próximos anos, uma vez que a mudança climática torna algumas áreas agrícolas menos produtivas, reduzindo os rendimentos por acre.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Mercado Livre de Energia - Alta da CEEE deve ampliar migração de grandes clientes

Concessionária estima perdas de até R$ 300 milhões com fuga de clientes /
CEEE/DIVULGAÇÃO/JC 

Jefferson Klein

Apesar de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ter adiado o reajuste da CEEE-D, que deveria vigorar nesta semana, devido à inadimplência com encargos setoriais da estatal, a expectativa de um elevado aumento faz com que o mercado livre de energia fique mais atraente para o setor industrial. 

Esse ambiente é formado por grandes consumidores que têm a possibilidade legal de escolher de quem vão comprar a eletricidade. 

Conforme nota técnica da Aneel, quando a distribuidora gaúcha resolver a questão da inadimplência, deverá aplicar um reajuste que terá um efeito médio para o consumidor de aproximadamente 30%. 

O diretor-geral da agência, Romeu Rufino, enfatiza que o reajuste não foi homologado ainda, mas explica que o percentual elevado apontado no documento leva em conta, entre outros fatores, um realinhamento de estimativas de custos. 

Apesar de o percentual não ter sido oficialmente efetivado, o diretor da Siclo Consultoria em Energia Plinio Milano comenta que dificilmente será muito diferente do que indica a nota técnica. Milano não tem dúvidas que, confirmando o nível do reajuste, mais empresas migrarão para o mercado livre. "Vários projetos que estavam inviáveis passam a ser viáveis. 

Subir 30% muda tudo", argumenta. Recentemente, o secretário estadual de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, estimou, do ano passado até o final de outubro de 2017, uma perda de R$ 200 milhões a R$ 300 milhões na arrecadação da CEEE-D com a ida de clientes para o mercado livre. 

O diretor da Siclo destaca que um dos principais tópicos que impactará no reajuste da conta de luz da CEEE-D é o custo da transmissão de energia, e isso poderá também refletir nos próximos reajustes das outras duas grandes distribuidoras de energia do Estado, a RGE Sul e a RGE, que ocorrerão, respectivamente, em abril e junho de 2018. Em 2017, enquanto a RGE Sul teve um reajuste médio negativo de 6,43%, a RGE teve um aumento de 5%. 

O coordenador do grupo temático de energia da Fiergs, Edilson Deitos, argumenta que, neste momento, os custos de energia estão altos no mercado livre, o que dificulta a troca imediata de ambientes de consumo. 

No entanto, Deitos projeta que, a partir do momento que os reservatórios das hidrelétricas (uma geração mais barata) aumentarem, a migração será algo normal. 

O empresário ressalta que um eventual maior custo da energia no mercado cativo afetaria a competitividade das indústrias. 

O presidente do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica da CEEE-D, Ismael Felipe Horbach, também considera relevante o percentual do reajuste que deve ser confirmado. 

Porém, Horbach argumenta que se percebeu, nos últimos anos, uma melhora dos serviços da companhia, e isso reflete no reajuste da empresa, para compensar os investimentos feitos. 

O presidente do Conselho de Consumidores também imagina que deve crescer a migração para o mercado livre de energia na área de concessão da CEEE-D. 

"Fazendo uma analogia com o combustível, quando fica mais caro, troca-se para um combustível mais barato, coloca um kit gás no veículo, mas tu vais migrar", finaliza Horbach. 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Curitiba ganha prédio com pontuação máxima LEED Platinum!

  Foto: RAC Engenharia.













Construção possui estação para tratamento de esgoto, é capaz de tornar a água da chuva potável e tem ponto para carregar carro elétrico

Prédio da RAC Engenharia, em Curitiba: LEED Platinum com pontuação máxima na América Latina

A edificação com a maior pontuação já concedida a uma obra que buscou certificação LEED Platinum na América Latina está em Curitiba-PR. O prédio da RAC Engenharia, inaugurado no começo de 2017, recebeu 97 pontos para empreendimentos corporativos. Significa que o projeto atendeu vários requisitos. 

O principal deles, o NET Zero Energia, o qual permite que o edifício faça a geração de sua própria energia, inclusive para movimentar aparelhos de ar-condicionado e elevadores. 

Os painéis fotovoltaicos instalados na obra possibilitam geração anual de 26.509 kW, em condições climáticas normais da cidade. 

O prédio também usa soluções arquitetônicas, como brises (também conhecidos como quebra-luz) e telhado verde, o que ajuda a reduzir o consumo do ar-condicionado e, consequentemente, de energia elétrica. 

“Comparando com um prédio-padrão, o projeto conta com uma redução de 46% no consumo de ar-condicionado”, explica o engenheiro civil Ricardo Cansian, diretor da RAC Engenharia. 

O edifício possui ainda uma estação própria de tratamento de esgoto, a qual permite o reúso das águas cinzas e negras nos vasos sanitários e da água da chuva, tornando-a potável.

A edificação tem ainda um ponto de recarga para carros elétricos, o que é novidade em termos de prédio corporativo no Brasil – o requisito ajudou a obter a pontuação inédita para a certificação LEED Platinum. 

Por conta das inovações, a construção também foi condecorada no 4º Prêmio Saint Gobain de Arquitetura, na categoria habitat sustentável, o que denota a vocação da RAC para obras sustentáveis. 

Após concluir seu prédio, a empresa agora se debruça em dois projetos que também buscam a certificação verde: a sede do Conselho Regional de Educação Física do Paraná e a escola profissionalizante Dr. Celso Charuri, ambas em Curitiba.

Prédio gera economia de R$ 20 mil por ano

Além disso, a empresa está envolvida em vários outros projetos que buscam a certificação LEED, e que vão começar a ser executados a partir de 2018. 

“As construções verdes se tornaram a melhor opção de negócio do mercado imobiliário, principalmente para prédios corporativos. 

Isso se deve ao engajamento de toda a cadeia produtiva da construção civil, que envolve construtoras, arquitetos, fornecedores de produtos e serviços e outros agentes do mercado. 

A gama de empreendimentos que buscam certificações está crescendo significativamente”, diz Ricardo Cansian.

A projeção é de que o investimento no prédio da RAC Engenharia se pague em, no máximo, 10 anos. 

“A economia proporcionada pelo correto dimensionamento dos sistemas é capaz de reduzir o consumo geral do edifício em 27%. 

Só a economia de energia, se comparado a um edifício-padrão, é de aproximadamente R$ 20 mil por ano. 

Porém, o que norteia a opção por esse tipo de construção não é a questão monetária, mas a busca por soluções que tornam a edificação mais eficiente, otimizando o uso dos recursos naturais e evitando excessos. 

Trata-se mais de uma mudança de visão sobre a forma de conduzir os negócios e os projetos na construção civil do que meramente uma questão de custo”, opina Cansian.

Fonte: Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Sesc implanta usina solar em hotel no Pantanal!

ALINE ALMEIDA
Diário de Cuiabá




O uso da energia limpa por meio de um projeto inovador é uma iniciativa adotada pelo SESC Pantanal. A primeira usina solar do Pantanal entra em operação já na próxima segunda-feira. 

A expectativa é uma economia em torno de 60%, além de contribuir com meio ambiente. 

Christiane Caetano Rodrigues, supervisora do SESC Pantanal reforça a importância da sustentabilidade e da preocupação com meio ambiente. 

A usina está abrigada no Recanto do Pescador numa área de 28.650 metros quadrados, localizada em Poconé. 

O novo empreendimento faz parte das comemorações dos 20 anos do hotel. Planejado em plataforma suspensa ante o regime das cheias na região, o projeto de sistema de geração fotovoltaica consiste em um importante marco de sustentabilidade. 

A usina abastecerá um dos principais pontos turísticos mato-grossenses, o Hotel Sesc Porto Cercado. 

“A usina vai gerar energia, a energia vai ser jogada na rede da Energisa e deve vir como desconto na nossa conta. 

Ela vai gerar 320 Kva (quilovoltampere), o nosso consumo hoje é em torno de 500 Kva, isso significa uma economia em 60% do consumo”, diz. 

Christiane frisa que o hotel já utiliza energia para aquecimento da água do chuveiro e nos postos de proteção ambiental na reserva. 

“Ter uma usina é inovador e com a quantidade de energia que gera. Estamos numa região com muito sol e a utilização da energia solar é sustentável”, frisa. 

A usina conta com 1.240 placas que juntas tem capacidade instalada de 300 kW/h e produção mensal de 49.500 kW/h, equivale ao consumo de 309 famílias de até quatro pessoas no decorrer de um mês. 

A ideia é que o hotel se torne modelo para o turismo sustentável, pois sua gestão contribui de diversas maneiras à sustentabilidade ambiental. 

Além do uso da energia renovável, a unidade também faz o tratamento de água, esgoto e resíduos sólidos, compostagem do lixo orgânico, que vira adubo e é utilizado na horta cultivada dentro das dependências do hotel. 

O projeto teve início em 2016 e toda implantação da usina é licenciada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA). 

O cuidado com a preservação do bioma pantaneiro resultou num Relatório Ambiental Simplificado (RAS) e deste documento foi estratificado o Plano de Controle Ambiental (PCA) da usina fotovoltaica, que inclui quatro programas ambientais visando mitigar impactos causados pelo empreendimento. 

Sesc Pantanal é considerado polo de referência socioambiental capitaneado pela Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), com seus 108 mil hectares de área preservada. 

“O Plano de Controle Ambiental reforça o compromisso do Sesc Pantanal com a preservação da biodiversidade pantaneira, a educação ambiental e o turismo ecológico e sua contribuição efetiva para a transformação da matriz econômica local”, confirma SESC.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Eficiência Energética: Celesc lança 4ª edição do Bônus Eficiente, que oferece 50% de desconto em eletrodomésticos!

Os consumidores catarinenses podem trocar freezers, geladeiras e aparelhos de ar-condicionado por equipamentos que consomem menos energia

James Tavares/Divulgação/ND

Consumidores catarinenses podem, desde o dia 17 de novembro, fazer a troca de freezers, geladeiras e aparelhos de ar-condicionado pela metade do preço por meio da quarta edição do projeto Bônus Eficiente da Celesc

Os eletrodomésticos serão vendidos nas lojas Colombo de Santa Catarina. 

Ao todo, são 7.700 produtos da marca Consul serão destinados para o projeto, sendo 4.200 refrigeradores divididos em três opções com capacidade entre 300 litros e 405 litros; 1.500 freezers de modelo vertical com 231 litros; além de 2.000 condicionadores de ar split quente/frio de 9.000 BTU’s, que poderão ser substituídos pelos antigos “de janela”.

Por meio do Projeto de Eficiência Energética da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a Celesc oferece um subsídio de 50% aos consumidores para a substituição dos equipamentos antigos por outros novos e mais eficientes. 

Cada consumidor adimplente com a companhia tem direito a fazer a troca de um eletrodoméstico por unidade consumidora, sendo que os aparelhos usados devem ter mais de cinco anos de fabricação e não ter o selo Procel de energia.

A troca segue até o encerramento dos estoques. O cliente poderá parcelar o valor do produto em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito. 

A compra inclui o direito a trocar até cinco lâmpadas fluorescentes ou incandescentes por novas de LED. Além disso, para efetivar a transação, o comprador precisa fazer uma contribuição de R$ 50.

“Estamos comemorando aqui o Brasil moderno. O processo de globalização nos impõe fazer mais com menos e ser mais competitivos. 

E o que se faz aqui hoje mostra a preocupação com a competitividade, com a redução de custos, com sermos eficientes e ajudarmos a economia a prosperar. 

O Bônus Eficiente é um projeto extraordinário, que ainda permite às famílias reduzirem os gastos com a conta de luz”, disse o governador Raimundo Colombo.

O vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, destacou que este projeto representa economia da energia e benefício social. 

“As pessoas recebem equipamentos novos e vão gastar menos com seu orçamento. Isso também protege o Brasil, que já tem ameaça de um novo racionamento de energia. Então, toda racionalização é fundamental”, afirmou.

Resultados expressivos

A Celesc realiza o Bônus Eficiente Linha Eletrodomésticos desde 2013 e, nas três edições concluídas, já substituiu cerca de 80 mil eletrodomésticos e mais de 458 mil lâmpadas em 104 mil residências. 

Ao todo, mais de 400 mil catarinenses foram beneficiados com um investimento superior a R$ 65,6 milhões. 

A contrapartida dos consumidores também ajudou diversas instituições do estado, com aproximadamente R$ 3,7 milhões arrecadados e doados para entidades sociais.

A energia economizada nas últimas três edições do projeto é equivalente a 60.112,07 MWh/ano e daria para abastecer 250 mil residências durante um ano, quantidade relativa ao município de Brusque, por exemplo.

O desempenho positivo do Bônus Eficiente rendeu para a Celesc, em 2015, a premiação como melhor projeto em eficiência energética do Brasil, segundo a Aneel, no Seminário de Eficiência Energética do Setor Elétrico.

Doação para o Cepon

A previsão da Celesc é arrecadar cerca de R$ 385 mil, que serão doados para o Cepon (Centro de Pesquisas Oncológicas), hospital especializado em atendimento a pacientes com câncer em Florianópolis. 

O presidente da Celesc destacou que a eficientização energética tem sido um tema recorrente, tratado pela empresa em suas várias classes de consumo. 

“Hoje estamos dando mais um passo importante. As pessoas que vão adquirir ou fazer a troca dos produtos terão cerca de 30% de redução na conta de energia no final do mês. 

Além disso, é importante a parceria de doação de recursos para o Cepon. Sabemos da importância da Saúde na vida de cada catarinense”, afirmou Siewert.

“Com esses recursos, conseguimos planejar a compra de algum equipamento importante, como mamógrafo. Essas parcerias são importantes”, informou o gerente de administração do Cepon, Irineu José Nunes. 

Também estiveram presentes no lançamento do Bônus Eficiente, o chefe da Divisão de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento da Celesc, Marco Aurélio Gianesini, o diretor presidente das lojas Colombo, Adelino Raymundo Colombo, o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Whirlpool Corporation, Guilherme Lima, e outras autoridades.

Marcas e modelos

O objetivo do programa é melhorar a eficiência energética e, consequentemente, reduzir o consumo de energia nas residências catarinenses”, afirma o gerente de projetos da Celesc, Mário César Machado Junior. 

Ele reforça que os aparelhos antigos serão encaminhados para o processo de manufatura reversa, com destinação final adequada de cada componente, seja para reciclagem, reaproveitamento ou descarte.

Fonte: ND Online

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

VW apresenta Virtus e anuncia carros elétricos e híbridos para o País


Montadora alemã deverá iniciar a comercialização da versão elétrica do Golf, o e-Golf, e o híbrido Golf GTE em 2018

POR 
















Volks apresenta o novo Virtus - Divulgação


SÃO PAULO — A Volkswagen apresentou nesta quinta-feira em São Paulo o seu novo sedã, o Virtus, para a América do Sul, e anunciou também que começará a comercializar a versão elétrica do Golf, o e-Golf, e o híbrido Golf GTE. 

Com isso, a montadora coloca a região na rota das mais novas tecnologias que está desenvolvendo em suas plantas ao redor do mundo. 

Segundo o presidente da montadora para a região, Pablo De Si, a medida faz parte da estratégia da empresa em retornar à liderança de mercado na região e, principalmente no Brasil, até 2020. 

Além disso, acrescentou o executivo, todo o portfólio da Volkswagen comercializado no País será renovado em até três anos.

— A nossa meta é deter de 16% a 17% das vendas no mercado brasileiro até 2020. 

A chegada dos modelos elétricos e híbridos é uma estratégia para posicionarmos a marca nesse segmento, que acreditamos ser uma alternativa viável também para o Brasil — disse De Si durante a apresentação do Virtus, que será lançado ao mercado somente em 2018.

Mais cedo, a Volkswagen havia anunciado que pretende investir € 10 bilhões para desenvolver carros elétricos na China, em um movimento para se adequar às novas regras que restringem a emissão de poluentes. 

O grupo, que inclui ainda a marca Audi, quer lançar 15 modelos nos próximos dois a três anos, e outros 25 depois de 2025, segundo revelou o chefe da montadora na China, Jochem Heizmann.

O representante do conselho de administração e o responsável por vendas e marketing da marca Volkswagen, Jürgen Stackmann, afirmou que o grupo traçou a sua estratégia mundial para os próximos dois anos e, uma das frentes é justamente mobilidade e eficiência energética.

— Estamos desenvolvendo uma família de carros totalmente elétrica que deve chegar ao mercado até 2020. Queremos ser o principal player nessa área e com vendas, em 2025, de 1 milhão de modelos elétricos no mundo. 

A China e a Europa serão as regiões em que essa família deverá ser comercializada inicialmente, mas a intenção é trazer esses carros para o Brasil depois, principalmente para as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro — ressaltou Stackmann, acrescentando que a Volkswagen está na segunda fase desse plano estratégico de 10 anos.

A primeira fase, segundo o executivo, é a regionalização da marca, ter produtos específicos para cada região. 

O lançamento do Novo Polo e do Virtus, completou ele, é um exemplo disso. 

Os modelos foram desenvolvidos inteiramente no Brasil para a região, seguindo as necessidades dos consumidores sul-americanos.

— Em 60 dias de lançamento do Novo Polo, já vendemos 8 mil unidades. 

Isso mostra que nossa estratégia está acertada. 

É um produto que se adequou bem ao mercado brasileiro. 

Teremos mais novidades no próximo ano. 

Lançaremos o Tiguan LWB e o T-Cross, um SVU que será produzido na fábrica de São José dos Pinhais (PR), um carro, assim como o Virtus e Polo, projetado para a América do Sul — disse o executivo.

Além do novo SUV que será produzido na fábrica paranaense, a VW também anunciou outro modelo para a unidade da Argentina. 

De Si, presidente para a região, disse que a montadora irá investir US$ 650 milhões para o desenvolvimento do veículo, melhoria da linha de produção e em uma nova área de pintura.

— Hoje, temos produtos para cobrir 70% do mercado. Em 2020, com a renovação de nossa linha, conseguiremos atender 95% do mercado. 

Com isso, deveremos produzir, somente no Brasil 800 mil veículos em três anos e vender na região 1 milhão de carros, claro que a maior parte no país —, afirmou De Si.

O Virtus, segundo ele, além dos mercados sul-americanos, deve ser exportado também para países da Oceania e África.


— São mercados semelhantes ao da região e por isso, é um modelo que pode ter muito sucesso. No primeiro momento, vamos vender o Virtus na América do Sul, depois, partiremos para outros países.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

AIE sugere generalizar energias limpas para limitar aquecimento global


(Maio) Operários instalam painéis solares na Índia 
- AFP/Arquivos


Para limitar o aquecimento do planeta e melhorar a qualidade do ar, a Agência Internacional de Energia (AIE) sugere generalizar o acesso a uma eletricidade gerada principalmente por fontes renováveis, e usar gás que emita menos metano.

Em suas previsões anuais publicadas nesta terça-feira, a AIE estima que o mundo não avança o suficiente no acesso à energia, na luta contra a poluição e contra as emissões de gases de efeito estufa.


Pelas previsões com base nas políticas atuais e nas intenções declaradas pelos diferentes países, as emissões de CO2 vinculadas à energia continuarão aumentando levemente até 2040.

Entretanto, há sinais positivos: a agência revisou em baixa de 600 milhões de toneladas seu prognóstico de emissão de CO2 para essa data em relação ao seu último relatório anual.

“Este resultado é de longe insuficiente para evitar os efeitos graves de mudança climática”, aponta a AIE.


A evolução será também insatisfatória do ponto de vista da qualidade do ar, com um aumento previsto de 3 a 4 milhões de mortos prematuros devido à má qualidade do ar em 2040.

Em termos de acesso à eletricidade, os avanços devem continuar sendo limitados: a AIE estima que cerca de 675 milhões de pessoas, 90% da África subsaariana, continuarão sem eletricidade em 2030, contra 1,1 bilhão.

– Esforços sobre o gás –

A AIE, que assessora a 29 países desenvolvidos membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE), elabora este ano um cenário alternativo que permite uma estabilização do clima, um ar menos contaminado e um acesso universal a fontes de energia modernas.


Supõe que as energias com baixa emissão de carbono (renováveis e nuclear) duplicam sua parte na matriz energética global para alcançar 40% em 2040.

A demanda de carvão deve cair imediatamente, seguida por um pico de consumo de petróleo com o desenvolvimento de veículos elétricos. Isso implica em um esforço maior em eficiência energética.

O relatório se concentra particularmente no gás, que todos os casos terá um papel importante no futuro. 

O gás, menos poluente dp que o petróleo, será muito importante nos países que atualmente dependem muito do carvão (como China e Índia) ou nos casos em que as alternativas renováveis são menos fáceis para implementar imediatamente.

Mas a agência ressalta que só poderá ter um papel positivo se conseguir reduzir suas emissões de metano.

Estima-se que o metano, também produzido pela agricultura, contribui em cerca de 20% o aquecimento global. O setor petroleiro e gasífero emite 76 milhões de toneladas por ano.

“É tecnicamente possível reduzir as emissões mundiais de metano provenientes de atividades vinculadas ao petróleo e ao gás em 75% e as emissões podem ser reduzidas de 40 a 50% sem custo líquido adicional”, estimou o relatório.

Por seu lado, a eletricidade deveria ter um papel mais importante, mas também ser objeto de investimentos mais vultosos do que o previsto.

Deveria atrair os dois terços dos investimentos nas fontes de energia, contra 40% em média nos últimos anos.

Para 2040 as energias renováveis representarão 60% da produção de eletricidade enquanto que a nuclear corresponderá a 15%.

As energias fósseis continuarão tendo um papel no futuro, mas a AIE sugere suprimir os subsídios usados em seu favor: com 260 bilhões de dólares em 2016, as energias fósseis receberam quase o dobro das renováveis

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Fórum de Gestão e Economia de Energia será dia 21 de novembro

Evento terá a participação do Ministério de Minas e Energia e cases práticos sobre a implantação da ISO 50001



Usar a energia de forma eficiente é um dos grandes desafios do Brasil. 

O país estabeleceu compromissos ambientais na UNFCCC - United Nations Framework Convention on Climate Change e COP 21 - United Nations Conferenceon Climate Change, de atender, até 2030, 10% da demanda nacional de energia com ações de eficiência energética. 

Para debater esse tema, contar os avanços e as melhores práticas no Brasi l e no mundo, será realizado no próximo dia 21 de novembro, na Fiesp, o 7º Fórum de Gestão e Economia de Energia. 

O evento será realizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e pela Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações - Abrinstal, e contará com o apoio do Ministério de Minas e Energia e do Ministério de Meio Ambiente. 

"A idéia, no Fórum, é apresentar os principais avanços no uso eficiente de energia e mostrar como a ISO50001 ajuda na obtenção dos resultados. Buscamos montar uma programação mesclando várias experiências, inclusive internacional, cenários, visando apresentar as melhores práticas no tema gestão e economia de energia", conta o diretor executivo da Abrinstal, Alberto J. Fossa. 

O Fórum já tem a confirmação de apresentações de representantes do Minist ério de Minas e Energia e da Universidade de São Paulo, entre outros. 

A Abrinstal é a gestora do Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia (ABNT/ CB116), que busca estabelecer canais formais para o avanço da normalização e regulamentações associadas, visando o desenvolvimento e a manutenção de práticas de gestão e economia da energia no país. 

Lançado no final do 2015, o CB116 tem também a finalidade de dar visibilidade ao processo de normalização nacional e internacional sobre gestão e economia de energia, fomentar e dissemin ar as ações associadas ao tema no cenário nacional. 

Os movimentos internacionais mais concretos sobre gestão da energia tiveram sua origem na organização com a criação da ISO50001, que tem um Comitê Técnico, o TC301, responsável pela gestão e avanço dos conceitos que regulamentam o tema, dentro dos aspectos da normalização internacional. 

A Abrinstal, além de coordenar o CB116, responde pela coordenação (vice-chair) do TC301.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Siemens quer reduzir emissões de CO2 a zero até 2030



FOTO SEAN GALLUP / REUTERS
O grupo alemão quer ser “verde” dentro de 13 anos, eliminando todas as emissões de CO2 e diz que isso é rentável. Em 2016 o seu “portefólio ambiental” já gerou receitas de 36 mil milhões de euros

JOÃO PALMA-FERREIRA


O grupo industrial alemão Siemens quer reduzir para metade as emissões de CO2 até 2020 e atingir a neutralidade de emissões de carbono em 2030, revelou este manhã, em Lisboa, na Web Summit, o administrador executivo Cedrik Neike, garantindo que a eficiência energética e ambiental é lucrativa.

A Siemens diz que este objetivo será atingido através do desenvolvimento das redes inteligentes de gestão da energia, que cruzam a digitalização com os avanços permitidos pela indústria de telecomunicações, e, sobretudo, através da “disrupção” permitida pela internet, mostrando que o portefólio “verde” da Siemens – ou os negócios ambientais – geram receitas “elevadas”, que em 2016 já ascenderam a 36 mil milhões de euros no seu universo empresarial, o que corresponde a 46% das receitas totais da Siemens, revelou o grupo em Lisboa.

As tecnologias do portefólio ambiental da Siemens já permitiram que os seus clientes reduzissem as emissões de CO2 em cerca de 428 milhões de toneladas em 2014, sendo a digitalização uma das ferramentas principais que permite realizar a convergência da informação disponível (de uma empresa, uma vila, uma cidade ou de uma região) com a gestão da energia, de que resulta a designada “internet da energia”, em que as redes inteligentes se tornam os elementos decisivos desta transformação ambiental que permitirá atingir o nível zero das emissões de carbono, segundo defende a Siemens.

O grupo alemão deu o exemplo interno desta evolução, tendo reduzido a sua pegada de carbono de 2,2 milhões de toneladas em 2014 para 1,7 milhões de toneladas em 2016. 

Neste processo, as soluções tecnológicas da Siemens prevêem um investimento da ordem dos 100 milhões de euros para melhorar a eficiência energética no grupo, que – refere - permitirá obter poupanças anuais de cerca de 20 milhões de euros a partir de 2020.

A Siemens passa a mensagem de que os investimentos em baixas emissões de carbono – ou mesmo para atingir o “nível zero” de emissões de CO2, são rentáveis, ajudam a melhorar a eficiência das empresas e das organizações, tornam cada projeto empresarial e industrial mais competitivo e preservam o meio ambiente.

A frota automóvel da Siemens a nível mundial – de 45 mil veículos – tem sido responsável por 15% das emissões totais de CO2 do grupo industrial alemão e de 2008 a 2014, na Alemanha, a empresa foi capaz de reduzir em 30% o nível médio destas emissões, revelou na Web Summit. 

O programa que gere esta evolução “reduzirá os custos com gasolina na ordem dos 33%, baixando as emissões de CO2 da sua frota de veículos em 100 mil toneladas métricas por ano até 2025, o que mostra que a diminuição da poluição ambiental se traduz numa redução significativa de custos anuais”, refere a Siemens.

O grupo alemão considera que os custos das frotas de veículos podem ser reduzidos em cerca de um terço, o que implica baixar o nível médio das emissões poluentes para 95 gramas de CO2 por quilómetro percorrido em 2020. 

Este objetivo é concretizável, segundo a Siemens, através da utilização de soluções de mobilidade sustentável que complementem programas de gestão eficiente das frotas automóveis.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A energia solar como solução para a questão energética

Por Rafael Amaral Shayani (*)



A humanidade caminha, indubitavelmente, em direção à unidade mundial, galvanizando cada vez mais o entendimento de que a Terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos. 

Muitas decisões tomadas por uma nação impactam todo o globo, principalmente em questões fundamentais como preservação do meio ambiente e combate às mudanças climáticas, fatores estes diretamente relacionados com a geração de eletricidade.

O paradigma que norteou o setor elétrico brasileiro nas últimas décadas foi o de segurança energética aliado à modicidade tarifária. 

Estes objetivos são importantes e legítimos: o aumento constante da oferta de energia propiciou a infraestrutura necessária para o crescimento econômico, e os preços módicos permitiram que as pessoas pudessem aumentar o seu consumo de energia, obtendo assim maior qualidade de vida, sem onerar demasiadamente o orçamento doméstico.

Entretanto, ao considerar a questão ambiental, o modelo energético atual, baseado no aumento do consumo de combustíveis fósseis, necessita ser revisto. 

A modicidade tarifária não é verdadeiramente atendida, visto que um elevado custo ambiental, o qual não está sendo contabilizado agora, será cobrado da humanidade no futuro com pesados juros.

Soluções inovadoras devem ser adotadas. 

É nesse contexto que a energia solar fotovoltaica, utilizada na forma de geração distribuída, apresenta-se como uma resposta que permitirá conciliar o crescimento energético com crescimento econômico, preservação do meio ambiente e combate às mudanças climáticas.

Entretanto, a visão conservadora tende a repetir as soluções do passado ao invés de utilizar as novas opções que estão à disposição. 

Os Planos Nacionais de Energia insistem na necessidade de grandes hidrelétricas, tais como Belo Monte e Tapajós, juntamente com o aumento da participação das termelétricas, enquanto a energia solar fotovoltaica crescerá de forma muito modesta, mesmo com a previsão de redução expressiva de seu custo.

Uma humanidade mais madura, que se preocupa tanto com o presente quanto com o futuro, deve considerar os custos diretos da geração de eletricidade e também as externalidades e suas implicações futuras. 

Qual é o benefício para o governo e para a sociedade se a energia for produzida em harmonia com o meio ambiente?

Estes custos evitados devem ser contabilizados e os valores economizados devem ser reaplicados visando estimular ainda mais o uso da energia solar fotovoltaica, criando assim um círculo virtuoso, transformando em realidade o seu potencial e sua vocação para ser a principal fonte energética, tanto do Brasil quanto do mundo. 

Este deve ser o foco da política energética, investindo um pouco mais agora para evitar pagar muito no futuro.

Conforme dito por Bahá’u’lláh (1817 - 1892) “fomos criados para levar avante uma civilização em constante evolução”; 

a evolução energética é o passo que se apresenta como iminente ao Brasil e à sociedade mundial; o conservadorismo energético fóssil deve, então, dar lugar à inovação solar.

(*) Rafael Amaral Shayani é professor do Departamento de Engenharia Elétrica, da Universidade de Brasília. Graduado em Engenharia Elétrica.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Países emergentes lideram adoção de energia renovável no mundo

Eles adicionaram "uma Austrália" de nova geração de energia renovável em 2015, mostra estudo da Bloomberg New Energy Finance




(Sean Gallup/Getty Images)
O grupo dos emergentes inclui países como China, Índia, Brasil, Chile, México, Egito e África do Sul, e reflete a atividade das renováveis em 2015, um ano que culminou na assinatura do Acordo Climático de Paris, um marco para o combate às mudanças climáticas.


América Latina e Brasil

A América Latina continua na liderança mundial, com mandatos ambiciosos de energia limpa e leilões agressivos que estimulam a implantação de projetos renováveis na região e pressionam a redução dos preços de energia solar e eólica. 

Segundo o Climatescope, a região garantiu US$ 21,9 bilhões em energia renovável em 2015.

Pela primeira vez em todas as três edições do estudo, o Brasil não ficou em primeiro lugar entre os países da América Latina e do Caribe no quesito atratividade para renováveis. 

Este ano, a liderança na região ficou com o Chile, principalmente devido ao investimento recorde, que saltou de US$ 1,3 bilhão em 2014 para US$ 3,2 bilhões em 2015.

A classificação de atratividade no Climatescope leva em conta a política de investimento em energia renovável dos países, suas condições de mercado, a estrutura do setor elétrico, o número e composição de empresas locais que operam no setor e os esforços de redução dos gases de efeito estufa.

Na nova análise, o Brasil é o segundo maior destino de investimentos em energia renovável entre os países do Climatescope. 

De 2006 a 2015, o país recebeu US$ 121 bilhões (R$ 251,3 bilhões) para projetos de energia limpa. 

Somente em 2015, o país recebeu US$ 11 bilhões (R$ 35,9 bilhões) em investimentos em energia limpa e instalou 3GW de novas usinas de energia renovável.

O estudo também destaca que o Brasil tem uma das metas mais ambiciosas de redução de emissões absolutas do mundo. 

Antes da reunião do clima COP21, o País se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 43% abaixo dos níveis de 2005 até 2025, o que se traduzirá em uma redução de 903MtCO2e. 

Esse valor é três vezes a quantidade emitida em 2012 pelos 13 países da América Central e do Caribe combinados.


Solar

O investimento em energia solar nos países analisados pelo Climatescope aumentou em 43%, chegando a US$ 71,8 bilhões em 2015. 

Segundo a BNEF, em questão de custos, a energia fotovoltaica (FV) agora pode competir e derrotar projetos de combustíveis fósseis em alguns países.

Associados à queda dos custos, novos modelos de negócios inovadores e uma geração de jovens empresários estão revolucionando a forma como as questões de acesso à energia são abordadas em nações menos desenvolvidas, onde 1,2 bilhão de pessoas ainda vivem sem energia elétrica.

Essa tendência é marcada pelas ascensão do “off-grid” ou “mini-grid”, que desafia a suposição de que apenas uma rede elétrica interconectada pode atender às necessidades de um país.

Segundo a BNEF, uma grande quantidade de startups que levam soluções a regiões remotas do globo é financiada por fundos privados, e ao todo conseguiram angariar mais de US$ 450 milhões ao longo de 2015.

Fonte: www.exame.abril.com.br