terça-feira, 23 de abril de 2013

BID aprova Instrumento de Financiamento para Eficiência Energética de US$ 50 milhões

Fundo ajudará a superar barreiras financeiras com empréstimos de pequena escala para reduzir custos e emissões


O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou a aprovação de US$ 50 milhões para o Instrumento de Financiamento de Eficiência Energética, destinado a financiar empresas que fazem investimentos em eficiência energética e em projetos de energia renovável para abastecimento próprio na América Latina e no Caribe.

O Instrumento do BID será apoiado por €7 milhões (US$ 8,6 milhões) do Fundo Nórdico de Desenvolvimento (NDF) para mitigar o risco do Instrumento pelo oferecimento de garantias parciais para os subempréstimos financiados pelo BID, que variarão de US$ 500.000 a US$ 5 milhões. 

Um aporte adicional de €1 milhão (US$ 1,3 milhão) do NDF proporcionará subsídios para assistência técnica relacionada à identificação e viabilidade de projetos e estudos de engenharia.

O Instrumento atenderá as necessidades de financiamento do atualmente mal atendido setor de eficiência energética e geração de energia renovável em pequena escala, em que os tomadores de empréstimos com frequência se deparam com ágios por alto risco, altas exigências de garantias e prazos inadequados. 

O Instrumento focará projetos com potencial de bons retornos financeiros, entre eles tecnologias que proporcionem mais economia, como rede inteligente (smart grid), iluminação avançada e energia solar ou de biomassa.

"Este é um novo mercado em que pequenos empréstimos podem produzir retornos significativos", disse Kelle Bevine, chefe da Unidade de Gestão Estratégica do Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo do Banco. 

"Em meio à crescente demanda por energia na região, podemos ajudar a reduzir o consumo fazendo investimentos em tecnologias de baixa emissão de carbono financeiramente mais viáveis".

O novo instrumento pretende realizar até US$ 100 milhões em investimentos climaticamente responsáveis e dá continuidade à colaboração do Banco com o NDF, que, ao longo do último ano, proporcionou financiamento de assistência técnica para uma variedade de auditorias energéticas e projetos de energia de pequena escala para empresas da América Central. 

Os recursos do NDF podem ser complementados com financiamentos de outros fundos administrados pelo BID também voltados a incentivar investimentos responsáveis em relação ao clima, como o fundo da Iniciativa de Energia Sustentável e Mudança Climática (SECCI) e o Fundo Climático Canadense para o Setor Privado das Américas.

Sobre o Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo do BID

O Departamento de Financiamento Estruturado e Corporativo ( SCF ) é responsável pelas operações sem garantia soberana do BID para projetos de grande escala, bem como para empresas de médio e grande porte e instituições financeiras. Nos dois últimos anos, o SCF emprestou mais de US$ 1 bilhão e alavancou mais de US$ 5 bilhões em investimentos voltados a questões climáticas.

ABB lança disjuntor BT de gerenciamento de energia e comunicação de redes inteligentes

O Emax 2 é usado na proteção e controle de ampla quantidade de energia em edifícios industriais e comerciais
Da redação














Divulgação/ABB

A ABB, fabricante de tecnologias de energia e automação, apresenta ao mercado o Emax 2, disjuntor de baixa tensão com funções de gerenciamento de energia integrada. Disjuntores como o Emax 2 são aplicados na proteção e no controle de grandes quantidades de energia em um ambiente de baixa tensão como edifícios industriais e comerciais, data centers ou navios.

A troca do disjuntor tradicional existente pelo disjuntor Emax 2 apresenta potencial para atingir economia anual de 5,8 milhões de megawatts-hora (MW/h), equivalente ao consumo de energia de 1,4 milhão de lares europeus ao ano. 

Essa redução poderá diminuir as emissões de CO² em quatro milhões de toneladas, ou a emissão anual feita por um milhão de carros. Para uma instalação individual, por exemplo, um edifício, pode-se atingir uma redução de potência de pico de até 15%.

"Os disjuntores oferecem oportunidades inexploradas no sistema elétrico para economia de energia. 

Eles têm sido utilizados para aumentar a segurança da rede e proteger os circuitos elétricos, mas agora podemos usá-los para economizar energia" comenta Tarak Mehta, responsável pela divisão de produtos de baixa tensão da ABB.

O disjuntor contém um relé de proteção com um controlador de energia integrado que mede e avalia o consumo e, em seguida, gerencia as cargas para manter ou reduzir o uso no pico de energia conforme determinado pelo usuário. 

Isso ajudará na prevenção de blackouts a partir da origem dos frequentes picos de demanda que ocorrem durante o fornecimento.

Para gerenciar a energia, a eletricidade fornecida para equipamentos não essenciais é desligada e novamente ligada assim que alcança níveis aceitáveis de potência. 

A tomada de decisão inteligente é realizada por um controlador embutido e um software, que utilizam algoritmos complexos para decidir quando é apropriado alternar a energia, mantendo a funcionalidade geral ou a produtividade dos equipamentos conectados.

O disjuntor tem um módulo de comunicação que lhe permite compartilhar o consumo vital e os dados de confiabilidade do sistema diretamente com a rede inteligente e com outros protocolos.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Eficiência Energética - Sem chance para desperdícios


Brasil - Gerente de eficiência energética da Eletrobras alerta consumidores para o desperdício






A revista Brasil Energia do mês de março destaca uma entrevista exclusiva com o gerente da Divisão de Eficiência Energética na Oferta da Eletrobras Procel, Emerson Salvador, que tira dúvidas quanto à manutenção do consumo consciente da tarifa de energia final. 

Para ele, a população vai aproveitar o ganho da conta de luz para ampliar seu lazer ou melhorar sua cesta básica. 

“A pessoa que exagerar no consumo de energia elétrica porque a tarifa está menor vai se arrepender no mês seguinte”, acrescenta.

Na entrevista, Salvador fala sobre a importância de conscientizar a população em geral sobre o consumo de energia e dá dicas de como conseguir esta economia. 

Segundo ele, as ações da Eletrobras Procel são como uma usina virtual. A pessoa deixa de consumir em função das escolhas e isso posterga investimentos. 

Os benefícios são menos áreas alagadas, menos linhas de transmissão, e tudo isso impacta positivamente também no meio ambiente. 

Para ele, quanto mais informações uma pessoa tiver sobre as atividades que desempenha, melhor conseguirá administrá-las.

Salvador fala também sobre os novos programas de incentivo e campanhas de conscientização da Eletrobras Procel e sobre as medidas específicas a fim de evitar o aumento do consumo, influenciado pela tarifa mais baixa. 

“Acho que a pessoa que exagerar no consumo de energia elétrica porque a tarifa está menor vai se arrepender no mês seguinte. 

É ótimo pagar 20% menos pelo insumo, mas esse insumo ainda tem um custo”, diz. 

Ele conta também as ações que geram maior eficiência, a resposta da população e os próximos passos da Eletrobras Procel em programas de eficiência energética. 

E lembra que nada disso adiantará se o consumidor final não compreender a importância.

Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
Brasil_Energia_Sem_chance_para_o_desperdício_Março_2013.pdf


Fonte: www.procelinfo.com.br

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Fundo vai incentivar inovação energética


Inova Energia tem recursos para redes elétricas inteligentes, energia solar, eólica, veículos híbridos e eficiência energética veicular.


O BNDES, a Aneel e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) firmaram nesta segunda-feira, 1º, Acordo de Cooperação Técnica para a criação do Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor Elétrico – Inova Energia.

O orçamento será de R$ 3 bilhões, dos quais R$ 600 milhões da Aneel, R$ 1,2 bilhão do BNDES e R$ 1,2 bilhão da Finep. O plano foi lançado durante o Fórum da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee Tec 2013), realizado em São Paulo.

A atuação conjunta dos três órgãos propiciará maior coordenação das ações de Governo no fomento à inovação e uma melhor integração de instrumentos de apoio à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação disponíveis para o setor de energia, uma das áreas fundamentais para o crescimento do País.

As empresas selecionadas terão oportunidade de acessar crédito em condições diferenciadas, com subvenção econômica e financiamento não-reembolsável para pesquisas realizadas em Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), dentre vários outros instrumentos.

O plano tem como objetivo o fomento e a seleção de planos de negócios que contemplem: atividades de pesquisa, desenvolvimento, engenharia e absorção tecnológica; produção e comercialização de produtos; e processos e serviços inovadores.

Poderão participar do processo de seleção empresas brasileiras que tenham interesse em empreender atividades de inovação aderentes às linhas temáticas, bem como em produzir e comercializar os produtos e serviços resultantes dessa atividade.

Mais detalhes no site do BNDES.

Fonte: www.odebate.com.br

Publicada norma brasileira de iluminação em locais de trabalho

A NBR ISO/CIE 8995-1 determina todos os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente

Da redação


SXC.hu



Essa nova norma brasileira especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho. 



A Norma ABNT NBR ISO/CIE 8995-1, apresenta adicionalmente quatro anexos informativos, elaborados com o intuito informar detalhes referentes aos requisitos desta Norma.

A norma cancela e substitui as normas ABNT NBR 5413 (Iluminância de interiores), com última revisão em 1992 e a ABNT NBR 5382 (Iluminação de ambientes de trabalho), que havia sido inicialmente publicada em 1977 e que se encontrava sem atualização há 28 anos (desde 1985).


A Comissão de Estudo CE-03:034.04 (Aplicações Luminotécnicas e Medições Fotométricas) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (Cobei) foi a responsável pela elaboração dessa norma e contou com a participação de mais de 60 profissionais representantes da Abilux, CIE Brasil, Eletrobras, Procel, Inmetro, Fundacentro, empresas projetistas de sistemas de iluminação, fabricantes de equipamentos de iluminação, laboratórios de ensaios e concessionárias de energia elétrica.

O texto da ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 é idêntico (em conteúdo técnico, forma e apresentação) ao da Norma Internacional ISO/CIE 8995-1: Lighting of work places – Part 1: Indoor, elaborada em conjunto com a CIE (Commission Internationale de l’Eclairage). 

Desta forma, são aplicáveis por meio da normalização técnica nacional sobre este tema, os mesmos requisitos, experiências, boas práticas e lições aprendidas sobre qualidade, segurança, desempenho, confiabilidade e eficiência que são aplicados internacionalmente pelos demais países que utilizam as normas da ISO. 

A norma brasileira será revisada sempre que houver atualização na respectiva norma internacional.


terça-feira, 2 de abril de 2013

H&P: enfatiza segurança e eficiência energética

A exemplo de muitas outras áreas, a hidráulica e a pneumática - H&P têm focado seus esforços no desenvolvimento de produtos e soluções que resultem em aumento da produtividade, segurança e, principalmente, eficiência energética. 


Buscam-se tecnologias que reúnam também outros atributos, como conectividade, modularidade, flexibilidade, simplicidade operacional, robustez e leveza.

De modo geral, agrega-se cada vez mais a eletroeletrônica à mecânica, hidráulica e pneumática, criando produtos mais "inteligentes" e sistemas autocontroláveis, que executam suas funções comparando-as a padrões predeterminados e, se necessário, ajustando-as automaticamente. Cada vez mais, com maior velocidade e precisão.

Alguns exemplos da evolução:

Uso da comunicação serial: rede elétrica para transmissão de dados que possibilita a substituição de infindáveis cabos elétricos por apenas um cabo, pelo qual se pode interligar e controlar centenas de produtos, dispositivos, ferramentas, etc.

Sistemas modulares/combinados: integram tecnologias da eletroeletrônica, hidráulica, pneumática e mecânica em um só produto ou solução. Possibilidade de utilização de sistemas modulares em funções específicas, execução de tarefas/movimentos e controles complexos de forma fácil e amigável.

Eficiência energética: produtos e sistemas aplicados isoladamente ou combinados que proporcionam maior eficiência energética a máquinas e equipamentos. Exemplo: sistemas combinados de servoacionamento (servomotor) com bombas hidráulicas que proporcionam economia de até 60% de energia em injetoras de plásticos.

Segurança de máquinas: produtos e soluções dedicadas à segurança de máquinas (prensagem, corte, dobra e injeção), evitando acidentes na operação.

Atualmente os temas de maior evidência são: eficiência energética e segurança de máquinas. 

A eficiência energética é um dos fatores principais na competitividade. Produzir com menor custo é uma meta constante em todos os setores. 

Assim, a busca por maior eficiência energética, por produtos e soluções que reduzam o consumo, é prioridade máxima.

Quanto à segurança, as Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança do trabalho no Brasil. 

São elaboradas e modificadas por comissões tripartites específicas compostas por representantes do governo, empregadores e empregados. 

A NR-12 estabelece os procedimentos obrigatórios nos locais destinados a máquinas e equipamentos, como pisos e áreas de circulação, além dos dispositivos de partida e parada e manutenção e operação de novos e usados. 

Com essa exigência, há a necessidade de adequação, principalmente do grupo de máquinas destinado a operações de prensagem, corte, dobra e injeção, as quais, por suas características construtivas, efetuam seus principais movimentos acionados com a tecnologia hidráulica.

De modo geral, o setor de H&P se desenvolve no ritmo da economia, do nível de investimento aplicado em setores específicos da indústria, seja na ampliação da capacidade de produção ou na automatização e controle dos processos, e, principalmente, no ritmo da indústria brasileira de máquinas e equipamentos, a principal demandante de produtos e soluções dessa área.

A hidráulica, por suas características de força e robustez, está intimamente ligada ao desempenho da indústria de base, como os setores da siderurgia, mineração, geração de energia, agricultura e construção. 

A pneumática, que tem seu maior consumo nas aplicações de esforços menores e de maior velocidade, é impulsionada, principalmente, pela indústria de alimentos, bebidas, eletroeletrônicos, veículos, autopeças, etc.

A economia nacional, que nos últimos anos tem gerado muitas expectativas, não tem conseguido traduzir os projetos em realidade. 

Na verdade, tem obtido crescimento médio inferior ao da maioria dos países com economia parecida com a brasileira e até mesmo inferior ao dos países da América do Sul. 

Observam-se alguns setores com bons níveis de crescimento, mas, no geral, é algo aquém do patamar esperado e necessário.

Sob esse cenário, o setor de H&P, como outros, enfrenta bastante dificuldade. O volume de negócios alcançados em 2012 está no mesmo nível do de 2008, com a agravante de que hoje enfrentamos maior concorrência externa. 

Assim, superar essas adversidades e buscar, conjuntamente, evolução dos negócios, agregando maior valor e competitividade à industria brasileira, deve ser o objetivo e dever de todos.

Créditos

Artigo redigido por Valdevir Mangili, vice-presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Hidráulicos, Pneumáticos e Automação Industrial da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - CSHPA/Abimaq.

EM ENTREVISTA AO PROCEL INFO, JOSÉ STAROSTA FALA SOBRE O QUALIESCO


Confira abaixo entrevista concedida pelo presidente José Starosta ao portal Procel Info sobre o programa de qualificação de Escos, Qualiesco.



Entrevista exclusiva: José Starosta, presidente da Abesco

Brasil - Em entrevista ao Procel Info, José Starosta fala sobre a importância do Selo Qualiesco na contratação de empresas de serviço de energia

Luiz Henrique Galerani, para o Procel Info

Brasil - Por mais um ano, o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), José Starosta, está à frente do Qualiesco – programa desenvolvido pela entidade, em escala nacional, que visa conhecer, referendar e quantificar as especialidades de cada Esco (Energy Services Company ou Companhia de Serviços Energéticos). 

Em entrevista exclusiva para o Portal Procel Info, José Starosta explica sobre a atuação cada vez mais necessária das Escos, que são os melhores parceiros que um empreendedor terá para reduzir o consumo de energia e água. 

Confira abaixo a entrevista onde Starosta aborda a importância do selo Qualiesco, a conservação de energia para um parque industrial mais moderno e eficiente, entre outros assuntos.

Procel Info - Como surgiu a ideia de criar o programa de qualificação de Escos (Qualiescos)? 

As tratativas que mantivemos com o BNDES sobre o financiamento de projetos de Empresas de Serviços de Conservação de Energia - Escos, como o atual cartão BNDES que por ora pode ser aplicado em diagnósticos, nos levou a uma demanda de qualificar as Escos de forma que não só o BNDES, mas também o mercado tivesse acesso às expertises das empresas, uma vez que a eficiência energética tem por característica atividades multidisciplinares. 

Procel Info - Qual o diferencial, para o mercado, de uma empresa que recebe o “Selo Qualiesco”? 

Uma empresa que vai contratar uma Esco para determinado tipo de projeto, já o faz com referências iniciais. 

Se determinada Esco foi qualificada em sistemas de ar comprimido, ou iluminação, por exemplo, é porque já prestou serviço de qualidade nesta especialidade. 

Fica mais fácil para que uma empresa do mercado escolha as possíveis prestadoras de serviço em função de uma ou outra especialidade comprovada. Assim, uma empresa certificada com o Selo Qualiesco oferece um serviço mais confiável e de qualidade comprovada. 

O Qualiesco proporciona mais visibilidade ao mercado e redução de riscos ao contratante, além de possibilitar o uso do cartão BNDES para diagnóstico de eficiência energética, que exige o Selo Qualiesco para dar acesso ao financiamento de até R$30 mil exclusivamente para este tipo de serviço.

"Uma empresa certificada com o Selo Qualiesco oferece um serviço mais confiável e de qualidade comprovada".

Procel Info - Quais são os parâmetros de avaliação da Esco para que ela receba a certificação?

As empresas de serviços de conservação de energia (Escos) passam por uma análise documental que avalia sua expertise em um determinado tipo de serviço. Os critérios de avaliação levam em conta os seguintes aspectos:

- Registro do desempenho obtido nos aspectos da eficiência energética, auditoria, avaliação e gestão nos projetos executados; 

- Capacidade técnica da equipe de execução dos trabalhos; 

- Pós-relatório de implementação dos projetos concluídos.

Procel Info - O programa – para ter maior sigilo e credibilidade – é feito em parceria com a Fundação Santo André. O que levou esta instituição a ser a escolhida? 

A FSA é uma instituição de ensino superior que busca promover ações de pesquisa e extensão. Assim, aliando docentes do curso de MBA Gestão de Energia e MBA Administração para Engenheiros, buscou-se desenvolver com a Abesco ações que ajudassem a promover o mercado das Escos e a eficiência energética dentro das organizações.

Procel Info - O que ocorre com as Escos cujos pedidos não são aprovados? 

Elas recebem um relatório de seu desempenho e são convidadas a se submeter novamente ao processo seletivo. Muitas vezes, são pequenos detalhes que acabam inviabilizando o pedido, como a falta de documentação correta, entre outras.

Procel Info - Por ano, em média, quantas firmas recebem o certificado?

Desde 2011, quando o Qualiesco foi instituído, 21 foram certificadas.

Procel Info - Em um país que quer cada vez mais desenvolver o seu parque industrial, qual a importância de contar com o apoio técnico de empresas referendadas com o Qualiesco?

Fundamental. Quanto mais profissionalizado esse mercado, melhor para o país como um todo. Com o apoio de Escos cada vez mais qualificadas, o Brasil contará com um parque industrial mais moderno e eficiente, cujos níveis de produção se tornarão extremamente competitivos e econômicos. Além disso, observaremos um incremento na economia de energia que contribuirá significativamente para evitar uma possível escassez de energia.

Procel Info - O programa conta com algum apoio público? Em caso positivo, é possível conseguir linhas de crédito ou financiamento?

A primeira fase contou com o apoio da Agência Alemã de Cooperação Técnica – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). Ao obter o selo de certificação Qualiesco, as empresas estão aptas a acessar o cartão BNDES para financiamento de diagnóstico de eficiência energética.

Procel Info - Há um conselho ou mais para as Escos que tentarão ser certificadas? 

O procedimento é o seguinte: os documentos devem ser enviados à Abesco que faz o checklist inicial e encaminha à FSA que deve referendar a aprovação ou não da Esco pretendente.

José Starosta é graduado em engenharia elétrica pela Escola de Engenharia Mauá, em 1982. 

Pós graduado e mestre em engenharia elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, , em 1998 defendendo a tese: “Uso racional de energia elétrica em instalações comerciais”. 

Atualmente ele é sócio-diretor da “Ação Engenharia e Instalações”, além de atual presidente da Abesco, ele é autor de diversos trabalhos publicados, participação na organização de congressos e instrutor de cursos relacionados a qualidade e uso racional de energia desde 1993, autor da coluna técnica mensal em revista especializada na área de instalações elétricas, Membro do IEEE, instrutor na área de qualidade de energia, mebro do CB3 – Comissão de revisão da normal NBR5410, participou da implantação no Brasil desde 2000 (implantações pioneiras) de sistemas de compensação reativa em tempo real, livre de transientes e de sistemas de monitoração de qualidade e energia com a representação da companhia israelense ELSPEC, onde é treinado periodicamente


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Mudanças no sistema elétrico: quais os reflexos na indústria?

Nos noticiários, jornais e revistas têm circulado diversas opiniões sobre o assunto, por um lado o governo federal buscando uma redução nas tarifas de energia, por outro lado diversas entidades de classe e opositores políticos criticando as ações tomadas, argumentando que as economias anunciadas não serão alcançadas ou que o custo para isso seja elevado para a União, sem contar anúncios de risco de apagão pela falta de chuvas para este ano.

Infelizmente não é possível ainda traçar um cenário 100% seguro dos acontecimentos neste setor, o que é muito claro é que mesmo que as economias previstas pelo governo se concretizem para as indústrias, ainda teremos o Brasil com uma das energias mais caras do mundo! 

Em um cenário de players mundiais, onde os concorrentes buscam constante redução de custos, é fundamental buscar a melhoria da eficiência energética. 

Além de se beneficiar de possíveis reduções nas tarifas de energia, para serem competitivas mundialmente, as indústrias nacionais devem se tornar cada vez mais eficientes em todos os seus processos, incluindo o uso de energia 

elétrica.

Com os motores Premium você reduz gastos de energia e contribui com o desenvolvimento sustentável do planeta, utilizando energia de forma consciente.

Pense Verde: http://www.weg.net/premium