segunda-feira, 25 de abril de 2016

Avião solar chega à Califórnia após atravessar o Oceano Pacífico

Sem qualquer outro combustível, aeronave Solar Impulse 2 completou com sucesso arriscado voo de três dias no sábado

Estadão Conteúdo

    Jean Revillard/ Solar Impulse/ Rezo
    Pilotos se revezam ao pilotar avião em viagem ao redor do 
    mundo desde partida em 2015

Um avião movido exclusivamente a energia solar aterrissou na Califórnia, nos Estados Unidos, no sábado (23), completando assim um arriscado voo de três dias sobre o Oceano Pacífico como parte de sua viagem ao redor do mundo.
O piloto Bertrand Piccard pousou a aeronave Solar Impulse 2 em Mountain View, no Vale do Silício, no sul de San Francisco, às 23h45 do horário local, após um voo de 62 horas sem escalas, usando apenas energia solar, sem outro combustível. 
O avião taxiou em uma grande tenda montada no campo de voo de Moffett, onde Piccard foi recebido pela equipe do projeto.
"Houve um momento à noite, eu estava vendo o reflexo da lua no oceano e pensava: 
'Estou completamente sozinho nesta pequena cabine e me sinto totalmente confiante'.", disse em entrevista coletiva concedida após o desembarque. 
"Esta talvez seja uma das experiências de vida mais fantásticas que tive."
Piccard e o piloto suíço Andre Borschberg têm se revezado ao pilotar o avião em uma viagem ao redor do mundo desde a partida em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, em março de 2015. 
A aeronave fez paradas em Omã, Mianmar, China, Japão e Havaí. 
O trecho trans-Pacífico foi a parte mais arriscada das viagens globais do avião por causa da falta de locais de pouso de emergência.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Comércio eletrônico pioneiro atinge R$ 3 bilhões em negócios com compra e venda de energia no Brasi

  • Ray Santos
  • Vendas virtuais na plataforma BBCE registra a maior taxa de conversão do varejo eletrônico brasileiro, de 12% nos últimos 48 meses

    Volume de eletricidade negociada no ecommerce nacional é quase a mesma capacidade de geração da usina de Itaipu













São Paulo, 4 de abril de 2016 – O Brasil consolida-se como um dos grandes players no comércio eletrônico de compra e venda de energia no mundo. 

As negociações virtuais na principal plataforma online do País, a BBCE (Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia), atingiram a cifra de R$ 3 bilhões em contratos de fornecimento de energia no mercado livre brasileiro.

Em 48 meses, empresas e industrias utilizaram a plataforma para adquirir um total de 12 mil megawatts, quase a capacidade instalada da usina de Itaipu, uma das maiores do mundo e a maior da América do Sul, que abastece dois países simultaneamente.

A taxa de conversão (percentual entre o volume de visita e as vendas efetuadas) no ecommerce de energia no Brasil, registrada na BBCE, é de 12%, a maior em vendas online no País, que registra cerca de 1,2%. 

O resultado também está bem acima da média de países com economias mais maduras, como os Estados Unidos, por exemplo, cujo varejo eletrônico apresenta entre 5% e 7% de conversão.

“Em quatro anos, nossa plataforma digital fechou mais de oito mil contratos de compra e venda de energia, consolidando assim o modelo de negócios de intermediação digital na área de energia elétrica no Brasil”, explica Victor Kodja, presidente e fundador da plataforma BBCE. 

“A estratégia baseada em aproximação com os principais comercializadores, alta transparência e alinhamento com os demais agentes do setor elétrico fez a BBCE alcançar a liderança absoluta do mercado”, acrescenta.

Sobre a BBCE

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia foi fundado em 2012 e hoje conta com 18 sócios. 

Por meio de uma plataforma digital desenvolvida entre os próprios agentes do setor, a empresa oferece um ambiente de negociação de contratos em tempo real, com aumento da simetria, da redução de custos e da agilidade, permitindo assim maior liquidez ao segmento.

Fonte: Retoque Comunicação

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Gigantes da tecnologia se unem a favor de plano pela energia limpa nos EUA

Por Redação



A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) acaba de ganhar parceiros de peso no seu projeto em prol do uso de energia limpa no país: 

as gigantes Google, Apple, Microsoft e Amazon se uniram para documentar publicamente seu apoio ao plano de energia limpa da agência, que faz parte da administração Obama. 

O documento afirma que “postergar ações pelas mudanças climáticas custarão muito em termos econômicos e humanos, enquanto acelerar a transição para uma economia com redução de emissão de carbono produzirá múltiplos benefícios quanto à economia sustentável, saúde pública, resiliência a desastres naturais e a saúde do ambiente global”. 

O “Clean Power Plan”, como foi chamado o plano de ação da EPA, tem como proposta cortar a poluição por carbono 32% abaixo dos níveis de 2005 até o ano de 2030. Para atingir essa meta, será preciso mais do que simplesmente implementar fontes de energia renováveis: é necessário concomitantemente reduzir ao máximo as emissões de carbono, e “para ontem”. 

Uma vez que as empresas de tecnologia que dominam o setor são responsáveis por boa parte do consumo de fontes de energia do planeta, o comprometimento desses nomes de peso significa bastante. 

No mesmo documento, as companhias escreveram que “implementar as regras da EPA tornarão as fontes de energia mais robustas, confiáveis e acessíveis”. 

Rebatendo argumentos de algumas fornecedoras de energia que são contra o projeto da EPA, as empresas alegam que as fornecedoras podem usar as mesmas técnicas já aplicadas por elas (Apple, Google, Microsoft e Amazon) para acelerar a obtenção da meta pela sustentabilidade, já que essas técnicas já se provaram ser realizáveis. 

A partir de agora, o caso será avaliado pelo tribunal federal dos Estados Unidos, na capital Washington, e uma reunião argumentativa já está agendada para o dia 02 de junho.