Fonte: adNews | |
Brasil - Desde ontem, segunda-feira, 2 de maio, o jornalismo do Canal Futura estará de casa nova com um estúdio panorâmico no bairro do Rio Comprido, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os prédios e as comunidades do entorno, no Rio Comprido, serão o cenário do espaço de 300 m2 que vai abrigar o Jornal Futura, o Conexão Futura e o Sala de Notícias. Totalmente digital, com três câmeras em HD, e alinhado com os princípios da construção verde, o estúdio vai operar com redução de 80% no gasto energético e produzir vinte horas semanais de programação jornalística ao vivo. De tecnologia avançada, o estúdio tem processo de produção integralmente em HD e fluxo tapeless, no qual o tráfego de conteúdo é captado, editado, exibido e arquivado em uma rede digital de alta performance e, portanto, sem a necessidade do uso de fitas, DVDs ou qualquer outro tipo de mídia. A transmissão será em definição padrão. A emissora teve ainda a preocupação de construir um espaço comprometido com os desafios ambientais da atualidade. O sistema de iluminação, criado pelo iluminador Flávio Pereira, é todo em LED com operação em mesa digital DMX e irá reduzir o consumo de energia em 80%. “Todo o espaço foi pensado para expressar a linha editorial do Canal Futura, que é orientada pela agenda social brasileira. Por isso, a preocupação com o meio ambiente e a opção de fazer um glass estúdio, mostrando as contradições sociais que estão presentes tanto no nosso entorno quanto em outros pontos da cidade e do país. Aqui, a tecnologia e a arquitetura foram pensadas para dialogar facilmente com o que se pretende fazer em conteúdo e linguagem”, explica o gerente de Programação do Canal Futura, João Alegria. A estreia do estúdio traz também novidades nos programas jornalísticos da emissora. O Conexão Futura, que faz aniversário de um ano em maio, vai ganhar mais dez minutos e também mais ferramentas para aumentar a capacidade de conectividade, possibilitadas pelo estúdio digital. Ancorado por Lisia Palombini, o programa é voltado para educadores, alunos e agentes sociais e intercala programas e entrevistas em estúdio com depoimentos e entradas ao vivo para levar os temas da agenda social brasileira para a tela do canal. O Sala de Notícias, que integra a faixa Conexão Futura, ganhou novo formato, ficando mais próximo do documentário do que da revista televisiva. A partir de maio, o programa vai exibir produções de 15 minutos criadas por realizadores independentes do Brasil e do exterior, como o grupo de fotojornalistas da americana MediaStorm, cuja produção de forte narrativa cinematográfica é reconhecida internacionalmente por falar da condição humana. Só no primeiro semestre irão ao ar mais de 40 produções inéditas, inclusive uma série, realizada pela Carioca Filmes, que retrata a nova realidade das comunidades pacificadas do Rio de Janeiro. O programa será exibido, ao vivo, do novo estúdio apenas no segundo semestre. O Jornal Futura, ancorado por José Brito, vai ganhar séries especiais, de cinco episódios, como início de um investimento em um novo tipo de linguagem, com matérias mais longas e profundas. A primeira delas, que vai ao ar na semana de estreia, aborda os povos indígenas no Brasil contemporâneo e vai enfocar comunidades que estão em espaços urbanos. O telejornal ganhará também dois novos colunistas: Suzete Marcolan, pesquisadora do Instituto de Nutrição Annes Dias, que irá às ruas para mostrar situações concretas do cotidiano do telespectador e alertar sobre alimentação, estilo de vida e saúde; e o professor da UERJ e da ESPM-Rio Vinícius Pereira, que vai traduzir o mundo digital ao espectador comum em sua coluna sobre cultura digital. Já Fernando Rossetti, secretário-geral do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) deixa de ser o colunista de educação para falar sobre cidadania, responsabilidade social e participação popular. |
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