Fazer um projeto de iluminação de uma casa ou escritório não é tarefa tão simples assim quando pensamos em eficiência energética, economia e a beleza do ambiente.
É uma equação que precisa ser resolvida com alguns cuidados. A primeira delas, segundo a gerente de Eficiência energética da Celpe, Ana Mascarenhas, é levar em consideração a quantidade de lux ideal para cada um dos cômodos.
Explicamos: de acordo com as Normas Brasileiras (NBR), cada ambiente requer um determinado nível de iluminância ideal, estabelecido de acordo com as atividades a serem ali desenvolvidas.
A unidade de medida utilizada é o lux.
“A primeira coisa é fazer esse cálculo para então saber o tipo de iluminação e a quantidade de lâmpadas que serão utilizadas”.
Por exemplo, para a cozinha são necessários 500 lux, para a sala para o banheiro 200 lux.
Outra dica importantíssima é utilizar ao máximo a iluminação natural do ambiente, deixando as cortinas abertas.
Para isso, vale posicionar mesas e escrivaninhas, por exemplo, perto de janelas e vidraças, que permitem a entrada da luz natural, evitando o consumo da iluminação artificial.
A cor utilizada no ambiente também conta.
“Principalmente a pintura do teto, que deve ser branca para rebater melhor a luz. As paredes claras também ajudam.
O piso quase não influencia”, explica Ana. Além disso, as cores claras, absorvem
menos calor.
Depois desses cuidados, é hora de escolher as lâmpadas. Ana sugere que optemos sempre por lâmpadas de tecnologia LED (sigla em inglês para Diodo Emissor de Luz) .
”São as mais eficientes do mercado, consomem 83% menos energia que as incandescentes e são muito mais duráveis”, conta.
Outra dica é preferir as lâmpadas fluorescentes que consomem 75% menos energia que as incandescentes. As lâmpadas dicróicas, além de esquentar bastante o ambiente, consomem muita energia.
Esse tipo de lâmpada, bastante usada em decoração, deve ser evitada. ”
Em áreas comuns de circulação de pessoas é recomendável instalar sensores de presença.
Assim, as lâmpadas só ficarão acesas quando houver pessoas no ambiente”, sugere.
Fonte: blogs.ne10.uol.com.br