quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Como fazer um projeto de iluminação legal levando em conta a eficiência energética

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sala
Aproveitar ao máximo a iluminação natural é a principal dica para economizar energia
Fazer um projeto de iluminação de uma casa ou escritório não é tarefa tão simples assim quando pensamos em eficiência energética, economia e a beleza do ambiente. 

É uma equação que precisa ser resolvida com alguns cuidados. A primeira delas, segundo a gerente de Eficiência energética da Celpe, Ana Mascarenhas, é levar em consideração a quantidade de lux ideal para cada um dos cômodos.

Explicamos: de acordo com as Normas Brasileiras (NBR), cada ambiente requer um determinado nível de iluminância ideal, estabelecido de acordo com as atividades a serem ali desenvolvidas. 

A unidade de medida utilizada é o lux. 

“A primeira coisa é fazer esse cálculo para então saber o tipo de iluminação e a quantidade de lâmpadas que serão utilizadas”. 

Por exemplo, para a cozinha são necessários 500 lux, para a sala para o banheiro 200 lux.

Outra dica importantíssima é utilizar ao máximo a iluminação natural do ambiente, deixando as cortinas abertas. 

Para isso, vale posicionar mesas e escrivaninhas, por exemplo, perto de janelas e vidraças, que permitem a entrada da luz natural, evitando o consumo da iluminação artificial.

A cor utilizada no ambiente também conta. 

“Principalmente a pintura do teto, que deve ser branca para rebater melhor a luz. As paredes claras também ajudam. 

O piso quase não influencia”, explica Ana. Além disso, as cores claras, absorvem
menos calor.

As escrivaninhas devem ser posicionadas perto das janelas, aproveitando a iluminação natural
As escrivaninhas devem ser posicionadas perto das janelas, aproveitando a iluminação natural
Depois desses cuidados, é hora de escolher as lâmpadas. Ana sugere que optemos sempre por lâmpadas de tecnologia LED (sigla em inglês para Diodo Emissor de Luz) .

”São as mais eficientes do mercado, consomem 83% menos energia que as incandescentes e são muito mais duráveis”, conta. 

Outra dica é preferir as lâmpadas fluorescentes que consomem 75% menos energia que as incandescentes. As lâmpadas dicróicas, além de esquentar bastante o ambiente, consomem muita energia. 

Esse tipo de lâmpada, bastante usada em decoração, deve ser evitada. ” 

Em áreas comuns de circulação de pessoas é recomendável instalar sensores de presença. 

Assim, as lâmpadas só ficarão acesas quando houver pessoas no ambiente”, sugere.