Pernambuco - O sistema de climatização de um shopping center é responsável pelo consumo de 40% a 50% do total de energia do empreendimento.
Por isso, quanto mais eficiente for o sistema adotado, menor será o consumo de energia e, consequentemente, o custo para shoppings e lojistas.
O Shopping RioMar, de Recife, investiu em um moderno sistema de climatização e obteve economia de 35% no consumo de energia quando comparado a sistemas convencionais.
A Arclima Engenharia, empresa especializada em sistemas de climatização e responsável pela obra do empreendimento, recorreu a Danfoss para elevar a eficiência energética do projeto.
Mais de 140 conversores de frequência da multinacional dinamarquesa foram instalados no sistema de climatização do shopping para controlar o fornecimento de energia da central de água gelada (CAG), da torre de resfriamento, bombas de água gelada, fan-coil e dos exaustores.
“O sistema de ar-condicionado é inteligente a tal ponto que é capaz de detectar automaticamente a necessidade de manter a temperatura ou esfriar, sem interferência humana.
Uma vez que precise esfriar, ele envia mais água gelada para o sistema, assim como aumenta o volume de ar lançado no shopping. Esse projeto foi dotado para que funcionasse com vazão variável de água e de ar.
Dentro desse sistema, é extremamente necessário o uso de conversores de frequência”, explica Sérgio Assis, Gerente de Operações do Grupo JCPM, acionista do RioMar Recife.
O benefício é, exatamente, fazer com que o sistema trabalhe de acordo com a programação, economizando energia.
Essa solução contribuiu para a redução do consumo geral de energia, estimado em 35%. Segundo Assis, a avaliação desse consumo é feita a cada dois meses. O percentual alcançado está, inclusive, dentro do estabelecido por programas de acompanhamento para certificações ambientais.
“É importante destacar que o RioMar foi o primeiro shopping da América Latina a ganhar o selo AQUA (Alta Qualidade Ambiental) em todos os níveis. Esta certificação analisa vários fatores, não só o energético.
Mas certamente o consumo de energia e as tecnologias usadas nessa área tiveram um peso importante.”, avalia Sérgio Assis.