segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Consumidor livre de energia já economizou R$ 43 bi nos últimos 13 anos, diz Abraceel


O mercado livre de energia tem apresentado expressivo crescimento desde o segundo semestre de 2015. Em 2016, o mercado continua aquecido sendo marcado por uma intensa migração de consumidores para o ambiente livre de contratação. 

Dados apresentados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) indicam um crescimento de mais de 350% em adesões ao ambiente livre. 

Isso porque as altas tarifas praticadas no mercado cativo evidenciaram os benefícios que o ACL oferece ao consumidor como previsibilidade de custos com a contratação de energia a longo prazo e facilidade de negociação de preços.


Se comparado ao consumidor cativo, de acordo com a Abraceel, nos últimos 13 anos o consumidor livre de energia já economizou cerca de R$ 43 bilhões, o que representa uma economia média de 18%. 

De acordo com a Tradener, uma das maiores comercializadoras independentes de energia elétrica e gás natural do país, o mercado livre pode oferecer até 30% de redução nos gastos com energia elétrica, dependendo do momento da contratação.

– Não estar no mercado livre representa estar perdendo espaço para concorrentes. 
Migração para o ambiente livre representa sobrevivência no presente e passado para otimização no futuro – afirma Walfrido Avila, presidente da Tradener.

De acordo com o executivo, entre os benefícios deste mercado ao consumidor estão a capacidade de administrar despesas com energia, redução significativa nas despesas e facilidade de negociação de preços. 

Além disso, o consumidor não é impactado por uma possível explosão tarifária cativa que eleve seus custos com energia já que a contratação no ambiente livre é a longo prazo.
Apesar de os preços praticados no ambiente livre estarem em curva de subida, ainda é um bom momento para o consumidor migrar.

– Observamos que o preço continua subindo no mercado livre, em função da expectativa de preços maiores no mercado de curto prazo pelo retorno no aumento de carga e redução da hidraulicidade no sistema interligado. Mas, ainda sim, o consumidor que está migrando agora continua com ganhos significativos – finaliza Avila.