A CPFL Energia está desenvolvendo um projeto que irá permitir que, no futuro, os seus clientes residenciais saibam exatamente o consumo de energia de cada eletrodoméstico ou eletrônico e o impacto na conta de luz.
Batizado de “Desagregação do Consumo”, a iniciativa é um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento que conta com a participação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da startup TimeEnergy.
Desenvolvido pela área de inovação do Grupo, o projeto consiste no desenvolvimento e teste de três tipos de metodologias distintas de tecnologia de mensuração do consumo de energia:
medidor inteligente digital centralizado, que é instalado no quadro de luz da residência;
medidor inteligente instalado em vários circuitos elétricos da casa;
tomadas inteligentes, conhecidas no mercado como smart plugs.
“O processo de empoderamento do consumidor tem feito com que ele seja cada vez mais exigente na gestão do seu consumo de energia, na busca por economia e sustentabilidade.
A desagregação do consumo vai ao encontro do perfil desse novo consumidor, mais consciente de suas necessidades energéticas”, afirma o diretor Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti.
O projeto de P&D, que vai até julho de 2019, receberá R$ 3,6 milhões em investimentos do Grupo.
Com este novo projeto, a CPFL Energia avança na introdução conceito de Internet das Coisas em sua rede elétrica. Além da desagregação da conta de luz, essas tecnologias permitem o monitoramento tempo real do consumo de energia pelo cliente.
As tomadas inteligentes também possibilitam, por exemplo, que o consumidor ligue e desligue os seus eletrodomésticos à distância por meio de um aplicativo no celular.
Se, por um lado, os consumidores serão beneficiados com uma maior capacidade de gestão e liberdade de escolha sobre o seu consumo, o Grupo CPFL, por outro lado, terá um maior conhecimento sobre os hábitos de consumo de energia dos seus clientes.
Isso possibilitará a identificação de novos serviços a serem oferecidos pelas empresas do Grupo e suas as distribuidoras.
“A desagregação do consumo, alinhada com a estratégia do Grupo de entendimento dos impactos novas tecnologias emergentes no setor, como geração solar e mobilidade elétrica, permitirá a que a CPFL Energia desenvolva novos modelos de negócio”, diz Lazzaretti.
Atualmente, o Grupo CPFL vem promovendo uma série de projetos de P&D para estudar as novas tecnologias, como Telhados Solares (geração solar), Emotive (mobilidade elétrica) e armazenamento de energia (storage).
A partir dos resultados do projeto, em parceria com a TimeEnergy, a intenção da CPFL Energia é a produção de um lote de tomadas inteligentes, de medidores inteligentes por circuito elétrico e os medidores inteligentes centralizados.
“Desta forma, contribuímos para acelerar a evolução da cadeia de inovação”, afirma Lazzaretti.
A iniciativa também pretende alcançar contribuições técnica para o desenvolvimento do assunto no âmbito do setor elétrico. Entre as metas do projeto estão:
promover capacitação profissional e técnica de recursos humanos;
desenvolvimento de uma metodologia para gerenciamento de cargas residenciais, com base em técnicas analíticas e de eficiência energética.