Hoje, o mercado livre corresponde a mais de 25% da demanda, de acordo com estimativas da Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE).
Mas comercializadores e geradores, principalmente, pedem a ampliação desse ambiente, com a mudança nos critérios para migração.
O Ministério de Minas e Energia, porém, não dá sinais de que pode ceder.
Na quinta-feira (14/6), o secretário-executivo da pasta, Márcio Zimmermann, foi ponderado ao falar sobre a questão.
Para ele, “o mercado livre passou por um processo de consolidação nos últimos anos”, mas o atual tamanho do segmento "é uma proporção interessante".
A reportagem também questionou o executivo do governo sobre a possibilidade de o MME autorizar consumidores livres a venderem seus excedentes no mercado, o que tem sido pleiteado pelos agentes há anos.
A pasta chegou a discutir e preparar uma minuta de resolução sobre o tema, mas o assunto está parado desde 2010. Zimmermann, mais uma vez, não acenou com mudanças. "As comercializadoras têm condições de atender o mercado”, rebateu.
Zimmermann mediou uma painel sobre energia renovável na Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), na tarde desta quinta-feira (14/6), quando respondeu sobre o assunto.
MME promove seminários sobre energia limpa e gás natural
O Ministério de Minas e Energia promove nos próximos dias 9 e 10 de julho eventos com a participação do vice-diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), embaixador Richard Jones. Os encontros acontecerão na auditório da sede do MME, em Brasília.
No dia 9, às 14h30, haverá a apresentação da publicação "Perspectivas tecnológicas de energia 2012: caminhos para um sistema de energia limpa".
O trabalho aponta como o avanço da tecnologia pode fazer diferença no combate à mudança climática e no aumento da segurança energética.
Em 10 de julho, a partir das 9h30, será apresentado o relatório especial "Regras de ouro para uma Era de Ouro do gás natural", que discute os esforços e os cuidados para o desenvolvimento da exploração das reservas de gás não-convencional no mundo.
As vagas são limitadas. (Jornal da Energia)