Mais de 60% dos empresários catarinenses querem implantar programas para otimizar consumo nos próximos anos
Da redação
Na última semana, a Celesc esteve na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) de Santa Catarina para discutir a elaboração de um Plano de Eficiência Energética destinado ao setor do comércio de bens, serviços e turismo catarinense.
Durante o encontro da Empresa com os presidentes das Câmaras Empresariais da federação, a Fecomércio apontou que 62,4% do setor quer implantar programas de eficiência energética nos próximos anos.
Os dados são oriundos de pesquisa da própria Fecomércio e comprovam ainda que o comércio está aumentando a participação no consumo de energia elétrica distribuída em Santa Catarina.
Na comparação 2011-2012, o consumo subiu 12,7% e o número de unidades consumidoras cresceu 4,1%.
Entre as ações já realizadas pelas empresas nesse sentido estão:
a instalação de sistemas de iluminação mais econômicos (43,3% das empresas);
as ações de conscientização (26%),
a troca de equipamentos (17,3%)
e a instalação de geradores (7,7%).
Na ocasião, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, lembrou que a eficiência energética está fortemente alinhada à sustentabilidade e ao ganho operacional:
"Em projetos que já desenvolvemos com o setor industrial para a população de baixa renda, tivemos economia de energia na ordem de 20%.
Com os números da pesquisa da Fecomércio na mão, vamos avaliar como poderemos evoluir e desenvolver um projeto robusto para o setor do comércio", afirmou.
A disposição da Celesc vai ao encontro das necessidades do setor:
“A melhoria da produtividade do comércio passa, necessariamente, por melhor desempenho na questão custo x rentabilidade”, disse o diretor executivo da Fecomércio, Marcos Arzua.
“E a diminuição dos gastos do setor com energia vai contribuir muito para isso”, completou.
Ele sugeriu ainda que uma das iniciativas de eficiência energética adotada pela Celesc para a população em geral – o Programa Bônus Eficiente – que prevê troca de equipamentos mais eficientes, principalmente os produtos da linha branca, possa ser feita de maneira consorciada, não por uma rede de lojas somente, para que supermercados e shoppings também participem do programa.