terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Horário de verão termina no dia 26 de fevereiro, depois do Carnaval

AGÊNCIA BRASIL 
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Foto: Arquivo
Horário de verão termina em 26 de fevereiro














Iniciado em 16 de outubro de 2011, o horário de verão - que vigora em dez estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, além da Bahia e do Distrito Federal - terá uma semana mais que nos últimos anos e terminará somente em 26 de fevereiro, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora.

O motivo é que o terceiro domingo de fevereiro de 2012, quando os relógios deveriam ser atrasados em uma hora, será feriado de carnaval. Pelo Decreto nº 6.558, que regulamenta a medida, quando a data coincide com o feriado do carnaval, o encerramento é adiado para o domingo seguinte.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a desconcentração da demanda reduz o risco de problemas nas linhas de transmissão, nas subestações e no sistema de distribuição que poderiam afetar o fornecimento de energia elétrica. 
A expectativa do governo federal é que haja uma redução entre 4,5% e 5% da demanda de energia no horário de pico, entre o fim da tarde e o início da noite. 
Em 2010, a economia foi de 4,4%. Nos últimos dez anos, a medida possibilitou uma redução média de 4,6% na demanda por energia no horário de maior consumo. 
Isso significa que, no horário de maior pico, deixaram de ser consumidos cerca de 2 mil megawatts anuais, ou duas vezes a carga no horário de pico da cidade de Belo Horizonte ou 75% da demanda em Curitiba

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Avião não-tripulado usará energia do sol e do vento




Ao se concentrar em um modelo menor, Al Sabban planeja 
fazer um avião que, além de aproveitar a energia solar, 
também tire proveito das térmicas. 
[Imagem: QUT]


Avião solar

O estudante Wesam Al Sabban, da Universidade de Queensland, na Austrália, aceitou um desafio que poucos pós-doutores encarariam.

Ele está construindo um avião não-tripulado que usa o vento e o sol para permanecer longos períodos no ar.

A NASA constrói aviões solares desde o final do século passado e um avião solar está prestes a dar a volta ao mundo.

Mas, ao se concentrar em um modelo menor, Al Sabban planeja fazer um avião que, além de aproveitar a energia solar, também tire proveito das térmicas, colunas ascendentes de ar quente que os pássaros usam para voar gastando menos energia.

"Nós estamos estudando a forma como os pássaros usam a energia dos ventos para voar com um gasto mínimo de energia, a forma como eles planam e usam todos os tipos de vento para se mover e mudar o rumo de seu voo," diz ele.

Sensores e inteligência artificial

O cerne da pesquisa está em um sistema de sensores e um programa de inteligência artificial, capaz de levar em conta a intensidade solar e detectar os padrões de vento.

Isso permitirá que o próprio avião "escolha" a técnica mais adequada para se manter no ar a cada momento.

"Como ele vai usar a energia do sol e a energia do vento, irá será mais barato de operar do que os aviões autônomos disponíveis no mercado," diz Al Sabban.

E o futuro pesquisador aparentemente não terá problemas de financiamento para a construção de seus protótipos em maior escala: ele está sendo financiado pelo governo da Arábia Saudita.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Golden patrocina iluminação de monumento em São Paulo

Banho de luz valoriza obra e aumenta visibilidade em parque


O Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico, construído há 82 anos em homenagem aos aviadores italianos que fizeram uma travessia aérea pioneira do Atlântico Sul, acaba de ganhar iluminação de destaque, como parte do projeto de restauração e remoção para o local onde originalmente havia sido instalado: às margens da Represa Guarapiranga, no bairro de Socorro (SP). 

Patrocinado pela Lâmpadas Golden, que também desenvolveu o projeto luminotécnico, o monumento ganhou iluminação próxima a da luz do dia para dar-lhe destaque noturno e contribuir para o embelezamento da região.

O monumento foi inaugurado em 1929 por iniciativa da Sociedade Dante Alighieri, como homenagem aos aviadores italianos Francesco De Pinedo e Carlo Del Prete, que dois anos antes haviam feito uma das travessias aéreas pioneiras do Atlântico Sul. 

 
Esculpida pelo artista ítalo-brasileiro Ottone Zorlini, a obra engastada no pedestal do monumento, encontra-se uma coluna com capitel em estilo coríntio , retirada de uma construção milenar, que havia sido recentemente descoberta no Monte Capitolino em Roma, enviada a São Paulo por Benito Mussolini em comemoração ao feito dos compatriotas. 

O monumento foi erguido às margens da represa de Guarapiranga, onde os pilotos italianos pousaram, após percorrer a costa brasileira. Em 1987, o então prefeito Jânio Quadros determinou que fosse movido para a avenida Brasil, no bairro dos Jardins, onde se encontrava até 2009. Em 2010, o monumento foi novamente movido, desta vez para o bairro de Socorro, em um local ocupado pelo Parque da Barragem.

“Desde que retornou à região de Guarapiranga, há um ano, faltava ao monumento algo que lhe desse vida à noite”, afirma o coordenador técnico do projeto de iluminação, Leandro de Barros, da Lâmpadas Golden. A escolha do tipo de lâmpada devia atender ao objetivo de dar destaque ao monumento, embelezar o parque e propiciar visibilidade à população que usa o espaço noturno para atividades físicas.

A Lâmpadas Golden forneceu as lâmpadas de vapor metálico tubular de 400W, bipolar de 150W e ainda Bipino de 70W. Elas foram escolhidas devido à qualidade de sua luz branca, que proporciona melhor visibilidade em situações noturnas, além de oferecer bom índice de reprodução de cores para garantir excelente definição e destaque para a arquitetura de monumentos. 

Para Barros, “a luz branca embeleza e enobrece os espaços externos, proporcionando conforto visual para quem transita e permite melhor percepção dos objetos e pessoas à noite. Graças à sua cor próxima a da luz do dia e o uso de luminárias adequadas, foi possível dar o efeito de banho de luz no monumento, iluminando-o por inteiro e dando o destaque que merecia”, finaliza Barros.

Ficha técnica:
Projeto de Restauração: FormArte –Projetos, Produção e Acessoria Ltda
Projeto luminotécnico: Lâmpadas Golden
Lâmpadas: Vapor metálico tubular da Lâmpadas Golden
Luminárias: Tecnowatt

Sobre a Lâmpadas Golden
Fundada em 1990, a Lâmpadas Golden tem 85% de seus produtos voltados para a conservação de energia e promove o uso inteligente e racional da energia elétrica, adotando para isso tecnologia de última geração em seus produtos.

Graças ao seu departamento de Engenharia e Gestão da Qualidade, a empresa concilia o desenvolvimento de produtos eficientes e o atendimento às necessidades dos clientes, tendo como compromisso o ótimo custo benefício e a qualidade assegurada. 

Dotada de equipe altamente qualificada, composta por engenheiros que atuam diretamente nas unidades fabris, a Lâmpadas Golden dispõe de estrutura e profissionais para garantir aos seus produtos 100% de conformidade com as normas técnicas brasileiras em vigor e está entre as empresas de iluminação com maior número de lâmpadas fluorescentes compactas certificadas pela ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia). 

A empresa também participa ativamente de entidades como a Abilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos para Iluminação) e o Green Building Council Brasil.

Saiba mais sobre a Lâmpadas Golden no site www.lampadasgolden.com.b
e conheça as novidades e tendências do mercado de iluminação no blog www.golden.blog.br


Foonte e Informações para imprensa
Vértice Comunicação
Cristina Feres - cristina@verticecomunicacao.com.br
(11) 5585-7777 / 5585-7778 / 8364-7412

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mercado Livre de Energia - Consumidor livre já se adapta para vender excedente de energia

SÃO PAULO (Reuters) - A regulamentação que permitirá a venda de excedente de energia pelos consumidores livres ainda não foi aprovada, mas o mercado já se adapta para comercializar essa energia não utilizada, afirmam especialistas do setor nesta terça-feira. 
 
 

"Vários consumidores grandes criaram comercializadoras para poder vender o excedente", disse o sócio-diretor da comercializadora Ecom Energia, Marcio Sant'Anna, em evento do setor em São Paulo.

As atuais comercializadoras de energia também têm negociado com os consumidores de forma que tem sido possível recomprar destes a energia não utilizada, segundo Sant'Anna.

Pelas regras atuais, os consumidores livres, como grandes indústrias, não podem comercializar o excedente de energia comprada, porém não utilizada.

A assessora jurídica e regulatória da Associação Nacional dos Consumidores de Energia, Mariana Amim, reconhece que as comercializadoras criaram mecanismos de flexibilização dos contratos de forma que os consumidores possam evitar acumular excedentes de energia.

"Mas comercializadoras criadas por grandes consumidores de energia foram poucas", disse ela.

O assessor técnico da Associação Brasileira de Comercializadoras de Energia Elétrica, Abraceel, Alexandre Lopes, disse após o evento que a expectativa do setor é de que as novas regras que permitirão a venda de energia pelos próprios consumidores livres sejam definidas junto com a decisão sobre as concessões de energia que vencem em 2015.

"A sinalização que temos do ministério (de Minas e Energia) é de que essa decisão sobre a venda de excedentes viria junto com a decisão sobre as concessões", prevista para este ano, disse Lopes.

Para os participantes do mercado livre a aprovação da regra de excedentes poderia incentivar o aumento do mercado livre, já que reduziria os riscos para a compra de energia por novos consumidores.

Atualmente, o mercado livre representa 28 por cento do mercado total de energia, mas os agentes do setor acreditam que há espaço para expansão da comercialização de energia fora do mercado regulado.

(Por Anna Flávia Rochas)
 

Energia e padrão de vida

Mais de 10 milhões de brasileiros saíram da classe mais pobre nos últimos dez anos e com isso o governo se vê diante de novos problemas - de fato, bons problemas, porque o desafio é garantir o atendimento às demandas de novos e ávidos consumidores. 
 
 
 
 
É preciso manter em expansão a oferta de bens de consumo, habitação, saneamento, educação, serviços de saúde, lazer e, como condição para o crescimento econômico, a oferta de energia, principalmente elétrica. 
 
Aqueles 10 milhões são parte de um contingente bem maior de pessoas com acesso recente ao mercado de bens duráveis e a confortos típicos da classe média ou, no mínimo, da chamada "classe média remediada". Esse grupo maior é estimado em cerca de 40 milhões de pessoas.

Uma das consequências da incorporação de tanta gente ao mercado consumidor foi o rápido crescimento do consumo de eletricidade. O consumo per capita de energia elétrica aumentou 11,3% entre 2006 e 2010, quase o dobro da expansão populacional no período, como mostrou o Estado em reportagem publicada ontem. 
 
Essa evolução é previsível, quando o crescimento econômico é acompanhado de redução da pobreza e de alguma redistribuição de renda. O Brasil continua sendo um país muito desigual, com a segunda maior concentração de renda observada nos países-membros do Grupo dos 20 (G-20). Só é superado, nesse quesito, pela África do Sul. 
 
Mesmo assim, a diminuição da desigualdade, acompanhada pela redução da pobreza, foi suficiente para mudar os padrões de consumo e influenciar fortemente a demanda de energia. No ano passado, pela primeira vez a classe E - famílias com renda per capita de até R$ 79 - representou menos de 1% dos 49 milhões de domicílios do País. 
 
Mais gente com acesso a aparelhos eletroeletrônicos - geladeiras, televisores, equipamentos de som, etc. - gera uma demanda maior de eletricidade. O mesmo efeito é produzido pelo funcionamento de novos hospitais, escolas e outros núcleos de prestação de serviços.

O efeito do aumento da renda familiar fica muito claro quando se compara a evolução de diferentes tipos de consumo. Entre 2006 e 2010, o consumo total de eletricidade aumentou 16,8%, segundo relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No mesmo período, o consumo industrial cresceu 11%, enquanto o residencial se expandiu 26,4%. Isso corresponde a uma taxa média anual de cerca de 6%.

A produção de eletricidade aumentou 21,4% naqueles quatro anos, ritmo suficiente para acompanhar o avanço da economia. Entre 2006 e 2010 o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 19,9%, pouco mais que o consumo total de energia elétrica, mas bem menos que a demanda residencial. O consumo por habitante, no entanto, continua muito baixo, inferior até mesmo ao de países de menor desenvolvimento industrial. 
 
Em 2010, os brasileiros consumiram em média 2.246 quilowatt/hora/habitante. O consumo deve ter chegado a 2.494 kWh/hab no ano passado. Mesmo assim, permaneceu inferior à média mundial de 2009, de cerca de 2.730 kWh/hab. Naquele ano, os argentinos consumiram em média 2.744 kWh/hab; os chilenos, 3.288; os chineses, 2.631; e os sul-africanos, 4.532 - para citar só alguns exemplos. 
 
No Reino Unido, o consumo chegou a 5.693 kWh/hab no mesmo ano e, nos Estados Unidos, a 12.884.

Esses números indicam desafios importantes. Ainda será necessário um enorme esforço para tornar menos desiguais os padrões de consumo. Apesar da redução da pobreza, ainda há muito espaço a ser explorado para a expansão dos mercados. O segundo problema é o dos custos. A eletricidade continua muito cara e isso restringe tanto o crescimento industrial como as possibilidades de consumo.

O custo excessivo é em parte explicável pela tributação muito pesada e, além disso, irracional: é absurdo encarecer um dos insumos mais importantes para a produção. 
 
É preciso, além disso, pensar no desafio do planejamento. Estão em construção usinas importantes na Amazônia, mas pouco ou nada se fez para resolver o problema da transmissão. Outro exemplo: apagões frequentes em todo o Brasil. Será possível garantir a oferta de energia com falhas como essas?

Fonte: O Estado de S.Paulo

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Jovens do Tranzoo pesquisam hábitos do consumo de energia

Notícia publicada na edição de 20/01/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul
Giuliano Bonamim
giuliano.bonamim@jcruzeiro.com.br

Os 75 participantes do Tranzoo foram às ruas da Vila Hortênsia para descobrir o comportamento dos moradores a respeito do consumo de energia. 


Os integrantes do projeto abordaram os habitantes da região, ontem de manhã, e passaram dicas de economia e de preservação do meio ambiente. O resultado da pesquisa foi debatido em uma conversa no período da tarde nas dependências do Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba.

A professora aposentada Sandra Maria Alvarenga Haiek, 58 anos, recebeu a visita de três participantes do Tranzoo na porta de sua casa. Respondeu oito perguntas de um questionário sobre o consumo de energia e recebeu elogios dos pesquisadores. Segundo Sandra, a economia de energia virou um hábito em sua residência. "O banho não passa de sete minutos e praticamente todos os aparelhos eletrônicos ficam desplugados da tomada durante a noite", diz.
 
O resultado tem refletido na conta mensal. "Desde que comecei a tomar esses cuidados, o valor praticamente caiu pela metade", completa. O estudante Marcelo Ferreira Pires, 16 anos, preencheu o relatório da aposentada e elogiou o comportamento dela em relação à preocupação com o meio ambiente. "O que ela faz deveria ser seguido pelas demais pessoas", comenta.

Pires é um dos 75 integrantes do Tranzoo, que reuniu nesta semana estudantes entre 13 e 17 anos de idade em atividades no zoológico Quinzinho de Barros. O evento é promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e toda a programação do curso é baseada no tema "Energia que sustenta", já que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) decretou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.

De acordo com Viviane Aparecida Rachid Garcia, responsável pela divisão de Educação Ambiental da Sema, o objetivo do evento é sensibilizar e informar o público sobre a importância do uso da energia sustentável e seus benefícios dentro de casa. "A ideia é que eles questionem e reflitam como as nossas ações diárias refletem num consumo positivo ou negativo", diz.

O curso ainda envolve jogos, oficinas, visitas técnicas e uma série de atividades diferenciadas que, também, proporcionarão momentos de diversão e lazer aos participantes. O evento termina hoje com um café da manhã e premiação dos participantes.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Para ONU, avanço sustentável requer eficiência energética

A chave para o desenvolvimento industrial sustentável é a eficiência energética no setor, especialmente em países em desenvolvimento, aponta relatório da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) que está sendo divulgado hoje em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.


Com o título de Eficiência Energética Industrial para a Criação de Riqueza Sustentável: Capturando Dividendos Ambientais, Econômicos e Sociais, o documento ressalta que sem produção sustentável de energia não será possível superar os desafios atuais.

"Um mundo que acaba de chegar a uma população de 7 bilhões de pessoas deve levar em conta a eficiência energética industrial se quiser enfrentar desafios como crescimento verde, geração de emprego, segurança, mudança climática, produção de alimentos e redução de pobreza. 
 
A eficiência energética industrial é essencial para fortalecer economias, proteger ecossistemas e obter benefícios sociais", diz o diretor-geral da Unido, Kandeh K. Yumkella.

Na opinião do dirigente, melhorar a eficiência energética industrial é a chave para o desenvolvimento industrial sustentável em todo o mundo, mas especialmente nos países em rápido desenvolvimento do sul. 
 
"Vai ajudar a concretizar a economia global verde e indústrias verdes. Investimentos em tecnologias de eficiência energética, sistemas, processos, treinamento e aperfeiçoamento das competências devem nortear o crescimento verde de baixo carbono", acrescenta.

O relatório afirma que o consumo de energia pode crescer mais rápido que o previsto, já que países em desenvolvimento reduzem a diferença de renda e lidam com populações crescentes, exigindo mais produtos manufaturados. Isto torna imperativa a remoção de barreiras que atualmente impedem investimentos em eficiência energética.

Segundo Yumkella, o novo relatório é a principal contribuição da UNIDO para a iniciativa Energia Sustentável para Todos lançada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para alcançar três metas globais interligadas até 2030:
 
acesso universal a serviços energéticos modernos; 
 
a duplicação da eficiência energética; 
 
e a duplicação da cota de energia renovável na oferta de energia mundial.

DiárioNet

Via: Invertia.Terra

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Gerador portátil de hidrogênio produz energia limpa

Redação do Site Inovação Tecnológica

Do hidrogênio à eletricidade

Engenheiros norte-americanos apresentaram o protótipo de um "gerador" portátil de hidrogênio.


 
O objetivo de Ted Motyka e seus colegas do Laboratório Nacional Rio Savana é construir um gerador de eletricidade portátil alimentado a hidrogênio.

Para isso, o gerador de hidrogênio libera o gás a partir de um material sólido de armazenamento e usa o gás para alimentar uma célula a combustível, que produz a eletricidade.

"O objetivo é fornecer energia suficiente em um sistema que seja leve o bastante para ser carregado ou ser usado em um veículo aéreo não tripulado, além de outras aplicações onde o peso é um fator importante," disse Motyka.

Energia do hidrogênio

Há várias aplicações que poderiam tirar proveito de geradores capazes de fornecer uma energia específica acima dos 1.000 watts/hora por quilograma (Wh/kg) - para comparação, isto é cerca de 2 a 3 vezes mais do que as atuais baterias recarregáveis de íons de lítio.

O hidrogênio pode oferecer 33.000 Wh/kg, a maior energia específica dentre todos os combustíveis.

O problema é criar um mecanismo para armazenar o hidrogênio.

Como tanques sob pressão não se prestam ao serviço, a solução tem sido buscada no armazenamento sólido de hidrogênio - a molécula de hidrogênio é pequena demais, o que significa que a maioria dos materiais é permeável ao gás, além do que ele apenas se condensa em sua forma líquida a -252°C.

Hidreto de alumínio

Um dos materiais mais promissores, capazes de conter o gás em sua própria estrutura, é o alano, ou hidreto de alumínio (AlH3).

Embora o hidreto de alumínio não atenda às especificações necessárias para armazenar hidrogênio suficiente para alimentar um carro, os pesquisadores descobriram que ele é bom o bastante para geradores portáteis.

Ao contrário dos hidretos metálicos, o hidreto de alumínio pertence à classe dos materiais que armazenam o hidrogênio quimicamente.

Isso significa que, uma vez que todo o hidrogênio tenha sido retirado dele, o material precisa ser reprocessado - algo inadequado para um tanque de combustível de um carro, mas aceitável para um "cartucho" de combustível de um gerador portátil.

Uma das vantagens do alano é a sua capacidade de retenção de hidrogênio, que é muito elevada: ele pode reter duas vezes mais moléculas de hidrogênio por volume do que o hidrogênio líquido.

Protótipo de laboratório


Testes em escala de protótipo demonstraram que o gerador de hidrogênio funciona bem para atender às necessidades de uma célula a combustível de 150 watts.

Um "cartucho" com 240 gramas de alano alimentou a célula de combustível a hidrogênio continuamente por três horas.

O único impedimento atual para a construção de protótipos maiores é a disponibilidade do alano, um material que ainda não é produzido comercialmente, precisando ser sintetizado em laboratório.
 

Iluminação em áreas industrias deve oferecer eficiência e produtividade

Brasil - Reportagem publicada na revista Lumière Electric apresenta as principais características para alcançar o nível desejado de eficiência energética em sistemas de iluminação industriais
 
 
Brasil - Não apenas os setores comerciais e residenciais vêm sofrendo os efeitos da evolução tecnológica da iluminação. 
 
As indústrias de todos os portes e segmentos também estão passando por esse processo. 
 
A busca por sistemas de iluminação que possam reduzir o consumo de energia e oferecer mais luminosidade está presente nos planos de muitas empresas. 
 
Mas, para obter um resultado satisfatório, é preciso ter um amplo projeto luminotécnico, que deve oferecer conforto e economia levando em consideração o tipo de atividade exercida na indústria em questão.

Em reportagem publicada na revista Lumière Electric, na edição de novembro, é possível saber qual o grau de luminância ideal para cada tipo de atividade industrial. 
 
E como não apenas um bom projeto garante o resultado esperado, mas também o tipo de equipamento utilizado, a reportagem apresenta ainda os diferentes tipos de lâmpadas disponíveis no mercado e as principais diferenças entre elas.
Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
Revista_Lumière_Electric_11.2011_Iluminação_industrial.pdf
 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Abilux discute NCM para lâmpadas LED

Para auxiliar o governo brasileiro quanto à classificação e controle da comercialização de produtos que contenham LEDs, foi formado, por alguns associados da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), um Grupo de Trabalho (GT) voltado para estudos de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), isto é, o código nacional de mercadoria que determina valores como do percentual do imposto de importação, de componentes e produtos com aplicação desta nova fonte de luz. 


A finalidade do grupo é promover reuniões periódicas a respeito deste assunto para regulamentar a circulação de lâmpadas LED no Brasil. 

Face à importância de instituir um padrão de NCM para este tipo de produto comercializado no País – o que ainda é inexistente por conta de a fabricação ainda ser feita no exterior –, além de dar continuidade às ações que já estão em andamento, será realizada uma reunião no dia 12 de janeiro, às 13h30, na sede da Abilux, em São Paulo (SP). 

A participação tanto no grupo como no encontro é aberta a todos os associados interessados em contribuir para o desenvolvimento e implementação das medidas necessárias.

Fonte: Da Redação www.portallumiere.com.br

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Energia inteligente

Na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que, desde março de 2008, foram investidos R$ 2,4 bilhões em 914 projetos de eficiência energética, pelas empresas concessionárias. 
 
 
Este investimento permitiu uma poupança de cerca de 2 TWh/ano de energia elétrica, o que corresponde, aproximadamente, ao consumo anual de uma cidade com mais de um milhão de unidades consumidoras.

Os programas de eficiência energética representam pelo menos 0,5% da receita líquida das distribuidoras de energia elétrica, que são aplicados em projetos de eficientização de iluminação pública e semafórica, de aquecimento de água com energia solar, substituindo a utilização de chuveiro elétrico, de troca de eletrodomésticos por modelos energeticamente eficientes, de substituição de lâmpadas por lâmpadas eficientes, entre muitos outros.

Este esforço de poupança de energia traduz-se em menores contas de luz e menores necessidades de investimento em expansão do parque gerador.
 
É, assim, um investimento produtivo que beneficia tanto o cliente, como a sociedade, o meio ambiente e, indiretamente, as empresas concessionárias.

No mesmo dia em que se souberam os valores consolidados dos Programas de Eficiência Energética, soube-se também que o consumidor brasileiro pagou R$ 63,5 bilhões em tributos e encargos na conta de luz, em 2011. Este valor é um recorde absoluto, segundo o Instituto Acende Brasil. 
 
O montante equivale a uma carga tributária de 45,08% sobre tudo o que o setor elétrico arrecada. Ou seja, para cada R$ 100 pagos na conta de luz, em média, R$ 45,08 são impostos e contribuições. Para termos a noção da relevância desta carga tributária, em três anos, a arrecadação cresceu R$ 17,3 bilhões, valor que é comparável ao que o setor elétrico investe por ano em geração, transmissão e distribuição. 
 
Ou seja, se por um lado se contribui para uma redução da conta da luz através da eficiência energética, por outro, a elevada carga tributária que incide na eletricidade asfixia as empresas do setor e o consumidor.

Algumas empresas distribuidoras já começaram a desenvolver projetos de redes de distribuição inteligentes (as chamadas smart grids). Estes projetos abrem o caminho para um novo paradigma de distribuição de energia elétrica, com menores custos e maior eficiência, tanto para as empresas como para o cliente. 
 
Já existem casos de sucesso na instalação destas tecnologias, como se passa atualmente na cidade de Évora, em Portugal, com o projeto InovCity, e que está sendo replicado na cidade de Aparecida, em São Paulo, pela EDP Bandeirante.

No entanto, abrir as portas à era da energia inteligente requer um investimento inicial para a modernização e automação das redes e para a instalação de medição inteligente. Este investimento reformador exige, para além de um enquadramento regulatório específico, espaço para acomodar a respectiva remuneração nas tarifas de eletricidade. 
 
Por isso, uma reforma tributária, que se traduza numa redução dos tributos e encargos na conta de luz, com correspondente agravamento de outros impostos, afigura-se como um passo indispensável para a modernização do setor elétrico brasileiro e para a chegada de uma “energia mais inteligente”.


Miguel Setas é vice-presidente de distribuição e inovação da EDP no Brasil.

Fonte: Brasil Econômico
Autor: Miguel Setas

IEE-USP terá curso de gestão ambiental em energia

Inscrições podem ser feitas até 20 de janeiro; aulas começam em março

Da redação
 
Crédito: gettyimages

O Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE-USP) abriu inscrições para uma especialização em Gestão Ambiental de Negócios no Setor Energético. 
Segundo o IEE, o curso pretende abordar todas as áreas do conhecimento que envolvam os conceitos de gestão ambiental no setor de geração de energia - desde os aspectos técnicos e legais até os comerciais e organizacionais.

O curso é recomendado a profissionais graduados em qualquer área, desde que exerçam funções executivas em empresas privadas, públicas ou prestadoras de serviço dos setores energéticos.

As aulas, que começam em março de 2012, serão ministradas às segundas e terças, das 19h30 às 22h30 no IEE/USP, em São Paulo. Serão 15 meses de aulas presenciais e seis meses para elaboração da monografia. Haverá também a realização de seminário temático em uma quarta-feira mensalmente (informação da data específica é fornecida ao longo do curso).

O instituto recebe as inscrições até 20 de janeiro pelo 
email latosensu@iee.usp.br ou pelos telefones 11 3091-2649 e 3091-2652. 
Mais informações www.latosensu@iee.usp.br.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

JR Hotel está operando em Ribeirão Preto

O empreendimento veio para incrementar a estrutura hoteleira de um dos principais pólos de turismo de negócios do país



Com investimento de R$ 15 milhões e a geração de 30 empregos diretos, o JR Hotel já entrou em operação na esquina das Ruas Campos Salles com Saldanha Marinho, na região central de Ribeirão Preto (SP). 

Esta é a terceira unidade de uma rede que já conta com hotéis em Marília e Presidente Prudente, todos no interiorpaulista.

Os 89 apartamentos (UH) do JR Hotel Ribeirão Preto estão distribuídos em doze andares, sendo individuais, duplos, triplos, de casal e também suítes especiais com hidromassagem. Todos estão equipados com aparelhos de ar condicionado, televisores LCD, frigobar abastecido, secadores de cabelos e acesso gratuito à internet (cabo e sem fio). 

Além disso, haverá uma área especial para atender o público feminino. Outro diferencial é o espaço Fitness Center totalmente equipado com aparelhos modernos e vista panorâmica do centro da cidade.

O JR Hotel Ribeirão Preto foi construído conforme normas ambientais que prevêem sistema de aquecimento com energia captada por meio de painéis solares, sistema inteligente de controle do consumo de energia nos quartos, corredores e elevadores, gerador central, entre outros itens. 

O empreendimento também segue padrões de segurança com escadas pressurizadas, sistema anti-incêndio inteligente e câmeras de monitoramento.

Corporativo - Na segunda etapa da operação, prevista para daqui a 30 dias, o JR Hotel passará a contar com três salas de eventos totalmente equipadas para convenções, palestras, seminários e reuniões de negócios.

“A cidade recebe muitos turistas de negócios que participam de feiras e reuniões, profissionais que vêm paracursos, congressos e também estudantes em fase de vestibular. 

Além disso, precisamos pensar em 2014, quando teremos a Copa do Mundo no Brasil, sem contar os grandes eventos que já acontecem na região, como as feiras de agronegócios, micaretas, entre outros”, explica José Carlos Guimarães Alvim, diretor-proprietário do JR Hotel Ribeirão Preto.

Homenagens - “Geralmente, nos hotéis, os locais destinados para a realização de eventos ou reuniões sempre têm um nome como identificação. No caso das salas de eventos do JR Hotel, a ideia é homenagear as cidades onde já estamos presentes, portanto, o nome das salas serão Marília, Presidente Prudente e, agora, também Ribeirão Preto”, afirma Adriana Mantese Gáspari, gerente do hotel.

Localização privilegiada - A região central de Ribeirão Preto vive atualmente um excelente momento, pois passa por reformas anti-enchentes e revitalizações. O JR Hotel Ribeirão Preto também veio para colaborar diretamente com a melhoria da infra-estrutura nesse setor da cidade. 

Os hóspedes, além do fácil acesso, poderão contar com uma bela vista do Parque Maurilio Biagi, da Catedral Metropolitana e de diversos prédios históricos da cidade.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Conceitos de sistemas modulares aumentam a flexibilidade e reduzem custos

A indústria automobilística acelera com força total para sair da recente crise financeira. A demanda mundial por veículos está aumentando, como se pode constatar tanto no número de produção, como também nas estatísticas de registro de aquisição de veículos. 
 
Consequentemente aumenta também o interesse dos fabricantes de automóveis em investir. Novas plantas de pintura são planejadas e construídas, tornando a tendência mais evidente. Cada vez mais OEMs focam a eficiência energética e de material, juntamente com processos de pintura compactos e conceitos flexíveis de automação.

Seria exigir muito, que uma planta de pintura, ofereça grande flexibilidade, que seja particularmente compacta e garanta um alto nível de eficiência energética e de material? Seria possível a pintura de carros de passeio, vans e cabines de caminhão, com as mais diferentes quantidades de peças em uma mesma planta de pintura? O que à primeira vista parece ser utopia, está sendo realizado no momento em Nanchang, na China.

O sortimento de produto a ser pintado e a capacidade são os dois primeiros fatores a serem considerados no início de todo planejamento de uma planta de pintura. Neste caso, trata-se de um utilitário esportivo (SUV - Sport Utility Vehicle) com quatro tipos de modelos, 26 unidades por hora e 15 metros quadrados de superfície externa a ser pintada. Além disso, uma perua com 20 tipos de modelos diferentes, 30 unidades por hora e uma superfície externa a ser pintada de 20 e 40 metros quadrados. 
 
Neste tipo de veículo a pintura interior também deve ocorrer de forma automatizada, o que; em uma perua; significa também que o compartimento de carga com sua enorme superfície tem que ser considerado. Sem esquecer a cabine de caminhão com outras 2 a 3 unidades por hora e com uma superfície aproximadamente do mesmo tamanho da van. Rapidamente se torna claro que esta enorme variedade de modelos não pode ser processada em uma única linha. A divisão da linha é necessária também por razões de capacidade. Como então deve ser o conceito de construção da planta?




O layout padrão de uma planta de pintura se baseia em uma linha de pintura sequencial-Os veículos passam por ela continuamente ou por ciclo. Em cada estação é feita apenas uma parte de todo o processo de pintura. Em princípio, há também a possibilidade de incorporar paralelamente estações de pintura separadas e implementar um conceito chamado “conceito-box”. 
 
A principal característica deste conceito é executar o maior volume de produção possível, ou se não, até mesmo para realizar a produção completa em uma só estação. Em uma análise mais profunda, ambos os conceitos trazem benefícios muito específicos. Enquanto a tradicional linha de pintura é adequada especialmente para alta produção com pequena diversidade de modelos; o “conceito-box” por sua vez oferece uma solução flexível para uma ampla variedade de produtos.



Voltando à tarefa específica. Para a perua o “conceito-box” parece ser a solução mais barata-Entretanto, como deve ser realmente o layout? Neste ponto, entra em questão o processo de pintura. Deve ser empregado um processo chamado “3wet”. “3wet” significa nada mais nada menos que todas as três aplicações, ou seja, o primer, a pintura de base e o verniz são feitas consecutivamente, sem secagem intermediária. Somente após a última aplicação de tinta é que toda a camada é curada em uma estufa. 
 
Um processo compacto, que neste caso pode proporcionar um efeito especialmente vantajoso. Com isso o layout da planta pode ser esboçado. As peruas passam primeiramente através de uma estação de limpeza. Em seguida, ocorre a aplicação do primer na superfície exterior, neste caso, da mesma forma através de uma estação. 
 
Em seguida são distribuídas nos boxes individuais. Em cada box é executada a aplicação completa, interior e exterior, da pintura de base e do verniz. Todos os boxes podem ser operados com um tempo de ciclo variável, adaptável à respectiva tarefa de pintura a ser efetuada. Assim, são necessários apenas três boxes para a capacidade estipulada de 32 veículos por hora. Um quarto box, para um futuro aumento da capacidade, pode ser facilmente integrado no layout.

Será que com o conceito descrito foram encontradas as soluções mais apropriadas? Para responder a esta questão quantitativa, é projetado um conceito linear para a mesma tarefa, com as mesmas condições. As duas primeiras estações, de limpeza e de aplicação do primer, são idênticas ao conceito-box. Depois segue uma série de zonas que operam em modo “stop & go”. A perua é pintada de forma contínua primeira dentro, depois fora, com a respectiva aplicação de base e de verniz. Rapidamente se percebe uma limitação. O número de estações necessárias é determinado pelo maior veículo. Neste caso, por uma perua com 40 metros quadrados de superfície externa e que corresponde a 11% da produção total. 
 
Isso significa: Para uma grande parte dos veículos pequenos uma planta simples é demasiadamente grande. O comprimento da planta, baseado no sistema de separação de overspray de tinta, é nitidamente maior, com isso, também maior é o consumo de energia. O número de robôs é maior e assim, também maior é a perda de tinta, no processo de troca de cor. A comparação concreta confirma o pressuposto: o “conceito-box” oferece para este caso, uma solução com um investimento reduzido e com custos operacionais menores.

Resta ainda a pergunta pelo conceito para a pintura de carro de passeio. O conceito-box ou o linear? Com quatro tipos de modelos, a variedade fica dentro dos limites. O escopo de pintura e o número das etapas de processo são semelhantes em todos os modelos. A pintura interior deve ocorrer manualmente. A solução mais favorável recomendada neste caso é o conceito linear de simples construção: fluxo contínuo e robôs de pintura fixos de seis eixos.



Um conceito-box modular traz também vantagens, se a planta for planejada para pequenos números de peças. Neste caso podem ser combinadas pinturas interior e exterior em uma única zona. Nos processos pintura de acabamento com tintas solúveis em água e vernizes à base de solventes orgânicos, seriam suficientes duas estações consecutivas de aplicação, separadas com uma estação de secagem intermediária. 
 
Com tempo de ciclo suficiente, todo o processo de pintura pode ser efetuado com apenas dois robôs de pintura por zona. Aqui também as vantagens são óbvias: redução pela metade da zona de pintura, do número de robôs, dos custos de energia, das perdas de tinta na mudança de cor. Pré-requisitos para isso é um atomizador compacto e eficiente que permite, em maior área, um diâmetro variável do jato de spray, que pode ser empregado, tanto na pintura interior, quanto na pintura exterior. Tais conceitos inovadores de pintura já estão sendo recentemente empregados. Eles podem ser vistos em fabricantes de renome de automóveis de luxo - na Alemanha, não na China.



Voltando a tarefa inicial apresentada: projetar uma planta de pintura altamente flexível e eficiente para um sortimento de produtos extremamente amplo. A solução ideal: dois layouts diferentes interligados sob um mesmo teto. Um conceito-box para os veículos comerciais com um número elevado de diferentes modelos e um conceito linear para os automóveis de passageiros com uma diversidade relativamente pequena de modelos. Ambas as abordagens se complementam perfeitamente.
 
[Fontes: Schumacher, H.: Modular Paint Box Concepts („Modshops“) in Comparison to Conventional Sequential Paint Lines. SURCAR, June/July 2011. Schumacher, H., Svejda, P.: Process Chain “Painted Car Body”. Strategies in Car Body Engineering 2011. Bad Nauheim, March 2011. Svejda, P.: Mehr Leistung bei geringerer Komplexität. JOT 3, 2010].

Grupo Dürr-A Dürr é um grupo de engenharia de máquinas e instalações industriais, que ocupa posição de liderança mundial em seu campo de atividade. Cerca de 80% de suas transações comerciais são realizadas em negócios com a indústria automotiva. Além disso, a Dürr abastece a indústria aeronáutica, a indústria mecânica e a indústria química e farmacêutica com tecnologia inovadora nas áreas de produção e meio ambiente. 
 
O Grupo Dürr atua no mercado em três áreas empresariais: Na área de Sistemas de Pintura e Montagem Final, oferece tecnologia de produção e pintura; principalmente para carrocerias de automóveis; na área de Máquinas e Sistemas de Medição e Processos, fornece equipamentos e sistemas, que são aplicados entre outros na fabricação de motores e de caixas de transmissão e na montagem final de veículos e na área de Sistemas de Tecnologia de Lavagem, o Grupo se ocupa com processos para o aperfeiçoamento da eficiência energética e da purificação do ar. A Dürr está presente em 49 localidades, situadas em 22 países. No ano de 2011 o Grupo, com cerca de 6.700 funcionários, espera alcançar um volume de vendas de 1,8 bilhão de Euros. [www.durr.com].

Perfil-A Dürr Brasil Ltda., fundada em 1964, oferece soluções completas de sistemas turnkey, assim como serviços de expansão e de modernização para a indústria automotiva na América do Sul. Além disso, como parte integrante do Grupo internacional Dürr, ela oferece seu completo e inovativo programa de produtos neste Continente.
 
Por: Dr. Eng. Pavel Svejda, Dürr Systems GmbH|Bietigheim-Bissingen|Tel.: + 49 (0)7142 78 2290|E-mail: pavel.svejda@durr.com [www.durr.com]
 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A evolução das lâmpadas

Brasil - Artigo publicado na revista Eletricidade Moderna, edição de novembro, analisa atual mercado de lâmpadas incandescentes e as medidas que possivelmente as extinguirão num futuro próximo
 
 
Brasil - Para substituir as tradicionais lâmpadas incandescentes convencionais, as lâmpadas fluorescentes compactas e as incandescentes halógenas têm sido vistas como alternativas. 
 
Uma diretiva na União Europeia determina que gradativamente até 2012, e depois até 2016, apenas lâmpadas da classe de energia C com filamentos para tensão de rede sejam comercializadas. 
 
As atuais lâmpadas incandescentes e e halógenas não mais receberão a marca de conformidade além de estarem sujeitas à proibição ao fabricante ou importador.

Outras diversas regras se aplicam ao consumo de lâmpadas incandescentes. E como as novas lâmpadas halógenas com enchimento de xenônio são cerca de 30% mais econômicas, a substituição das lâmpadas incandescentes por outros tipos correspondentes é iminente. 
 
Um artigo publicado na revista Eletricidade Moderna, na edição de novembro, analisa as lâmpadas incandescentes halógenas, tanto do ponto de vista técnico quanto no contexto da experiência com o modelo de substituição gradativa atualmente em curso no Peru, e traça um possível cenário para além de 2016.
Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
Revista_Eletricidade_Moderna_11.2011_Avanços_lâmpadas.pdf
 

Projetos de eficiência energética geram economia de 2,06 milhões de MWh/ano, diz Aneel

Da Redação com Agências
 
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (3) que os projetos de eficiência energética geraram uma economia de 2,06 milhões de MWh/ano. 
 
 
Segundo Aneel, de março de 2008 a dezembro de 2011, foram 914 projetos de eficiência energética apresentados pelas concessionárias, com investimentos da ordem de R$ 2,4 bilhões. Esses projetos envolvem iniciativas relacionadas ao aquecimento solar, à gestão energética municipal, à co-geração, entre outros.

Considerando o consumo médio de 150 kWh/mês por unidade consumidora, a economia obtida com os projetos equivale ao consumo de 1 milhão de unidades consumidores por ano. 
 
Além disso, a execução dos projetos possibilitou a redução da demanda no horário de ponta (entre 18h e 21h) da ordem de 705,8 mil quilowatts (kW), o que contribui para reduzir a necessidade de investimentos na expansão da oferta.

No mesmo período, também foram realizadas substituições ou implantação de equipamentos para combater o desperdício de energia. 
 
Entre os valores realizados e previstos destaca-se a troca de mais de 600 mil geladeiras, além da distribuição de mais de 16 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.

As distribuidoras (concessionárias ou permissionárias) devem aplicar, anualmente, no mínimo 0,5% de sua receita operacional líquida em ações que tenham por objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica. 
 
A obrigação está prevista nos contratos de concessão e permissão assinados pelas distribuidoras e na Lei Nº 9.991/2000, consistindo no Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição (PEE).

PB

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Energia Verde: bom exemplo de eficiência energética

Brasil - Com um investimento de R$ 20 milhões desde 2009, programa das concessionárias do grupo Neoenergia incentiva redução do consumo de energia elétrica em prol do meio ambiente

 
Júlio Santos, para o Procel Info

Brasil - Quem olha os números gerados até agora pelo Projeto Energia Verde, implementado pelo grupo Neoenergia por meio de suas três distribuidoras de energia elétrica no Nordeste, não tem dúvidas de que a ideia vem dando muito certo. 
 
O projeto contabiliza um total de 19.629 inscritos, com a troca realizada de 19.889 aparelhos eletrodomésticos, entre televisão, refrigerador, ar-condicionado e freezer, além de lâmpadas. O resultado traz um bom reconhecimento, como mostram os quatro prêmios recebidos.

O Projeto Energia Verde, que contabiliza investimento de R$ 20 milhões desde 2009, é uma oportunidade para o consumidor da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) reduzir o consumo de energia em prol do meio ambiente. 
 
O projeto, desenvolvido de forma cooperada pelas três distribuidoras do grupo Neoenergia, faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com uma contribuição mensal no valor de R$ 3, R$ 5 ou R$ 7 debitado na conta de energia em 12 meses, o cliente tem direito a adquirir um bônus na compra de condicionador de ar, refrigerador, TV ou freezer certificado com o Selo Procel de Economia de Energia. A iniciativa disponibiliza também seis lâmpadas fluorescentes compactas de 15 watts.

O projeto envolve ainda a troca do equipamento antigo pelo novo. "O programa foi influenciado por um projeto similar da Pacific Gas and Company, distribuidora de energia da Califórnia, Estados Unidos, que incentiva doações para o reflorestamento na conta de energia (apoiavam a Climate Change). 
 
Nós resolvemos fazer um projeto similar, mas com bônus para quem trocasse o eletrodoméstico antigo por um novo com Selo Procel", conta Ana Christina Romano Mascarenhas, assessora de Eficiência Energética da Neoenergia. Segundo o programa, o aparelho antigo é entregue para que a concessionária faça o descarte apropriado.  

Na primeira etapa do Projeto Energia Verde, 9.467 consumidores foram inscritos e aconteceu a troca de 10.384 equipamentos, incluindo refrigerador, ar-condicionado, freezer e lâmpadas. O programa, na segunda etapa, contabilizou a troca de 9.505 equipamentos e registrou 10.162 clientes inscritos. As duas etapas já somam 172 mil lâmpadas, 14.936 refrigeradores, 2.416 TVs, 2.009 aparelhos de ar condicionado e 528 freezers.

"Nós resolvemos fazer um projeto similar ao da Pacific Gas and Company, mas com bônus para quem trocasse o eletrodoméstico antigo por um novo com Selo Procel", conta Ana Christina Romano Mascarenhas

"Em 2011, incluimos TV de tela plana substituindo as TVs de tubo", destaca Ana Mascarenhas. Hoje, o Projeto Energia Verde tem como parceiros as redes Megazine Luiza, Insinuante e Eletro Shopping. 
 
"O programa sempre busca novos parceiros", afirma a assessora de Eficiência Energética da Neoenergia. Ela destaca ainda os prêmios já recebidos: como o da FIEB 2011, da Federação das Indústrias do Estado da Bahia; do Instituto Chico Mendes; o Top Social - ADVB; e o do Instituto Mais 2010.

Parte dos recursos arrecadados tem como destino instituições que trabalham com a proteção de regiões de Mata Atlântica nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Este trabalho de replantio é uma forma de compensar as emissões de CO2 para o meio ambiente. 
 
Até novembro deste ano, a iniciativa arrecadou R$ 1,109 milhão para instituições que fazem reflorestamento em áreas de Mata Atlântica. Nos sites das distribuidoras, o consumidor pode usar a calculadora de CO2 para saber, em função do consumo de energia, quantas árvores são necessárias para compensar as suas emissões.

Para participar do programa, a unidade consumidora residencial precisa atender aos seguintes requisitos: ter consumo médio nos últimos três meses acima ou igual a 100 kWh/mês; contar com fornecimento regular de energia; e não ser participante de outro projeto de eficientização de uma das distribuidoras de energia do grupo Neoenergia, como o Nova Geladeira ou Doação de Geladeira.

O cliente, para participar do projeto, precisa assinar contrato com a Celpe, Cosern ou Coelba mediante apresentação de cópia da identidade, CPF e cópia da última conta de energia paga, nos locais de inscrição indicados pelas empresas.