Engenheiro explica a diferença entre elas e indica a fluorescente para diminuir gastos
por Ana Flora Toledo
É o que explica o professor do curso de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI) Reinaldo Lopes. “Uma lâmpada de 100 W ligada por uma hora, equivale a 100 Wh de consumo. Ligada durante dez horas por dia, equivale a 1 kWh. Portanto, em 30 dias temos 30 kWh, que a R$0,35/kWh, gera um gasto de R$10,50. Pensando que isso é somente com uma lâmpada, é possível dimensionar o gasto absurdo todo mês”, alerta.
Segundo o especialista, as mais indicadas são as fluorescentes. Entenda por quê:
Incandescentes - Produzem luz pela passagem da corrente elétrica em um condutor muito fino que se incandesce (daí o nome) e emite luz e calor na proporção de 10% de luz e 90% de calor (radiação infravermelha), por isso gastam muita energia. A vantagem é a reprodução de cor ideal, que dá sensação de ambiente aconchegante. A desvantagem é o grande desperdício de energia, além de possuir vida útil muito curta (1000 h). No Brasil as incandescentes deixarão de ser fabricadas gradativamente, começando com as de grande potência (200 W, 150 W).
Halógenas - São uma incandescente melhorada, com a vantagem de ter uma vida útil dobrada se comparada com a normal, além de existir lâmpadas de grande potencia e tamanho pequeno. Para uso residencial existem as lâmpadas dicroicas (55 W e 35 W), que são uma halógena com um refletor acoplado que elimina o calor da área iluminada.
LED - A tecnologia LED (diodo emissor de luz em inglês) é bastante recente e cada dia se apresentam novidades. Possuem baixíssimo consumo (3 W em media), porém com custo inicial ainda muito alto, inviabilizando o seu uso em instalações residenciais mais simples.
Fluorescentes - Funcionam de maneira diferente das incandescentes, baseando-se no principio da radiação ultravioleta que provocam fluorescência na pintura interna do tubo de vidro, emitindo luz. Conforme a pintura interna dessas lâmpadas a cor da luz pode variar (desde o branco intenso até a luz negra).
Utilizam reator para o seu funcionamento, o que aumenta o custo. Existem diversas tecnologias modernas (modelos T5 ou T8) que produzem lâmpadas com eficiência luminosa cada vez maior e tamanho menor, porém com custo elevado. Contudo, mesmo assim, o custo/beneficio dessas lâmpadas ainda é maior.
Uma solução mais adequada é a utilização das lâmpadas fluorescentes compactas ou lâmpadas eletrônicas, de baixo consumo (9, 13, 20 e 23 W) e luminosidade boa podendo ser encontrada com luz branca ou amarela.
Estas lâmpadas possuem Fator de Potencia baixo (+/- 0,4), fazendo com que uma lâmpada de potencia 23 W (equivalente a uma potencia de 100 W incandescente) consuma uma potencia de 23/0,4 W, ou seja, 57,5 W. “Essas lâmpadas compactas de 23 W equivalem em energia luminosa a uma lâmpada de 100 W, gerando uma economia de 42,5 %”, orienta o engenheiro Reinaldo Lopes.
Utilizam reator para o seu funcionamento, o que aumenta o custo. Existem diversas tecnologias modernas (modelos T5 ou T8) que produzem lâmpadas com eficiência luminosa cada vez maior e tamanho menor, porém com custo elevado. Contudo, mesmo assim, o custo/beneficio dessas lâmpadas ainda é maior.
Uma solução mais adequada é a utilização das lâmpadas fluorescentes compactas ou lâmpadas eletrônicas, de baixo consumo (9, 13, 20 e 23 W) e luminosidade boa podendo ser encontrada com luz branca ou amarela.
Estas lâmpadas possuem Fator de Potencia baixo (+/- 0,4), fazendo com que uma lâmpada de potencia 23 W (equivalente a uma potencia de 100 W incandescente) consuma uma potencia de 23/0,4 W, ou seja, 57,5 W. “Essas lâmpadas compactas de 23 W equivalem em energia luminosa a uma lâmpada de 100 W, gerando uma economia de 42,5 %”, orienta o engenheiro Reinaldo Lopes.
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