quinta-feira, 28 de março de 2013

Projeto Furnas Educa, uma abordagem divertida sobre conservação de energia

Projeto Furnas Educa - Eficiência Energética ensina de forma divertida a importância da conservação de energia e atrai cerca de 47 mil pessoas




Brenno Marques, para o Procel Info

Brasil – Para conseguir a atenção dos mais novos, cada vez mais inseridos no mundo digital, para os problemas do desperdício de energia, Furnas, subsidiária da Eletrobras para geração e transmissão de energia, lançou um projeto um pouco diferente das demais iniciativas que possuem esse fim. 

Para o departamento de Comunicação Social de Furnas, as novas tecnologias são estratégicas para a conscientização da sociedade quanto ao consumo eficiente de água e energia. 

“Furnas vem utilizando várias tecnologias como instrumento de disseminação de informações institucionais, por meio de games, aplicativos para telefone celular, tablets e outras plataformas. Dessa forma podemos fazer com que a mensagem da Eletrobras Procel chegue ao público de forma lúdica e interativa”, disse a assessoria.

Com foco na educação infantil e juvenil e desenvolvido até o momento em três grandes shoppings do estado do Rio de Janeiro, o projeto Furnas Educa – Eficiência Energética foi apresentado em um estande onde monitores utilizaram dois jogos interativos para ensinar as pessoas como a energia é gerada a partir d’água.

Pensado inicialmente com foco nas crianças, os games criados pela empresa despertaram também o interesse do público mais velho. O objetivo é ajudar Furnas a gerar energia de forma eficiente. 

Em um dos jogos, enquanto o primeiro jogador utiliza um tablet para mirar e destruir as nuvens que passam pela tela, fazendo assim chover e, consequentemente, aumentando o nível da represa da hidrelétrica, seu parceiro deve se concentrar no segundo jogo, que consiste em apagar as luzes que acendem na cidade representada numa das paredes do estande, economizando energia.

Durante a brincadeira, além da parte prática, os participantes recebem diversas dicas de como reduzir o consumo de energia elétrica, como: Apagar a luz ao sair do quarto, evitar banho quente muito demorado, trocar lâmpadas incandescentes por fluorescentes, só deixar a lâmpada acesa quando realmente for necessário, entre outras. 

A ideia é fazer as crianças assimilarem esses costumes e levarem para suas rotinas em casa. Muitas já chegam lá com a consciência que se deve evitar o desperdício de consumo de energia elétrica.

“Se somarmos as pessoas que frequentam o estande, ultrapassamos a marca de cem mil pessoas que recebem informações sobre o consumo eficiente de energia elétrica”.

A ideia era de montar o estande em locais de grande circulação de pessoas e que reúnem público de todas as idades e diferentes classes sociais. O departamento comenta ainda que a escolha dos três shoppings foi realizada em função de sua importância para a cobertura de áreas estratégicas da região metropolitana do Rio de Janeiro, como Barra da Tijuca na Zona Oeste, Zona Norte e Niterói e São Gonçalo. 

O primeiro shopping a receber o projeto foi o Via Parque, dos dias 1 a 15 de dezembro de 2012. Durante o período em que foi desenvolvida, a iniciativa atraiu um número estimado de 12 mil crianças e adolescentes. O segundo shopping visitado pelo estande foi o maior da Zona Norte. 

A ação no Norte Shopping recebeu cerca de 20 mil pessoas, entre adultos, jovens e crianças. No local, após participarem das brincadeiras e da conscientização, as crianças participantes foram presenteadas com bonecos ecológicos, garrafinhas de água e pastas com caderno e caneta. Também há no local a distribuição de balão de gás. 

No Plaza Shopping, em Niterói, e último shopping da iniciativa de Furnas, a empresa estima que 19,5 mil pessoas passaram pelo local.

Em uma visão geral, Furnas, que gera energia limpa e renovável e promove ações para um mundo sustentável, acredita que atingiu o objetivo do projeto. O jogo interativo, em três edições despertou o interesse de cerca de 47 mil jogadores entre crianças e adultos, amplificando a mensagem contra o desperdício de energia. 

“Se somarmos as pessoas que frequentam o estande, ultrapassamos a marca de cem mil pessoas que recebem informações sobre o consumo eficiente de energia elétrica”, disse o gerente de comunicação de Furnas Leandro Rosa. Até o final de abril, a subsidiária da Eletrobras lançará um novo projeto interativo para dispositivos como tablets e smartphones. 

O nome do projeto será “Lar de Energia Eficiente”. Nele, os usuários poderão simular o consumo de equipamentos e eletrodomésticos em suas casas.

Selo Green Building agora certifica residências no Brasil

Nove casas em três regiões brasileiras serão certificadas em dezembro

Da redação



sxc.hu



















Em dezembro de 2013, o Green Building Council Brasil deverá certificar as primeiras construções residenciais produzidas dentro do conceito de habitação sustentável, que garante que seu processo e materiais construtivos respeitam o meio ambiente e promovem a economia e preservação de recursos naturais, além de um ambiente saudável para seus usuários.


Foram nove os projetos escolhidos pelo GBC-Brasil em três regiões do País, com portes e métodos construtivos distintos. Até novembro todas as casas deverão ser concluídas para avaliação final da organização e emissão do selo Casa Sustentável. 



A previsão é que em janeiro/2014 a entidade já tenha consolidado o modelo a ser seguido pelo mercado da construção e aberto inscrições para novos projetos que queiram se certificar.


O GBC Brasil lançou, há 5 anos, o selo para edifícios comerciais pautado nas regras LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). 


Desde então, 87 edificações receberam a certificação da entidade americana e 667 projetos foram registrados para serem analisados. 

Os números colocam o Brasil no 4º lugar no ranking mundial de construções verdes, atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China.

Os nove projetos-piloto do Green Buildind Brasil:
• Green Loft - São Roque/SP
• Casa da Chapada – Chapada dos Guimarães/MT
• Casa Madagascar – Brasília/DF
• Catuçaba Ecovila – São Luiz do Paraitinga/SP
• Casas Doke – Sumaré/SP
• Residência Hilgert Silveria – Viamão/RS
• Residência Sustentável – Brasília/DF
• Apartamento Sustentável – São Paulo/SP
• Vila Maresias – São Sebastião/SP

terça-feira, 19 de março de 2013

Weg, de Jaraguá do Sul, abre as portas e mostra suas atividades inovadoras

Por duas vezes seguidas, em 2011 e em 2012, a Weg, de Jaraguá do Sul, foi considerada uma das três empresas mais inovadoras do Brasil pelo principal reconhecimento nacional da área, o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).




No ano passado, o processo de gestão em inovação da empresa ficou atrás somente do da Embraer e da Natura. "Inovação não é para gênios, exige determinação, trabalho sistemático e organizado e, acima de tudo, coragem para assumir riscos", explica o gerente do departamento de pesquisa e inovação tecnológica da Weg Motores, Sebastião Lauro Nau.

A Weg tem filiais no exterior, mas inovar é um papel da empresa no Brasil, onde fica a matriz. O processo ocorre de forma descentralizada entre as cinco unidades de negócios: motores, energia, automação, transmissão/distribuição e tintas.

O índice que mede o grau de inovação de cada unidade está associado ao faturamento. Em primeiro lugar está a Weg Motores, o negócio mais consolidado do grupo, onde cerca de 90% do faturamento advêm de produtos lançados nos últimos cinco anos.

— Isto significa mudar tudo em poucos anos, com produtos novos ou que receberam aperfeiçoamentos —, explica Sebastião. Em todo o grupo, os produtos lançados nos últimos cinco anos correspondem a 63% do faturamento.

O investimento em pesquisa e desenvolvimento está acima da média do País. O percentual varia historicamente de 2,5% a 3% do faturamento da Weg. Em 2011, o grupo investiu 2,6%, ou R$ 135 milhões, e o Brasil aplicou nessa área 1% do conjunto de riquezas, medido pelo produto interno bruto (PIB).

— Se a companhia acredita que inovar é fundamental para alcançar o sucesso no negócio, ela não vai desistir de desenvolver a inovação, mesmo em momentos difíceis —, diz o gerente.

Os segredos de um celeiro de inovações

Para a Weg, o processo de inovação faz parte da rotina. As novas ideias desenvolvidas na multinacional de Jaraguá do Sul são, na maioria, incrementais, ou seja, para o aperfeiçoamento dos produtos.

O planejamento tecnológico serve como ponto de partida ao definir o foco de inovações, que pode ter como objetivo baixar ruído e vibração dos produtos para níveis inferiores aos da exigência legal e aos da concorrência; reduzir ou reciclar matéria-prima; aumentar a eficiência energética dos produtos; e diminuir a emissão de CO2.

No Brasil, cerca de 75% da matriz energética é hidráulica, mas a emissão de CO2 ganha importância em outros países, como Estados Unidos, China e Índia, onde predominam as termelétricas a carvão e óleo, mais poluentes, segundo explica o gerente do departamento de pesquisa e inovação tecnológica da Weg Motores, Sebastião Lauro Nau.

Se o produto apresentar baixo consumo de energia, menor será a necessidade de geração do recurso das termelétricas. Internacionalmente, é um importante fator de competitividade. Como o market share no Brasil já é de cerca de 75%, a empresa busca crescer no exterior. O direcionamento da inovação, portanto, está ligado à estratégia de negócio.

Porta de entrada

Mercado, tecnologias, meio ambiente e comportamento do consumidor mudam de cenário rapidamente. Para tomar conhecimento do presente e antecipar o futuro, a Weg mantém canais de entrada de informação. Um deles é a reunião anual do comitê científico e tecnológico, que chega à 15ª edição.

Os convidados variam de um ano para outro e, entre eles, há sempre professores estrangeiros. Em 2013, serão dois suíços, um do Reino Unido e um do Canadá, além de docentes brasileiros e profissionais da Weg.

Durante dois dias, o grupo analisa as pesquisas mais avançadas no mundo e o que se vislumbra sobre o futuro de máquinas elétricas e acionamentos. Clientes também são uma valiosa fonte de informação. As necessidades, em âmbito global, são expressas pelos diretores das filiais externas no encontro na matriz.

A Weg também promove dois prêmios de inovação tecnológica: um interno e outro externo, que está na terceira edição. Em média, recebe 50 projetos de alunos de graduação e de pós-graduação de todo o País. Entre eles está a Paraíba, que com duas universidades federais fortes na área em que a Weg atua, marca presença sempre.

— O objetivo do prêmio é ter o meio acadêmico pensando questões relevantes da área. Contribui para formação de talentos —, diz Sebastião.

Os funcionários também podem contribuir com ideias inovadoras. Além do prêmio interno de inovação tecnológica, a empresa disponibiliza um espaço para sugestões na intranet, estimula a participação no Círculo de Controle de Qualidade (CCQ) e recompensa as inovações ao incluí-las na avaliação individual, influenciando o recebimento de participação diferenciada dos lucros.

Ainda que a maior parte das ideias seja interna, a Weg mantém cooperação com universidades e institutos de pesquisa do Brasil e do exterior. A Federal de Minas Gerais, por exemplo, estuda o desenvolvimento de chapas de aço para motores elétricos. A parceria com a academia envolve desde o uso de nanotecnologia até softwares para controle de motores.

Pesquisa que gera resultado

Ideias internas geram maior parte das inovações 

— Nosso maior desafio em inovação é continuar aumentando os níveis de rendimento dos motores, pois não existe motor com 100% de rendimento —, afirma o gerente do departamento de pesquisa e inovação tecnológica da Weg Motores, Sebastião Lauro Nau. Isto explica a satisfação da empresa com a plataforma de motores W22, cuja principal característica é a alta eficiência.

Para desenvolvê-la, a Weg realizou uma ampla pesquisa por mercados sobre as características que deveriam ser incorporadas à nova plataforma. O novo produto também deveria ter flexibilidade para ser produzido nas fábricas da Weg do Brasil e do exterior.

O resultado agradou a todos. A nova plataforma substituiu produtos que estavam no mercado há dez anos e, em menos de dois anos, responde por cerca de 55% de todo o faturamento da Weg Motores.

De acordo com a empresa, isto se deve às melhores características técnicas, aliadas a preços mais competitivos. Foram encaminhados cinco pedidos de patentes e 20 pedidos de desenho industrial para proteger o projeto e o design inovadores.

Da idéia ao produto

O fluxograma interno da Weg foi projetado para que uma ideia se transforme em produto pronto para o mercado em no máximo 18 meses. Mas como saber qual a melhor ideia? Um grupo é responsável pela avaliação, seleção e priorização das novidades. Na Weg Motores, a comissão de portfólio é formada por gerentes de inovação, vendas, engenharia e desenvolvimento.

— Ter priorização é fundamental. Antes, tudo era prioritário, então um projeto ‘roubava’ recursos de outro. O atual cronograma define responsabilidade, prazo e recursos—, afirma o gerente do departamento de pesquisa e inovação tecnológica da Weg Motores, Sebastião Lauro Nau.

O processo de inovação tem como premissa desenvolver produtos inovadores e difundir o conhecimento por toda a empresa, de modo que não somente as pessoas, individualmente, ganhem experiência, mas a Weg como um todo seja experiente.

A proteção do conhecimento é algo novo na cultura da Weg. Somente a partir de 2008, a empresa decidiu investir mais fortemente em patentes. No total, contabiliza 66, sendo 23 concedidas. De acordo com Sebastião, as patentes inibem cópias e são vistas como um indicador de inovação para o acionista e mercado em geral.

E o prêmio vai para...

A partir de uma ideia "muito simples", como definem Thiago Schwinden Leal e o colega Cassiano Antunes Cezario, eles desenvolveram um dreno para retirada automática de condensados (basicamente água) do motor. O feito possibilita aplicações em ambientes severos e evita o risco de esquecimento do operador.

— Com o dreno automático, a Weg pode oferecer produtos com maior confiabilidade —, explica Thiago. Hoje, a abertura do dreno é feita de forma manual. Ele conta que o desenvolvimento do projeto durou um ano, mas valeu a pena.

A dupla do departamento de pesquisa e inovação tecnológica venceu, assim como outros seis projetos, o 1º Prêmio Interno de Inovação Tecnológica, realizado em 2012, que reconheceu as ideias mais inovadoras dos funcionários de duas unidades com um jantar e prêmio em dinheiro.

Na primeira edição, 40 projetos foram inscritos. E a empresa é rigorosa: o regulamento prevê que o trabalho de 50 páginas apresente de forma bem estruturada os conceitos, a relevância, o aspecto inovador e a aplicabilidade do projeto.

Aos 29 anos, o engenheiro Thiago planeja ingressar no mestrado com ênfase em análise computacional. Embora dedicado ao trabalho e aos estudos, não abre mão de sua vida pessoal.

— Procuro ter equilíbrio —, afirma.

Fonte:A NOTÍCIA/Claudine Nunes

segunda-feira, 18 de março de 2013

Empresários aprendem sobre o uso eficiente de energia

Palestra será realizada gratuitamente no dia 19 de março, na sede do Sebrae no Distrito Federal


O uso eficiente da energia elétrica é uma necessidade cada vez mais latente na rotina das micro e pequenas empresas. 

Com o objetivo de promover soluções para facilitar o desenvolvimento dos pequenos negócios, o Sebrae no Distrito Federal criou o Programa Sebrae de Energia Elétrica e Eficiência Energética, que engloba desde o estudo e avaliação detalhados da situação atual do uso de energia nos empreendimentos de micro e pequeno porte até o desenvolvimento e a implantação de técnicas mais econômicas para a utilização de energia.

Para dar início a esse trabalho de conscientização, o Sebrae no Distrito Federal oferecerá gratuitamente, no dia 19 de março, a palestra O Uso Eficiente e Inteligente da Energia Elétrica. 

O evento será realizado às 15h no auditório da instituição e terá como palestrante o consultor Luiz Celso Parisi, engenheiro mecânico que atuou como chefe de divisão de Tecnologia e Sistemas Energéticos do Ministério de Minas e Energia. Ele vai repassar a metodologia de Eficiência Energética (EE) denominado P3E – Programa de Energia e Eficiência Energética.

De acordo com a gestora de sustentabilidade da Unidade de Acesso a Inovação e Tecnologia do Sebrae no Distrito Federal, Ana Maria Araújo, o objetivo do evento de aprendizagem é levar aos empresários informações sobre o uso adequado de energia na gestão empresarial. 

“Dessa forma, poderão reduzir custos de produção, aumentar a produtividade, diminuir a emissão de poluentes e, assim, contribuir para melhorias no relacionamento com clientes e fornecedores”, conclui.

Serviço:Palestra O Uso Eficiente e Inteligente da Energia Elétrica
Data: 19 de março, às 15h
Local: Auditório do Sebrae no DF – SIA Trecho 3 Lote 1580
Valor: Gratuito
Inscrições e mais informações pela Central de Atendimento em 0800 570 0800 ou pelo site www.df.sebrae.com.br

quinta-feira, 14 de março de 2013

Custos de energia sob um novo ângulo



Fazer da confiabilidade um bem



Os custos elétricos estão projetados para crescer exponencialmente nos próximos cinco anos. Uma pesquisa da Duke University revela que os custos da alta energia são a preocupação número 1 das empresas. Ainda assim, a maioria ainda não começou um programa de eficiência energética sério, em parte devido aos poucos recursos.

Uma perspectiva diferente 

Em vez de ver as melhorias nas instalações para fazer economia de energia como um custo, considere-as um bem no qual se pode investir com um retorno previsível. 

Os benefícios não são apenas financeiros (com uma Taxa de Retorno Interno Modificada de até 29 por cento), mas incluem o aumento da produtividade do funcionário, vantagem competitiva e gerenciamento ambiental.

Com os avanços em eficiência energética da última década, há um espaço enorme para economia em quase todas as áreas das suas instalações. O lugar para começar é com o programa de gerenciamento estratégia atual.

Programa mensurável, ROI previsível 

A Schneider Electric™ pode ajudá-lo a planejar e reduzir os custos de energia. Os nossos especialistas em energia usam um processo mensurável comprovado para ajudar as empresas a alcançarem um nível ideal de uso de energia, desde a avaliação energética inicial, passando pela implementação e atual revisão para uma performance sustentável.

Eles identificam as questões específicas, estimam os investimentos necessários e projetam o ROI esperado. 

As maiores economias se alcançam quandouma variedade de tecnologias e de aplicativos são usados. A nossa ampla abordagem visa aos controles do prédio, aos sistemas mecânico e elétrico, revestimento do prédio e sistemas de água.

No entanto, sem uma manutenção proativa, a economia alcançada com as últimas melhorias pode ir por água abaixo rapidamente. Um estudo mostra que os programas de manutenção proativa podem gerar uma economia de 12 a 18 por cento sobre as abordagens reativas. 

A nossa abordagem inclui essas medidas de eficiência energética atuais para ajudar a sustentar o ROI desejado.

A longo termo, as empresas de sucesso assumem o controle dos seus investimentos em energia com um programa proativo que gera economia imediata e eficiência energética sustentável. 

A economia pode facilmentechegar a cifras de dois dígitos.

Pronto para saber como? Veja estudos de casos reais e mais detalhes em ‘Reduzindo o Impacto dos Custos de Energia no seu Negócio’, disponível em: 


As melhoras nos equipamentos e TUNEUPS podem gerar uma economiade até 15%.

Eco D - Eficiência Energética


EcoD Básico: Eficiência Energética
Em termos gerais, a eficiência energética é a maior capacidade de um equipamento transformar a energia elétrica requerida para seu funcionamento em um produto final. Assim, uma lâmpada, que transforma a eletricidade em luz e calor, será mais eficiente na medida em que produzir mais luminosidade com a energia que consome.



Uma lâmpada incandescente comum, por exemplo, tem uma eficiência de 8% (ou seja, somente 8% da energia elétrica usada é transformada em luz e o restante aquece o ambiente). Já a eficiência de uma lâmpada fluorescente compacta, que produz a mesma iluminação, é de 32%, conforme dados do Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE).

Além dos processos industriais de otimização energética dos produtos, a eficiência energética pode ser obtida por meio da eliminação do desperdício e da adesão ao consumo racional de energia. Em uma residência, por exemplo, pode-se aumentar a eficiência energética ao se adquirir aparelhos com selos que comprovem a eficiência e ao se adotar medidas simples, como garantir uma vedação completa da geladeira ou pintar a casa com cores claras.

Importância

Em uma época na qual o aquecimento global e as mudanças climáticas representam uma ameaça, a melhoria da eficiência energética é a solução mais econômica, eficaz e rápida para minimizar os impactos ambientais oriundos do consumo de energia e reduzir as emissões de dióxido de carbono na atmosfera.

A melhoria da eficiência energética traz uma série de benefícios não somente ambientais, mas também econômicos e tecnológicos. Conheça-os:
 •Poupa recursos naturais;
 •Diminui custos de produção;
 •Possibilita a produção de bens cada vez mais baratos e competitivos;
 •Reduz o consumo de energia e, consequentemente, a conta;
 •Reduz a necessidade de se investir em infraestrutura e energia, pois é mais barato conservar do que gerar energia;
 •Garante mais recursos para serem destinados a outros fins.

Cenário

Há um grande potencial de eficiência energética a ser explorado em todo o mundo, conforme revelou o relatório do Conselho Americano para uma Economia de Eficácia Energética (ACEEE), de julho de 2012. No Brasil, somente no setor industrial, a conservação da energia tem o potencial de redução desperdiçado de 55 Gigawhatts, segundo a publicação “Opções Tecnológicas em Energia”.

Em entrevista ao portal EcoD, o organizador da Coleção "Diretrizes da Economia Verde", Walfredo Schindler, chegou a ressaltar que somente com a modernização das antigas centrais hidrelétricas a geração de energia extra equivaleria a quase uma Belo Monte.

Os prédios construídos segundo padrões de eficiência energética custam, em média, de 5% a 7% a mais que os tradicionais. Contudo, segundo dados do Procel/Eletrobrás, a economia gerada pode ser de até 40%, "pagando" o investimento em apenas três anos.

Existem políticas públicas direcionadas ao uso racional da energia, como o Procel (Programa Nacional de Conservação de energia Elétrica) e a Lei de Eficiência Energética (número 10.295/01), mas o panorama brasileiro da eficiência energética ainda deixa a desejar.

No ranking da ACEEE, o Brasil ocupou o último lugar, de 12 países avaliados, quando o assunto são as políticas governamentais (fiscalização, pesquisa e gastos públicos) para o setor. O autor de Opções, Luiz Augusto Nogueira, destacou que o tema tem pouca prioridade na agenda governamental brasileira e não têm sido realizadas ações significativas para formar uma cultura de uso racional de energia pela população.

Algumas medidas, entretanto, já geram resultados concretos. É o caso do selo Procel, que classifica os eletrodomésticos conforme a eficiência energética em uma escala de A à E. O selo passa por revisões periódicas, implicando em uma constante busca da indústria por fabricar aparelhos mais eficientes. A partir de 2013, os produtos da atual Classe E terão a comercialização proibida.

A utilização de aparelhos mais eficientes acarreta uma economia na conta de luz que pode ultrapassar R$ 600 por ano, se for considerada a quantidade de aparelhos em uma casa. Só com o ar-condicionado, a diferença chega a ser de R$ 120.

O Procel foi criado em 1984, no intuito de promover a fabricação de produtos mais econômicos e de menor impacto ambiental. Desde então, somente os refrigeradores e condicionadores de ar mais eficientes já proporcionaram uma economia de pelo menos R$ 2,4 bilhões nas contas de energia da população, segundo cálculo do Inmetro.

Fonte: Portal EcoD - www.ecod.org.br

Instalações provisórias: erros mais frequentes

Este texto foi publicado em 22/11/2012 no portal Voltimum
Cada vez com maior frequência em função da grande movimentação social das cidades, as instalações elétricas provisórias como feiras e shows são grandes responsáveis por acidentes elétricos. 


Conheça os principais erros e como resolvê-los para manter sua instalação segura.

As instalações elétricas provisórias são encontradas frequentemente em feiras, exposições, palcos de show, parques de diversão, canteiros de obras e nessa época do ano até em decorações natalinas. 

São instalações que atendem uma demanda específica de energia elétrica por um intervalo de tempo e depois disso são desabilitadas ou até substituídas por uma instalação permanente. 

Apesar de serem submetidas às mesmas normas técnicas de uma instalação elétrica convencional (a NBR 5410), as instalações provisórias no Brasil em muitos casos desrespeitam os aspectos de segurança de seus usuários e não raro causam graves acidentes. 

Um dos mais recentes e populares ocorridos no Brasil foi o do jornalista Lasier Martins, que numa cobertura de uma Feira da Uva para o telejornal do Rio Grande do Sul, tocou em uma grade eletrificada onde estavam expostos cachos de uva. 

O choque intenso provocou sua queda e o vídeo recentemente virou hit da web. Felizmente, o acidente não foi fatal, mas serviu de alerta para esta questão.

Uso de cabos inadequados
Entre os erros mais frequentes observados neste tipo de instalação está o uso de cabos inadequados. A NBR 5410 é clara quanto ao tipo de cabo que deve ser usado e como este deve ser instalado nas diversas situações. Cabos que possuem apenas isolação devem ser instalados dentro de eletrodutos ou eletrocalhas com tampa. 

Cabos que além de isolação possuem cobertura podem ser instalados de modo mais livre, pois suportam mais os impactos mecânicos, conservando-se íntegros com pequenas pressões acidentais e pequenas oscilações de temperatura e umidade.

A NBR 5410 traça os parâmetros ideais dependendo da situação de uso do cabo elétrico. Mas o que se vê com enorme frequência é o uso, por exemplo, do cabo paralelo, feito para ser usado exclusivamente na ligação de equipamentos elétricos como o cabo que alimenta um abajur ou um liquidificador. 

Ele vem com o equipamento elétrico e não foi fabricado para ser aplicado numa instalação elétrica. A fixação deste cabo em rodapés e outros suportes são proibidos pela norma, pois não suportam tração e pressão. São dois pequenos cabos grudados um ao outro, muito flexíveis, porém muito frágeis. 

Em caso de trincamento, ele expõe os usuários da instalação ao risco de choques, como o do Lasier, podendo também gerar curto-circuito. Os indicados são condutores isolados, como os de 450/750 volts da Nexans, e que só podem ser usados dentro de dutos fechados como eletrodutos, canaletas com tampas ou perfilados com tampas.

Outro modelo inadequado é o cabo PP, produzido dentro do mesmo conceito do cabo paralelo, mas dotado de uma cobertura em formato redondo. A sua indicação de uso está restrita a equipamentos elétricos como refrigeradores, aspirador de pó e microondas. Ele liga o aparelho à tomada, exclusivamente, e não foi feito para uso em obra, em eletrodutos.

Quando há necessidade de se usar cabos soltos no chão ou suspensos na parede são indicados os modelos multipolares flexíveis de 0,6/1kV. Eles apresentam isolação e cobertura, que suportam pressões mecânicas e maior flexibilidade. 

É importante destacar que os multipolares são visualmente idênticos aos PP. Mas os materiais e o projeto de construção desses cabos são muito distintos. É necessário verificar a especificação com atenção, para que se possa diferenciar um do outro.

Um dos lugares que frequentemente usam cabos inadequados são as feiras de negócios, onde se concentram vários estandes com projetos arquitetônicos dos mais variados. São ligados equipamentos diversos, inclusive ar condicionado, em instalações feitas com cabos paralelos ou PP. 

Eles não apresentam resistência, mediante rompimento, expõem o cobre que pode provocar choques ou curto-circuito. Em palcos de shows e apresentações, as consequências podem ser maiores, pois são montados sobre estruturas de aço que facilmente colocam as pessoas em situação de maior risco.

Falta de condutor de proteção (fio terra) e DR
Não tem sido muito frequente o uso do fio terra e de dispositivos DR (diferencial residual) nas instalações provisórias. Por isso, quando acidentes como em palcos ocorrem, eles poderiam ser minimizados com o desligamento automático da rede através do DR. 

Não é nada complexo instalar um dispositivo DR numa instalação provisória. Este é um mito que precisa ser derrubado e ainda quebrar o paradigma de que porque a instalação é provisória pode se abrir mãos das normas e da segurança. Toda transmissão de energia deriva de um quadro de luz e é ali que deve ser instalado o DR. Há de se observar nestes casos o fato de que problemas específicos motivam a interrupção do fornecimento global de energia. 

O DR é um verdadeiro dedo-duro de instalações erradas e é sensível ao menor sinal de que alguém esteja sendo eletrocutado. Ele desliga o circuito imediatamente, o que significa, por exemplo, deixar um estande às escuras ou parar um equipamento na obra. Mas essas ocorrências, é preciso deixar claro, são frequentes apenas em instalações que foram malfeitas. Ou seja, há um círculo vicioso que precisa ser interrompido, antes de mais nada, executando uma instalação provisória correta. 

Provavelmente quase 100% das mortes que ocorreram em instalações provisórias não ocorreriam se tivesse sido instalado um dispositivo DR. O fio terra, por sua vez, se complementa nesse cenário. 

Qualquer parque de exposições, como o Anhembi, em São Paulo, possui sistema de aterramento em seu quadro principal e basta que o eletricista leve este fio terra até o estande que está sendo montado. É necessária apenas uma mudança de postura e preocupação por parte desses profissionais sobre as consequências de uma instalação malfeita.

Texto produzido com a colaboração de Hilton Moreno, engenheiro eletricista pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, professor do Curso MBA de Gestão de Energia, titular da cadeira de Normalização Técnica, da Fundação Santo André (SP). O especialista já integrou o Comitê Brasileiro de Eletricidade (CB-3) da ABNT e participou de atividades de normalização técnica na Associação Mercosul de Normalização e no COPANT (Comitê Panamericano de Normalização Técnica).

Fonte: Portal Voltimun

Ranking de eficiência energética: Brasil é o décimo entre as doze maiores economias


Melhor desempenho no uso eficiente da energia é do Reino Unido, seguido por Alemanha e Itália
       Cidade de São Paulo http://scottbrownscerebralcaffeine.wordpress.com/tag/sao-paulo-brazil/

Segundo o relatório do Conselho Americano para uma Economia de Energia Eficiente (ACEEE, em inglês), divulgado recentemente, o Brasil aparece na última posição dos top ten das maiores “economias verdes” do mundo.

Do quarto ao nono lugar estão Japão, França, União Europeia, Austrália, China e Estados Unidos; Canadá e Rússia ocupam as duas últimas posições, completando as doze maiores economias do mundo avaliadas. Juntas, elas representam 78% do PIB do planeta e 63% do consumo de energia global.

O levantamento da ACEEE levou em conta quatro setores estratégicos – com alta demanda de energia e mais susceptíveis a ações de uso eficiente – aos quais foram atribuídos “pontos” que totalizam 100: transporte (23), indústria (24), edificações (28) e “esforço nacional” (25).

A categoria “esforço nacional” envolve, entre outros fatores, a produtividade energética, redução da intensidade energética (relação energia consumida/PIB), eficiência de usinas termelétricas, investimento privado em uso eficiente de energia e gasto em P&D em eficiência energética.

A pontuação global e por setor de cada uma das 12 economias avaliadas estão na figura abaixo.
 
 
 
Os países melhor avaliados por setor foram: em Esforço Nacional, a Alemanha (19 de 25 pontos); em Edificações, a China (23 de 28); em Indústria, o Reino Unido (18 de 24) e, em Transporte, China, Itália, Alemanha e Reino Unido (cada um com 14 pontos de 23 possíveis). O melhor escore global (atribuído ao Reino Unido) foi de 67 pontos.

Para facilitar a comparação entre países, o ACEEE usou variáveis como PIB e população na normalização dos resultados. Assim, no quesito consumo nacional de energia per capita (toneladas de petróleo equivalente por habitante), o Brasil lidera (detém a menor relação), seguido por China e Itália. Já quando o índice é o consumo energético pelo PIB, o Brasil cai para a 8ª posição e o Japão assume o 1º lugar.

“Um país que usa menos energia para alcançar os mesmos resultados, ou melhorá-los, reduz custos e polui menos, criando uma economia mais forte, mais competitiva”, diz o relatório.

A ACEEE contou com a colaboração de consultores de diversos países e de agências internacionais, como IEA e Comissão Europeia. Pelo Brasil, o colaborador foi Gilberto Jannuzzi, professor da Unicamp.

terça-feira, 12 de março de 2013

ELETROSUL CONSTRÓI SEU 1º PRÉDIO COMERCIAL SUSTENTÁVEL SUSTENTÁVEL, ETIQUETADO COM NÍVEL “A” DE EFICIÊNCIA ENÉRGICA


Finalizado em novembro de 2012, o prédio do Setor de Manutenção de Campos Novos é a primeira edificação comercial da Eletrosul a receber as Etiquetas Nacionais de Conservação de Energia (ENCE) com classificação A de eficiência energética, pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), do Inmetro, para as três categorias avaliadas em edificações de prédios comerciais: 
Iluminação, Climatização e Envoltória, tanto para a fase de projeto como para o prédio construído.

Localizado anexo à Subestação de Campos Novos, no município de mesmo nome, região central de Santa Catarina, o prédio possui dois andares, totalizando 545 m², e é local de trabalho de aproximadamente dezoito pessoas, entre empregados e terceirizados da Eletrosul.

Esta obra contou com o apoio de profissionais da empresa nas áreas de arquitetura, de eficiência energética e também com um trabalho de consultoria externa, visando à elaboração de um projeto que atendesse, com excelência, os conceitos de eficiência energética, de conservação de energia e de sustentabilidade.

O prédio foi avaliado pelo Organismo de Inspeção em Eficiência Energética em Edificações – OI3E da Fundação CERTI, acreditado pelo Inmetro, e dentre as características apresentadas neste projeto, destacam-se: 

o emprego de luminárias eficientes e o uso de aparelhos condicionadores de ar, tipo split inverter, etiquetados com nível A pelo PBE; 

a adequação da arquitetura do prédio, buscando o aproveitamento de luz natural (iluminação zenital), levando-se em conta a posição geográfica, estratégias de sombreamento, uso de blocos de concreto celular autoclavado, janelas com vidros duplos e telhas especiais, favorecendo a envoltória. 

Além destas estratégias, foi projetada e construída uma ”Torre Sustentável” – onde ficam 03 reservatórios: de água potável, de água da chuva (10.000l) e de água quente, cujo aquecimento é feito através de coletores solares. 

Os efluentes são tratados pelo uso de fossas sépticas e filtragem por tanque de zona de raízes, wetland, devolvendo ao meio ambiente águas não poluentes.

Outro destaque deste prédio são os telhados, cuja parte voltada para a orientação norte, tem uma inclinação propícia – levando-se em conta a latitude local – para o melhor aproveitamento dos raios solares ao longo do ano, visando à geração fotovoltaica.

Fonte: Procel Info

quarta-feira, 6 de março de 2013

eBay propõe nova métrica para eficiência energética


A empresa de vendas em leilões online partilhou uma nova metodologia de monitorização da eficiência energética que denomina como “milhas por galão”.

A eBay está a propor um novo sistema de medição da eficiência energética de centros de dados. 

Expressa-se em “milhas por galão” e reflecte os custos das operações de TI em dólares, horas de quilowatts e emissões de dióxido de carbono, numa só métrica de desempenho.


No caso da empresa de leilões online é o número de transacções de compra e venda realizadas na sua plataforma, a eBay.com. De acordo com Dean Nelson, director global da Global Foundation Services da eBay, que gere os centros de dados da empresa em todo o mundo, a métrica pode ser usada como base para alcançar melhorias de eficiência energética.



Mas pode não ser fácil a outras empresas replicar a metodologia da eBay. Esta tem uma métrica simples para a medição do desempenho – o número de transacções realizadas pelos seus clientes fazem, as quais mede em endereços URL. Outras empresas têm modelos de negócio mais complexos.

“O eBay é um sistema uno, a soma de um milhão de partes, e precisávamos de uma maneira de medir e transmitir a eficiência desse sistema”, disse o responsável terça-feira no Fórum Green Grid, realizada em Santa Clara, na Califórnia.

A eBay publicou a metodologia na esperança de outras empresas adoptarem-na também, tal como as organizações estão a aderir métrica Power Usage Effectiveness, ou PUE – igualmente para medir a eficiência dos centros de dados.

O sistema da eBay (ver imagem abaixo) é denominado como painel de Digital Service Efficiency (DSE) e vai além do PUE. Mede a sua infra-estrutura de TI e relacionando-a com as quatro métricas mais interessantes para a maioria dos seus executivos de negócio topo sobre: receitas, desempenho, impacto ambiental e custos.

No processo de partilhar o seu método, a eBay tomou a decisão invulgar de divulgar uma grande quantidade de dados sobre os seus próprios centros de dados. No final de 2012 estava a gerir 52 075 servidores físicos e durante o mesmo ano gerou 740 toneladas de carbono por milhão de utilizadores, ou 1,6 toneladas por servidor.

E estabeleceu uma meta de redução de 10% no seu custo por transacção e nas emissões de carbono por transacção diz Nelson. E além disso, quer aumentar o números de operações por quilowatt-hora na mesma proporção.

“Não vamos mostrar detalhes sobre o nosso lucro e prejuízos a toda a gente, apenas desenvolvemos uma métrica para mostrar o quanto estamos a melhorar a eficiência de ano para ano”, explica Rohini Jain, responsável financeiro para a infra-estrutura de tecnologia da eBay.

Ainda assim, o número de dados é superior aos fornecidos pela maioria das outras empresas. Por exemplo, a Google não divulga quantos servidores gere ou quanta energia os seus centros de dados consomem – embora divulgue dados de eficiência energética.






















terça-feira, 5 de março de 2013

Carro elétrico brasileiro terá bateria feita de sódio


Equipamento é totalmente reciclável, composta de matérias abundantes na natureza

Um projeto desenvolvido pela Itaipu Binacional, que tem a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) como financiadora, testará o primeiro carro elétrico totalmente produzido no Brasil que utilizará bateria de sódio, totalmente reciclável, composta de matérias abundantes na natureza. 

De acordo com os desenvolvedores, as vantagens da bateria a sódio são muitas, entre elas, o equipamento é três vezes mais leve do que a de chumbo, mais adequada ao clima dos trópicos, e podem ser usadas em sistemas de armazenamento de energia geradas por fontes renováveis. O desenvolvimento da bateria é 100% brasileiro, já o carro é uma parceria de empresas nacionais e internacionais.

"Optamos por uma matéria prima que tivesse presente em abundância em todos os lugares. A fonte do sódio nada mais é do que sal de cozinha. As baterias de lítio ou chumbo são muito agressivas à natureza. O veículo elétrico em si não polui o planeta, mas precisamos olhar todo o ciclo, inclusive pensar no que vai acontecer quando o carro for descartado. O processo de reciclagem de uma bateria de sódio, por exemplo, é simples e barato", afirma o engenheiro chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável e responsável pela coordenação do projeto na Itaipu Binacional, Celso Novais. A primeira fase do projeto estará finalizada até meados de 2014.

Da redação

sexta-feira, 1 de março de 2013

Copel irá disputar UHE Sinop

Empresa espera se beneficiar do conhecimento na região, adquirido com a UHE Colíder (300MW)

Por Natália Bezutti


Mobilizações e consequentes paralisações de ordem política e social nos canteiros de obras das usinas hidrelétricas em construção no país, já não são motivo de surpresa para os investidores, e nem de perda de interesse nos empreendimentos. 

Prova disso é dada pela Copel, que apesar da atual vivência no episódio da UHE Colíder (300MW), pretende aproveitar o conhecimento na região e entrar na disputa pela concessão da hidrelétrica de Sinop, no Estado do Mato Grosso, no leilão A-5, previsto para ainda no primeiro semestre deste ano.


O projeto da UHE Sinop fica à montante do rio Teles Pires, enquanto a usina Colíder está sendo instalada à jusante. Com isso, a Copel espera poder utilizar a sinergia existente entre os empreendimentos. 

“Vamos entrar, estudar e participar, no intuito de vencer o leilão. É uma obra que fica à montante e tem uma sinergia local, com certeza. 

Como já estamos na região, isso pode contribuir para fazermos um trabalho e estudo otimizado, com chances boas de ter sucesso”, comentou o superintendente de expansão, engenharia e construção da geração da Copel, Marcos Aurélio Cassias Pereira.

A usina planejada terá uma potência instalada de 400MW. Sua garantia física é de aproximadamente 230MW médios, dos quais, cerca de 20MW médios são benefícios indiretos estimados nas usinas localizadas à jusante, e advindos da regularização proporcionada pelo reservatório.

Habilitada para o leilão A-5 em 14 de dezembro de 2012, as expectativas eram de que a hidrelétrica rendesse uma disputa acirrada, lance a lance, dado o tamanho do projeto. 

No entanto, apesar de ter empresas interessadas, o empreendimento não foi arrematado


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BNDES financia diagnóstico de eficiência energética

Linha de crédito de R$30 mil será disponibilizada para as empresas certificadas pelo Qualiesco 
Clipping/Abesco













Depois de quase três anos, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) conseguiu a aprovação do cartão BNDES para diagnóstico de eficiência energética, elaborado pelas Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Escos). 

Inicialmente, o convênio com o banco viabiliza financiamentos de até R$30 mil exclusivamente para diagnóstico, mas a ideia é que no futuro mais serviços fornecidos pelas Escos também entrem no pacote. 

“A Abesco dá mais um passo rumo à consolidação de melhores condições para as Escos, no desenvolvimento do mercado de Eficiência Energética”, afirma José Starosta.


Para ter acesso ao financiamento, as empresas interessadas têm de possuir:

certificação pelo programa de qualificação deEscos (Qualiesco); 
ter pelo menos dois anos de existência; 

contar com website no qual conste portfólio de serviços prestados a no mínimo três clientes empresariais; 

e ser classificado com o código CNAE de atividade de serviços de engenharia.

O cartão BNDES deve alavancar os serviços de diagnóstico por minimizar o risco do investimento de cada Esco, pois as empresas passam a contar com a garantia do Banco para esse tipo de serviço que serve como porta de entrada para a viabilização de projetos de eficiência energética nas empresas.

O financiamento, exclusivo para micro, pequenas e médias empresas, pode ser acessado já a partir deste mês, conforme anúncio oficial do Banco. 

Conheça mais sobre o produto no portal do BNDES: www.cartaobndes.gov.br.

Al Gore e Gisele Bundchen dão apoio à iniciativa de Energia Sustentável da ONU

Edgard Júnior, da Rádio ONU




O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, e a supermodelo Gisele Bundchen decidiram prestar apoio público à iniciativa da ONU, “Energia Sustentável para Todos”.

O projeto, lançado pelo Secretário-Geral, Ban Ki-moon, tem três objetivos para melhorar o setor energético até 2030.

Alternativas

O primeiro é fornecer acesso universal aos modernos serviços de energia. O programa visa ainda não só dobrar a eficiência energética mas também dobrar a fatia do uso de energia renovável no mundo inteiro.

O vídeo de serviço público, que conta também com a presença do diretor-geral da organização da ONU para o Desenvolvimento Industrial, Unido, Kandeh Yumkella, pode ser visto pela internet e na TV CNN Internacional.

Na mensagem, Gore e Bundchen, que também é Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, alertam que o Estado de Nova York, sozinho, gasta mais eletricidade do que toda a África Subsaariana.

Planeta

Eles dizem ainda que quase 1,5 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à eletricidade e que aproximadamente 3 bilhões inalam gases tóxicos quando cozinham. Especialistas dizem que esses gases podem ser fatais.

No vídeo, o grupo enfatiza que a energia pode transformar economias, vidas, continentes e até mesmo o planeta. Segundo eles, a energia pode impulsionar o desenvolvimento, o avanço das mulheres, o progresso e o crescimento.

Década

A Assembleia Geral da ONU declarou o período de 2014-2024 como a “Década para a Energia Sustentável para Todos”.

Na Conferência Rio +20, realizada ano passado, a Iniciativa recebeu promessa de US$ 50 bilhões para avançar com seus objetivos.

(Rádio ONU)