Empresa espera se beneficiar do conhecimento na região, adquirido com a UHE Colíder (300MW)
Por Natália Bezutti
Mobilizações e consequentes paralisações de ordem política e social nos canteiros de obras das usinas hidrelétricas em construção no país, já não são motivo de surpresa para os investidores, e nem de perda de interesse nos empreendimentos.
Prova disso é dada pela Copel, que apesar da atual vivência no episódio da UHE Colíder (300MW), pretende aproveitar o conhecimento na região e entrar na disputa pela concessão da hidrelétrica de Sinop, no Estado do Mato Grosso, no leilão A-5, previsto para ainda no primeiro semestre deste ano.
O projeto da UHE Sinop fica à montante do rio Teles Pires, enquanto a usina Colíder está sendo instalada à jusante. Com isso, a Copel espera poder utilizar a sinergia existente entre os empreendimentos.
“Vamos entrar, estudar e participar, no intuito de vencer o leilão. É uma obra que fica à montante e tem uma sinergia local, com certeza.
Como já estamos na região, isso pode contribuir para fazermos um trabalho e estudo otimizado, com chances boas de ter sucesso”, comentou o superintendente de expansão, engenharia e construção da geração da Copel, Marcos Aurélio Cassias Pereira.
A usina planejada terá uma potência instalada de 400MW. Sua garantia física é de aproximadamente 230MW médios, dos quais, cerca de 20MW médios são benefícios indiretos estimados nas usinas localizadas à jusante, e advindos da regularização proporcionada pelo reservatório.
Habilitada para o leilão A-5 em 14 de dezembro de 2012, as expectativas eram de que a hidrelétrica rendesse uma disputa acirrada, lance a lance, dado o tamanho do projeto.
No entanto, apesar de ter empresas interessadas, o empreendimento não foi arrematado
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