Confira algumas orientações sobre como optar pelo modelo adequado, aliando economia a conforto
Da redação
Raja R_SXC.hu
Quem nunca se sentiu confuso diante de uma prateleira na hora de adquirir uma lâmpada? Escolher pelo preço não é sinal de uma boa compra. Assim como qualquer outro produto de consumo, a lâmpada deve apresentar conforto visual, com um custo benefício favorável. Neste caso, a escolha de um produto que propicie consumo equilibrado de energia, sem acúmulo de calor no ambiente, é um fator a ser considerado.
A seguir, o especialista em iluminação da empresa Lâmpadas Golden, Leandro Barros, dá algumas orientações sobre o que é importante se levar em conta para a escolha do modelo adequado, aliando economia a conforto:
1. O local onde pretendo instalar a lâmpada tem minuteira?
Em caso afirmativo, a lâmpada fluorescente compacta não é a ideal, pois ela não pode ser dimerizada nem ligada a sensores de presença, mas pode ser usada com fotocélula que contenha liga e desliga programado. Sugere-se utilizar os modelos de LED, cuja tecnologia possibilita a instalação com esse tipo de equipamento.
2. A lâmpada ficará em um lugar muito quente ou a luminária é fechada?
Se o ambiente é quente, a incandescente o aquecerá ainda mais, pois ela utiliza somente 5% da potência para produzir luz, sendo os 95% restantes dissipados em forma de calor.
Para lugar muito quente, recomenda-se utilizar lâmpadas fluorescentes compactas com luminárias que tenham boa dissipação de calor. Produtos com tecnologia LED também já podem ser considerados.
No caso de luminária fechada, é preciso estar atento ao fato de que ela vira uma estufa para a lâmpada, que acaba queimando. A solução é usar LFC de até 15W, que ficará abaixo do índice previsto de temperatura de trabalho.
3. A lâmpada está sujeita a ser acesa e apagada muitas vezes?
Quando se acende e apaga muitas vezes a luz, a probabilidade de a lâmpada queimar mais rapidamente é maior. Isto ocorre no caso das fluorescentes compactas, por exemplo, que têm sua vida útil reduzida. Entretanto, ainda assim, são recomendáveis devido à economia de energia que proporcionam.
Um exemplo clássico é quando comparamos a lâmpada instalada em um banheiro com a da sala. Note que a do banheiro queimará mais rapidamente, por ser um cômodo que há maior incidência de liga/desliga. Tal fato não quer dizer que ela não possa ser usada nesta aplicação; a questão é que apenas queimará mais rapidamente quando comparada com outras aplicações.
4. Qual uso é dado ao espaço onde a lâmpada será instalada?
O espaço pode ser usado para descanso, atividade ou as duas coisas.
Para descansar, o ideal é colocar lâmpadas com temperatura de cor mais baixas (abaixo de 4.000K), podendo ser tanto as famosas econômicas (fluorescentes compactas) como a com tecnologia LED.
Para atividades, nada como uma luz estimuladora propiciada pelas lâmpadas fluorescentes compactas de 6.500K ou tubulares T5 de 6.500K.
Atenção à temperatura de cor – luz branca para espaços com estímulo (cozinhas, corredores, áreas de serviço, escritórios, locais de circulação), e luz amarela (para áreas de descanso e/ou relaxamento).
5. A luz fica muito tempo acesa?
Neste caso, tanto as lâmpadas fluorescentes como os LEDs são excelentes opções. Mais econômicas que as lâmpadas tradicionais, proporcionam uma economia de energia de até 80% para a primeira e de até 95% para estes últimos. É possível comprar uma LFC ou LED de menor potência, quando comparado com a incandescente, para se obter a mesma luminosidade.
6. Qual a finalidade pretendida com a iluminação?
Ela pode ser de destaque, decorativa ou refletora. Para luz de foco e direcionada o ideal é o LED, porque ele consegue substituir diretamente as lâmpadas refletoras tradicionais, mantendo a mesma temperatura de cor, mesma intensidade de luz e elevada redução de consumo de energia.
Para luz difusa, existe uma vasta gama de modelos de lâmpadas fluorescentes compactas, com formatos e tamanhos variados, que permitem a instalação em boa parte das luminárias do mercado.
Para destaques de obras de arte, que precisam de uma luz que ressalte sem danificar, é indicado o uso do LED, porque não possui radiação ultravioleta.
7. É necessário boa fidelização das cores?
O LED, em alguns casos, não é recomendado porque não possui, ainda, um nível de IRC (Índice de Reprodução de Cores) semelhante ao das lâmpadas halógenas. Atualmente, a maioria dos LEDs possuem IRC entre 70 e 80. Quando se necessita de boa fidelização de cores, recomenda-se as halógenas e alguns modelos de lâmpadas a vapor metático.
Raja R_SXC.hu
Quem nunca se sentiu confuso diante de uma prateleira na hora de adquirir uma lâmpada? Escolher pelo preço não é sinal de uma boa compra. Assim como qualquer outro produto de consumo, a lâmpada deve apresentar conforto visual, com um custo benefício favorável. Neste caso, a escolha de um produto que propicie consumo equilibrado de energia, sem acúmulo de calor no ambiente, é um fator a ser considerado.
A seguir, o especialista em iluminação da empresa Lâmpadas Golden, Leandro Barros, dá algumas orientações sobre o que é importante se levar em conta para a escolha do modelo adequado, aliando economia a conforto:
1. O local onde pretendo instalar a lâmpada tem minuteira?
Em caso afirmativo, a lâmpada fluorescente compacta não é a ideal, pois ela não pode ser dimerizada nem ligada a sensores de presença, mas pode ser usada com fotocélula que contenha liga e desliga programado. Sugere-se utilizar os modelos de LED, cuja tecnologia possibilita a instalação com esse tipo de equipamento.
2. A lâmpada ficará em um lugar muito quente ou a luminária é fechada?
Se o ambiente é quente, a incandescente o aquecerá ainda mais, pois ela utiliza somente 5% da potência para produzir luz, sendo os 95% restantes dissipados em forma de calor.
Para lugar muito quente, recomenda-se utilizar lâmpadas fluorescentes compactas com luminárias que tenham boa dissipação de calor. Produtos com tecnologia LED também já podem ser considerados.
No caso de luminária fechada, é preciso estar atento ao fato de que ela vira uma estufa para a lâmpada, que acaba queimando. A solução é usar LFC de até 15W, que ficará abaixo do índice previsto de temperatura de trabalho.
3. A lâmpada está sujeita a ser acesa e apagada muitas vezes?
Quando se acende e apaga muitas vezes a luz, a probabilidade de a lâmpada queimar mais rapidamente é maior. Isto ocorre no caso das fluorescentes compactas, por exemplo, que têm sua vida útil reduzida. Entretanto, ainda assim, são recomendáveis devido à economia de energia que proporcionam.
Um exemplo clássico é quando comparamos a lâmpada instalada em um banheiro com a da sala. Note que a do banheiro queimará mais rapidamente, por ser um cômodo que há maior incidência de liga/desliga. Tal fato não quer dizer que ela não possa ser usada nesta aplicação; a questão é que apenas queimará mais rapidamente quando comparada com outras aplicações.
4. Qual uso é dado ao espaço onde a lâmpada será instalada?
O espaço pode ser usado para descanso, atividade ou as duas coisas.
Para descansar, o ideal é colocar lâmpadas com temperatura de cor mais baixas (abaixo de 4.000K), podendo ser tanto as famosas econômicas (fluorescentes compactas) como a com tecnologia LED.
Para atividades, nada como uma luz estimuladora propiciada pelas lâmpadas fluorescentes compactas de 6.500K ou tubulares T5 de 6.500K.
Atenção à temperatura de cor – luz branca para espaços com estímulo (cozinhas, corredores, áreas de serviço, escritórios, locais de circulação), e luz amarela (para áreas de descanso e/ou relaxamento).
5. A luz fica muito tempo acesa?
Neste caso, tanto as lâmpadas fluorescentes como os LEDs são excelentes opções. Mais econômicas que as lâmpadas tradicionais, proporcionam uma economia de energia de até 80% para a primeira e de até 95% para estes últimos. É possível comprar uma LFC ou LED de menor potência, quando comparado com a incandescente, para se obter a mesma luminosidade.
6. Qual a finalidade pretendida com a iluminação?
Ela pode ser de destaque, decorativa ou refletora. Para luz de foco e direcionada o ideal é o LED, porque ele consegue substituir diretamente as lâmpadas refletoras tradicionais, mantendo a mesma temperatura de cor, mesma intensidade de luz e elevada redução de consumo de energia.
Para luz difusa, existe uma vasta gama de modelos de lâmpadas fluorescentes compactas, com formatos e tamanhos variados, que permitem a instalação em boa parte das luminárias do mercado.
Para destaques de obras de arte, que precisam de uma luz que ressalte sem danificar, é indicado o uso do LED, porque não possui radiação ultravioleta.
7. É necessário boa fidelização das cores?
O LED, em alguns casos, não é recomendado porque não possui, ainda, um nível de IRC (Índice de Reprodução de Cores) semelhante ao das lâmpadas halógenas. Atualmente, a maioria dos LEDs possuem IRC entre 70 e 80. Quando se necessita de boa fidelização de cores, recomenda-se as halógenas e alguns modelos de lâmpadas a vapor metático.