Fonte: Redação/ Agência
Um total de 5% do consumo global de eletricidade poderia ser economizado todos os anos através de uma transição para formas de iluminação mais eficientes, resultando em poupanças anuais de US$ 110 bilhões em todo o mundo.
Este é o resultado obtido após análise de 150 diagnósticos nacionais e do novo mapa mundial de políticas em iluminação eficiente, divulgados durante a Rio+20 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e parceiros.
Em alguns casos, os diagnósticos mostram que as economias e os benefícios em termos de mitigação das mudanças climáticas que podem ser alcançados - através da eliminação gradual de iluminação incandescente em países em desenvolvimento e em países de renda média - são muito mais significativos do que o sugerido por estudos anteriores.
Uma eliminação progressiva da iluminação ineficiente poderia gerar economias anuais de eletricidade equivalentes ao fechamento de mais de 250 grandes centrais elétricas a carvão, o que representa cerca de 210 bilhões de dólares de economia em investimentos.
Além disso, as 490 megatoneladas (Mt) de redução de CO2 por ano são equivalentes às emissões de mais de 122 milhões de carros de tamanho médio.
No próximo mês, um grupo de 14 países-piloto tentará alcançar esses objetivos como parte do Programa de Parcerias para uma Eficiência Global, coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e outros parceiros.
Os países vão desenvolver programas nacionais de redução gradual de iluminação ineficiente com o apoio de especialistas da iniciativa en.lighten: uma parceria público-privada liderada pelo PNUMA e pelo GEF (Fundo para o Meio Ambiente Global, na sigla em inglês), em colaboração com a Philips Lighting, Osram AG e o National Lighting Test Centre na China.
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