A Secretaria de Estado da Educação e a AES Eletropaulo firmaram um novo convênio que irá beneficiar mais 250 escolas da rede estadual na capital e na Grande São Paulo.
Somente na região do ABCD, serão contempladas 78 unidades nos municípios de Diadema (6), Mauá (39), Santo André (11), São Bernardo do Campo (19) e São Caetano do Sul (3).
O contrato é referente ao Programa de Eficiência Energética, que prevê a troca de luminárias, lâmpadas e reatores das unidades por modelos mais econômicos. A intenção é conter desperdícios para diminuir o impacto no meio ambiente e, ao mesmo tempo, racionalizar os gastos da Pasta.
Desde o primeiro convênio, em 2007, o programa já contemplou 666 escolas estaduais na região atendida pela AES Eletropaulo, 113 delas no ABCD, além de duas sedes administrativas da Secretaria, localizadas na Praça da República e no Largo do Arouche. O resultado foi uma economia total de 19.635 MWh/ano, suficiente para abastecer pelo mesmo período cerca de 7,3 mil residências com consumo médio de 225 KWh/mês. Na região do ABCD, a intervenção gerou uma economia de 3.763,39 MWh/ano, uma redução média 35,50 MWh/ano no consumo de cada escola.
O novo convênio é o sexto firmado pela parceria dentro do Programa de Eficiência Energética e representa um investimento de cerca de R$ 10 milhões por parte da AES Eletropaulo. Assim como nos contratos anteriores, a concessionária realizará a troca dos componentes sem ônus para a Secretaria, que ficará responsável pelo descarte do material substituído nos quatro primeiros convênios. Nos demais contratos, a responsabilidade será assumida pela empresa. A intervenção nas 250 escolas deve ser concluída até o fim de 2012. Os seis convênios totalizam um investimento de R$ 28,7 milhões.
Aprovação
Em pesquisa encomendada pela concessionária a um instituto especializado, o Programa de Eficiência Energética obteve 90% de aprovação de pais, alunos e dirigentes das escolas estaduais. Entre os motivos mais citados estão: mais segurança, melhora no ambiente para a aprendizagem (visibilidade dentro da sala de aula, espaço mais agradável e acolhedor), economia de dinheiro público e a conscientização da população para melhor uso dos recursos naturais.
"Uma iluminação eficiente consome algo em torno de 30%, 40% menos e tem um alcance maior. Isso facilita o aprendizado e a gestão do professor na sala de aula", afirma Roberto Di Nardo, diretor Comercial da AES Eletropaulo.
Localizada no centro de Santo André, a Escola Estadual Doutor Américo Brasiliense foi uma das beneficiadas pelo programa. Antes da intervenção, a unidade, que atende cerca de 700 alunos, consumia em média 18.720 KWh/mês. Após a troca de luminárias, lâmpadas e reatores, concluída em fevereiro do ano passado, o consumo caiu 26%, para 13.800 KWh/mês. "A luminosidade também melhorou bastante. O pátio ficou bem mais claro, assim como as salas de aula e os outros ambientes da escola. Até os pais notaram a diferença e gostaram muito", comenta entusiasmado o vice-diretor da unidade, Vinícius Gerônimo.
Uso racional
Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Programa de Eficiência Energética completou três anos em 2010 e possibilitou a modernização do sistema de iluminação das mais de 600 escolas participantes.
No início, em 2007, a AES Eletropaulo substituiu lâmpadas, luminárias e reatores das salas de aula e corredores de escolas. Ao longo destes anos muitas melhorias foram realizadas e hoje o projeto alcança 100% do ambiente escolar. Foram incorporados todos os demais espaços como bibliotecas, pátios, quadras e etc. O atendimento às normas técnicas brasileiras de iluminação foi garantido com a implementação de projetos luminotécnicos.
Para melhorar a segurança do acesso de alunos e professores, foram projetadas e instaladas iluminações diferenciadas nos portões. Outro item importante foi a conscientização da população por meio de um grupo teatral que realizou 100 apresentações e buscou, de forma lúdica, despertar a atenção dos estudantes e docentes para uso eficiente e seguro da energia elétrica.
O projeto inclui a substituição de luminárias de baixa eficiência por luminárias reflexivas, de lâmpadas fluorescentes de 40W e 20W por lâmpadas fluorescentes de 32W e 16W, de reatores convencionais por eletrônicos, além de lâmpadas incandescentes, mistas e de vapor metálico por lâmpadas fluorescentes compactas, de vapor metálico e vapor de sódio.
Da Secretaria da Educação
Desde o primeiro convênio, em 2007, o programa já contemplou 666 escolas estaduais na região atendida pela AES Eletropaulo, 113 delas no ABCD, além de duas sedes administrativas da Secretaria, localizadas na Praça da República e no Largo do Arouche. O resultado foi uma economia total de 19.635 MWh/ano, suficiente para abastecer pelo mesmo período cerca de 7,3 mil residências com consumo médio de 225 KWh/mês. Na região do ABCD, a intervenção gerou uma economia de 3.763,39 MWh/ano, uma redução média 35,50 MWh/ano no consumo de cada escola.
O novo convênio é o sexto firmado pela parceria dentro do Programa de Eficiência Energética e representa um investimento de cerca de R$ 10 milhões por parte da AES Eletropaulo. Assim como nos contratos anteriores, a concessionária realizará a troca dos componentes sem ônus para a Secretaria, que ficará responsável pelo descarte do material substituído nos quatro primeiros convênios. Nos demais contratos, a responsabilidade será assumida pela empresa. A intervenção nas 250 escolas deve ser concluída até o fim de 2012. Os seis convênios totalizam um investimento de R$ 28,7 milhões.
Aprovação
Em pesquisa encomendada pela concessionária a um instituto especializado, o Programa de Eficiência Energética obteve 90% de aprovação de pais, alunos e dirigentes das escolas estaduais. Entre os motivos mais citados estão: mais segurança, melhora no ambiente para a aprendizagem (visibilidade dentro da sala de aula, espaço mais agradável e acolhedor), economia de dinheiro público e a conscientização da população para melhor uso dos recursos naturais.
"Uma iluminação eficiente consome algo em torno de 30%, 40% menos e tem um alcance maior. Isso facilita o aprendizado e a gestão do professor na sala de aula", afirma Roberto Di Nardo, diretor Comercial da AES Eletropaulo.
Localizada no centro de Santo André, a Escola Estadual Doutor Américo Brasiliense foi uma das beneficiadas pelo programa. Antes da intervenção, a unidade, que atende cerca de 700 alunos, consumia em média 18.720 KWh/mês. Após a troca de luminárias, lâmpadas e reatores, concluída em fevereiro do ano passado, o consumo caiu 26%, para 13.800 KWh/mês. "A luminosidade também melhorou bastante. O pátio ficou bem mais claro, assim como as salas de aula e os outros ambientes da escola. Até os pais notaram a diferença e gostaram muito", comenta entusiasmado o vice-diretor da unidade, Vinícius Gerônimo.
Uso racional
Regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Programa de Eficiência Energética completou três anos em 2010 e possibilitou a modernização do sistema de iluminação das mais de 600 escolas participantes.
No início, em 2007, a AES Eletropaulo substituiu lâmpadas, luminárias e reatores das salas de aula e corredores de escolas. Ao longo destes anos muitas melhorias foram realizadas e hoje o projeto alcança 100% do ambiente escolar. Foram incorporados todos os demais espaços como bibliotecas, pátios, quadras e etc. O atendimento às normas técnicas brasileiras de iluminação foi garantido com a implementação de projetos luminotécnicos.
Para melhorar a segurança do acesso de alunos e professores, foram projetadas e instaladas iluminações diferenciadas nos portões. Outro item importante foi a conscientização da população por meio de um grupo teatral que realizou 100 apresentações e buscou, de forma lúdica, despertar a atenção dos estudantes e docentes para uso eficiente e seguro da energia elétrica.
O projeto inclui a substituição de luminárias de baixa eficiência por luminárias reflexivas, de lâmpadas fluorescentes de 40W e 20W por lâmpadas fluorescentes de 32W e 16W, de reatores convencionais por eletrônicos, além de lâmpadas incandescentes, mistas e de vapor metálico por lâmpadas fluorescentes compactas, de vapor metálico e vapor de sódio.
Da Secretaria da Educação