sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Etiquetagem indica os 50 carros com alta eficiência energética

Joel Leite

– Programa de etiquetagem ajuda o consumidor a escolher o modelo mais eficiente na hora da compra


“O brasileiro só compra preço quando não vê diferença entre os produtos”. 

A frase é de Marcos Borges, diretor do Programa de Etiquetagem do Inmetro, argumentando que a informação ao consumidor sobre o consumo energético dos carros é relevante para a decisão de compra, que o programa é estratégico para o País e pode ser fator de decisão de compra. 

Cinquenta versões já receberam a classificação “A”, que indica alta eficiência energética.

Algumas das versões dos seguintes carros estão entre as mais eficientes: Mille, CitroënC3, Siena, Fit, Peugeot 207, Sandero, Etios, Gol, Pólo, Logan, Voyage, Fusion Hybrid, Civic, Fluence, Corolla, Ecosport Titanium, Duster, Kangoo e Saveiro.

Por outro lado, versões do Polo, Soul, Camry, Ecosport, Sorento e Ranger estão entre as menos eficientes: receberam a notas “E”, a pior do programa de etiquetagem.

Atenção: um mesmo carro, com versões diferentes, poderá figurar na categoria A e na categoria E, dependendo da eficiência energética da versão.

A análise do comportamento do consumidor em relação a produtos que já trabalham com a etiquetagem mostrou que, na hora da compra, sete em cada dez consumidores olham primeiramente a etiqueta do Inmetro, que indica o consumo de energia, para só posteriormente saber o preço.

SegundoMarcos Borges, a etiqueta levou os fabricantes da linha branca e outros aparelhos a investir no aperfeiçoamento dos produtos de forma a torná-los mais eficientes e o mesmo deve acontecer com o setor automobilístico.

Hoje, uma geladeira pode dar uma economia anual equivalente a R$ 56,00 de energia elétrica, um aparelho de ar-condicionado R$ 760,00.

“Graças à etiquetagem uma geladeira hoje é 70% mais eficiente”, disse o executivo.

A indústria automobilística vem aderindo ao programa, embora ainda haja resistências. Em 2009 apenas cinco montadoras participavam do programa, com 54 modelos; em 2013 o número de montadoras vai chegar a 13, com um total de 200 modelos.

A tabela da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro fornece ao consumidor informações quanto ao gasto energético do carro como uma fonte de auxílio na escolha do melhor modelo na hora da compra, em termos de consumo elétrico e/ou eficiência energética.

A etiquetagem segue o critério de avaliação de A a E, sendo A o menor consumo energético e E o maior.


Cidadão pode opinar sobre programa de eficiência energética

Por Redação Pantanal News/Governo Federal
Manual prevê mudanças para ampliar o número de projetos com contratos de desempenho


O cidadão brasileiro pode participar da revisão do Manual do Programa de Eficiência Energética (PEE), que passa por audiência pública por meio do sítio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

A regulação em vigor, que deve ser alterada, é a Resolução Normativa 300/2008, que tem sido criticada por causa da concentração dos recursos em unidades de baixo consumo e pequena eficácia das ações em relação à mudança de hábitos e de transformação do mercado. 

A minuta do novo manual prevê mudanças (veja quadro) para ampliar o número de projetos com contratos de desempenho, o que é obrigatório para unidades consumidoras com fins lucrativos, e possibilidade de inclusão de projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes incentivadas no PEE.

Além da audiência pública 073/2012 pela internet, também será realizada uma sessão presencial em Brasília no dia 26 de outubro para discutir o assunto.

Fontes - Poderão ser realizados investimentos em geração de energia a partir de fontes de menor impacto ambiental que recebem incentivo financeiro do PEE, desde que as ações de eficiência energética sejam economicamente viáveis. 

As fontes de geração de eletricidade devem ser renováveis, como energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada.

A proposta prevê a realização de chamada pública de projetos. O mínimo de recursos a aplicar em chamadas será definido com base no mercado anual de cada distribuidora e a apresentação de projetos de eficiência energética, que poderá ser por empresas de serviços de conservação de energia, fabricantes, comerciantes e consumidores. 

Os projetos qualificados deverão ser selecionados por um sistema de qualidade e preço. Caso não haja ofertas qualificadas, a distribuidora deverá elaborar projetos diretamente com os consumidores.

Programa - O PEE, entre 1998 e 2012, somou R$ 4,60 bilhões em investimentos, que resultaram em 8,50 terawatts anuais (TWh/ano) em energia economizada. Isso significou uma redução da demanda de 2,50 gigawatts (GW). 

O Plano Nacional de Energia 2030 prevê uma meta de redução de 10% do consumo de energia elétrica em 2030 com ações de eficiência energética, que levaria o total para 106.623 GWh.

De acordo com a Lei 9.991, de 24 de julho de 2000, as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica são obrigadas a aplicar, anualmente, percentual mínimo da receita operacional líquida em programas de eficiência energética.

Como participar

As contribuições podem ser enviadas até 1º de novembro para o e-mail: ap073_2012@aneel.gov.br, pelo fax (61) 2192-8839 ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70.830-030), em Brasília (DF). 

Confira os documentos da audiência aqui.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Eficiência Energética - Medidas simples, economia certa

Brasil - A Eletrobras Procel, através do Subprograma Procel GEM, incentiva prefeituras e governos estaduais a colocar em prática atitudes para o uso eficiente de energia elétrica. Conta de luz pode ser reduzida em até 30%



Reduzir o consumo de energia elétrica sempre foi o objetivo de vários municípios brasileiros. 

Além de economizar o dinheiro público, que poderá ser investido em outros setores da administração, a medida também ajuda o meio ambiente, além de ser sustentável. 

Porém, a falta de conhecimento técnico e recursos financeiros para colocar essas atividades em prática transformaram-se em uma grande barreira para a difusão do conceito de eficiência energética no país. 

Visando auxiliar as cidades brasileiras a utilizarem de forma eficiente a energia elétrica, a Eletrobras Procel, criou, em 1996, o Procel GEM – Gestão Energética Municipal. 


O subprograma do Procel tem como objetivo colaborar com as prefeituras e governos estaduais na gestão e no uso eficiente da energia, eliminando desperdícios e identificando oportunidades de redução do valor da conta de luz. O GEM possui uma vasta área de atuação, que compreende iluminação pública, prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde e sedes de governo, o setor de saneamento e a área educacional. 

O arquiteto Davi Miranda, da Divisão de Eficiência Energética no Setor Público da Eletrobras, explica que medidas simples e muitas vezes de baixo custo podem resultar para o administrador público em grande economia na conta de luz ao final do mês. 

“Há diversas formas de implementar a GEM e reduzir o consumo de energia. Costumamos separar essas formas entre ações de baixo custo ou custo zero e ações que precisam de investimento. No primeiro caso, são, principalmente, ações administrativas e educativas, como adequação contratual, horários de funcionamento das unidades, apagamento de luzes que não estão sendo utilizadas, entre outras. 

Já as ações que precisam de investimento englobam substituição de equipamentos ineficientes por outros que consomem menos energia”, destaca Davi Miranda, que também lembra que a Eletrobras Procel financia com recursos próprios ações de eficiência energética no setor público, assim como a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), por meio do PEE (Programa de Eficiência Energética da ANEEL). 

Por meio desses investimentos, as prefeituras podem ampliar as medidas de eficiência energética em suas cidades. 

Além de contar com apoio de órgãos públicos, parcerias com as companhias distribuidoras podem ser uma nova fonte de receita para a implementação de procedimentos que vão contribuir para uma maior eficiência na utilização da energia elétrica. 

Com o dinheiro na mão e o projeto pronto, uma equipe do Procel GEM entra em ação, indo até o município e fornecendo a capacitação e treinamento para que as medidas sejam implementadas. 

Davi ressalta que o treinamento é uma fase muito importante do Procel GEM, já que esta fase capacita as prefeituras para que tenham sua própria equipe, espalhando e dando continuidade aos ensinamentos do programa. 

“O treinamento é parte de quase todos os nossos projetos, pois entendemos que é importante que a prefeitura tenha sua própria equipe capacitada e apta a dar continuidade ao trabalho que iniciamos. 

De nada adiantaria fazermos uma grande ação e a prefeitura não saber o que fazer posteriormente. Assim, temos treinamentos específicos para cada perfil de prefeitura e cada forma de trabalho que desenvolvemos, sempre considerando suas necessidades”. 

Vencedora, em 2011, do Prêmio Procel Cidade Eficiente em Energia Elétrica, Mogi das Cruzes, município da Grande São Paulo, viu no Procel GEM uma ajuda fundamental para reduzir o consumo de energia elétrica no sistema de iluminação pública da cidade. 

O município, de quase 400 mil habitantes, iniciou no final de 2009 o Programa Ilumina Mogi. Em dois anos, o projeto substituiu 10.204 luminárias de vapor de sódio por lâmpadas mais eficientes. Além disso, também houve a substituição de semáforos antigos, a sua maioria ainda da década de 1970, por um sistema com a tecnologia LED. 

“O grande legado do Procel GEM é o exemplo que os 500 municípios que aderiram ao programa representam para os demais. Muitos outros criaram sistemas próprios de eficiência energética espelhando-se nas cidades vizinhas”, diz Davi do Procel GEM.

A prefeitura investiu R$ 4,5 milhões na modernização do sistema de iluminação pública da cidade. A totalidade dos recursos veio por meio de convênios com a Eletrobras, ANEEL e da distribuidora EDP Bandeirante. 

Segundo o secretário de obras de Mogi das Cruzes, Walter Zago, a economia com a substituição das lâmpadas antigas por modelos mais eficientes foi imediata e praticamente todo o valor investido já foi recuperado. 

“Desde 2010, quando o projeto foi implementado na cidade, a economia na conta de energia elétrica gira em torno de R$ 900 mil por ano. A queda no consumo foi imediata. Em dois anos economizamos perto de R$ 2 milhões. Com a manutenção do projeto, a expectativa é de que esse valor se mantenha”. 

Zago também explica que o sucesso do Ilumina Mogi incentivou a prefeitura a criar novos projetos para aumentar a eficiência energética em outros setores da administração pública. As obras feitas pela prefeitura visam ter o menor consumo de energia possível. 

As novas construções já são erguidas com objetivo de buscar o uso eficiente de energia. 

O secretário também destaca uma iniciativa local, que leva até as escolas públicas do município palestras com dicas sobre o uso eficiente de energia elétrica. 

“Numa parceria entre as secretarias de Educação e Obras, desde 2009, levamos às escolas da cidade informações sobre o uso eficiente de energia e uma campanha de conscientização para evitar desperdícios. 

Com recursos da própria prefeitura, criamos até um campeonato entre as escolas para saber qual delas conseguiria atingir o maior percentual de economia”, revela Zago, que acrescenta que desde a implementação do projeto houve uma redução considerável no valor da conta de luz das escolas do município. 

A cidade mineira de São Lourenço se baseou em um projeto simples para conseguir uma grande economia na conta de luz. Batizado de EducAÇÃO Ambiental, o programa prevê medidas como troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes em todas as repartições públicas. 

Para aumentar a eficiência no uso da energia elétrica, desde maio deste ano a prefeitura criou a UGEM (Unidade de Gestão Energética Municipal de São Lourenço). Em parceria com a Cemig, a prefeitura irá ampliar os projetos de eficiência energética na cidade, não só nos prédios públicos, como também na área de iluminação pública. 

Para Davi Miranda, o grande legado do Procel GEM é o exemplo que as medidas representam para os demais municípios. Apesar de menos de 500 municípios terem aderido formalmente ao programa, muitos outros criaram sistemas próprios de eficiência energética se espelhando nas cidades vizinhas. 

“Mais importante que a quantidade é a representatividade dos municípios, que servem como exemplo para a região em que estão situados. 

Muitas outras prefeituras, com base nesses exemplos, trabalham por conta própria ou em parceria com suas concessionárias, o que significa que o número de prefeituras com a preocupação da GEM é muito maior do que somente os nossos atendimentos”, concluiu o representante da Divisão de Eficiência Energética no Setor Público da Eletrobras.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Audi quer aumentar eficiência energética

Audi quer aumentar eficiência energética

Marca estuda meios de poupar energia nos seus modelos híbridos

do AutoMotor/Portugal
com exclusividade no Brasil para MotorDream

O sistema start/stop já é comum em praticamente todas as marcas automóveis. 

Mas a Audi pretende inovar e trabalha numa nova forma de utilização do mecanismo em seus carros híbridos. 


Com um motor de arranque modificado, a marca quer que os modelos possam ser desligados enquanto rodam sem provocar mudanças de marcha. 


Por enquanto, o sistema chama-se “coasting”.

Este novo formato está em testes num protótipo apelidado Intelligent Hybrid Vehicle - iHEV -, que se baseia num Audi A7 e utiliza um sistema elétrico de 48 v, alimentado por uma bateria de íons de lítio alojada no porta-malas. 



O iHEV trabalhará em conjunto com um outro sistema, o Predictive Efficiency Assistant, que utiliza informação do sistema de navegação, incluindo a inclinação da estrada e o limite de velocidade permitido no local, para determinar quando alertar o condutor para tirar o pé do acelerador, de modo que o sistema desligue o motor, voltando novamente a avisar quando for altura de voltar a acelerar.

A marca alemã pretende ainda integrar este sistema com o cruise-control ativo, permitindo que o automóvel ganhe "vida própria" nas estradas, uma vez que o sistema elétrico controla também os freios para gerir a velocidade.


 O sistema iHEV, que pode rodar durante cerca de um quilómetro com o motor desligado, deverá reduzir, de acordo com os dados da Audi, cerca de 10% dos consumos e as emissões de gases poluentes.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Saiba o que muda com o novo regulamento para lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão

Desde que foi inventada, a lâmpada a vapor de sódio de alta pressão tem sido aprimorada para suprir as necessidades de um ambiente público que necessite de muita iluminação. 

Se no começo seu benefício era só a luz, hoje, suas principais características proporcionam ao consumidor mínima poluição luminosa, baixa agressão à biodiversidade e menor gasto energético, quando comparada com outras tecnologias também utilizadas em áreas públicas.



Com base nisso e, considerando a sua importância luminotécnica, entra em vigor o novo regulamento do Instituto Nacional de Metrologia,Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que define níveis mínimos de eficiência energética (lm/W) e vida útil para a lâmpada, além de regulamentar potência e outros parâmetros elétricos com informações nas embalagens.

O objetivo da regulamentação é padronizar e estabelecer critério quanto à qualidade, somado ao zelo pela eficiência, desempenho e segurança dos produtos. 

Para tanto, todas as lâmpadas devem seguir o sistema de avaliação da conformidade através do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para utilização da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), visando à eficiência energética.

Novas perspectivas - Com o prazo para finalização das discussões e implantação no mercado nacional até o fim de 2012, as empresas deverão se adaptar às normas em curto e médio prazo. 

Isso porque, as novas lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão deverão ser fabricadas e importadas somente em conformidade com os requisitos aprovados, que competem informar ao consumidor, por meio da etiquetagem, dados importantes relacionados às características do material, juntamente com suas variáveis como: aspectos ambientais e preço. 

Além disso, o selo exige uma garantia de 24 meses para o produto, informações de potência, fluxo luminoso e vida útil, pontos que influenciam o consumidor na decisão de compra.

Por: Ronald Leptich,gerente de Produto da OSRAM, empresa que atua há 17 anos. É formado em Engenharia Elétrica e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, atua no segmento de Iluminação Profissional.

A OSRAM S.A. (Munique, Alemanha) é uma das duas líderes em produtos para iluminação no mundo. No ano fiscal de 2011 (encerrado em 30 de setembro de 2011) a companhia obteve uma receita de aproximadamente 5 bilhões de Euros. 

A OSRAM é uma empresa de alta tecnologia no setor de iluminação e mais de 70% de seu faturamento é proveniente de produtos energeticamente eficientes. 

A companhia, que tem uma forte atuação no cenário internacional, possui cerca de 41.000 colaboradores ao redor do mundo, atendendo a clientes em 150 países por meio de suas 44 unidades de produção localizadas em 16 países (até a data mencionada anteriormente). 
[ www.osram.com.br].

Eficiência Energética revisa manual
















Começou no dia 20 de setembro o prazo para envio de contribuições à Audiência Pública Nº 073/2012, cujo objetivo é revisar a Resolução Normativa nº 300/2008, que trata do manual para Elaboração do Programa de Eficiência Energética (PEE). 
A proposta é aprimorar a norma, que atualmente conta com pontos de discussões, tais como forte concentração dos recursos em unidades consumidoras de baixo consumo e pequena eficácia das ações em termos de mudança de hábitos e de transformação do mercado; 
reduzido número de projetos com contratos de desempenho, o que é obrigatório para unidades consumidoras com fins lucrativos, e possibilidade de inclusão de projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes incentivadas no PEE.
De acordo com a Lei no9.991, de 24 de julho de 2000, as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica são obrigadas a aplicar, anualmente, percentual mínimo da receita operacional líquida – ROL em programas de eficiência energética.

As contribuições podem ser enviadas até o dia 1º de novembro para o e-mail: ap073_2012@aneel.gov.br, pelo fax (61) 2192-8839 ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70.830-030), em Brasília (DF). 

Também será realizada uma sessão presencial em Brasília em 26/10 para discutir o assunto. 
Confira aqui os documentos da audiência.

Projeto chinês quer instalar iluminação pública sustentável em Minas Gerais



Os executivos chineses querem tornar Uberaba uma cidade sustentável 
em iluminação pública. | Foto: Claudio Salvalaio/SXC

A proposta é desenvolver o novo sistema em parceria com a cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Os executivos chineses querem tornar a cidade sustentável em iluminação pública.

Os chineses visitaram o município na última quarta-feira (19) para apresentar o projeto. Na ocasião, os membros do governo municipal falaram de todo o potencial logístico da região.

A ideia é atrair para a cidade mineira uma segunda planta industrial da empresa. 

De acordo com o diretor comercial do grupo chinês, Cristiano Rodrigues, a China investirá US$ 3 trilhões em projetos no Brasil em 2013.

Os empresários afirma que o projeto de iluminação sugerido é similar ao que está em desenvolvimento em Brasília, no Eixo Monumental. 

Segundo Rodrigues, ele conta com a instalação de lâmpadas de LED, mais econômicas e sustentáveis, sendo que cada uma ilumina sem ponto escuro um raio de 40 metros quadrados.

O prefeito de Uberaba, Anderson Adauto, animou-se com os projetos em discussão. 

Ele afirmou que o governo tem interesse na parceria e na instalação da segunda planta industrial da empresa. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

UFSC e Eletrobras Procel promovem curso sobre Etiquetagem da Eficiência Energética de Edificações






Santa Catarina - O curso EtiqEEE, curso a distância sobre Etiquetagem da Eficiência Energética de Edificações comerciais, de serviços e públicos (RTQ-C), visa oferecer uma capacitação sobre a etiquetagem do Inmetro de eficiência energética para edifícios comerciais (RTQ). 

Esta iniciativa é oferecida pela Universidade Federal de Santa Catarina em parceria com a Eletrobras Procel Edifica através da Rede de Eficiência Energética em Edificações (R3E). 


As inscrições podem ser feitas entres os dias 05 de outubro e 26 de outubro de 2012, e o curso tem início previsto para dia 05 de novembro de 2012.


A capacitação é oferecida a distância através de um ambiente virtual de aprendizagem onde o aluno aprende e constrói na prática os elementos mais relevantes do Regulamento de Etiquetagem da Eficiência Energética em Edificações. 


Além de contar com diversos exercícios práticos, ele poderá aplicar o Regulamento em uma tarefa de etiquetagem de um projeto de edifício criado especialmente para o curso.


Essa modalidade de aprendizagem proporciona ao aluno a escolha do melhor momento e lugar de estudo, abrangendo, assim, o público de todo o Brasil. O EtiqEEE tem duração de 30 horas e conta com uma equipe altamente qualificada. 

Essa formação veio para suprir a demanda profissional por conhecimento sobre como alcançar maior eficiência energética em projetos de edificações. 

Mais informações no Portal EtiqEEE.





quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Parceria com País Basco vai levar energias renováveis para o Litoral

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o País Basco – região espanhola autônoma – iniciaram a elaboração do plano de trabalho para implantação do programa Costa das Energias Verdes. 


Pioneiro no Brasil, o programa pretende suprir o litoral paranaense com energia solar e eólica, estimulando o desenvolvimento econômico e social de toda a região. 

A comitiva basca esteve em Curitiba e no Litoral para contatos com empresas públicas e reconhecimento de área onde será efetivada a parceria, que é parte do Smart Energy Paraná, projeto do governo do Estado que vai impulsionar o desenvolvimento da matriz de energias renováveis e redes inteligentes. 

“Passamos a fase das intenções para iniciar o plano de trabalho”, disse o presidente do Tecpar, Júlio C. Felix. 

A partir de agora, o plano será aprimorado à distância por especialistas do Paraná e do País Basco.

Felix disse que a visita permitiu à comitiva basca verificar a necessidade de considerar, no projeto, a fragilidade do meio ambiente da região. 

“Há a necessidade de preservação da Mata Atlântica e a proximidade da serra com o mar resulta em um espaço reduzido para os projetos. 

As populações são muito espalhadas e a região tem baixa densidade demográfica, mas todos têm de ter acesso à energia da mesma forma”, afirmou.

O presidente do Tecpar destacou que o projeto vai além do aspecto técnico, abrangendo as dimensões ambiental e social. 

“Trata-se de região muito pobre, com índice de desenvolvimento humano baixo. O uso de energia renovável distribuída nas redes inteligentes no litoral não é só para testar tecnologia e atrair investimento para o Estado. 

É, principalmente, para colaborar com a mudança do perfil sócio-econômico da nossa costa”, disse.

A comitiva basca visitou também várias instituições parceiras do programa Smart Energy Paraná, como o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Copel, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) e Itaipu Binacional. 

A visita foi uma contrapartida à recente viagem do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Alípio Leal, e de Júlio Félix ao País Basco, para firmar o protocolo de intenções.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Interesse global na gestão de energia aumenta entre proprietários de edifícios

Pesquisa promovida pelo Institute for Building Efficiency da Johnson Controls revela que economia de energia e incentivos são importantes fatores para a decisão de investimentos em eficiência energética


Em termos globais, 85% dos proprietários e operadores de edifícios dependem do gerenciamento de energia para atingir a eficiência operacional, revela pesquisa realizada pelo Institute for Building Efficiency da Johnson Controls, líder global no fornecimento de soluções de eficiência energética e sustentabilidade para edifícios e instalações ao redor do mundo. Este percentual apresentou um aumento de 34% nos últimos dois anos. 

A redução de gastos com energia e incentivos financeiros foram as principais causas que impulsionaram esse aumento, porém mais da metade dos entrevistados disseram que ainda buscam melhorar sua imagem pública e agregar de valor para seus edifícios e instalações. 

Em 2012, a pesquisa anual Energy Efficiency Indicator (Indicadores de Eficiência Energética), contou com a participação de 3.500 proprietários e operadores de edifícios e instalações, incluindo 230 entrevistados do Brasil.

“Os proprietários estão investindo em eficiência energética, pois cada vez mais reconhecem o payback financeiro”, diz Dave Myers, presidente da divisão de Building Efficiency da Johnson Controls. 

“A pesquisa deste ano mostra que mudanças estão a caminho. O mantra dos proprietários de edifícios comerciais costumava ser ‘localização, localização, localização’, entretanto agora está se tornando ‘localização, eficiência, localização’”.

Alguns dos destaques da pesquisa no Brasil foram:

• 47% dos entrevistados investiram em eficiência energética no último ano – resultado quase similar à porcentagem de entrevistados que investiram em energias renováveis (40%); 

• 57% planejam aumentar os investimentos no próximo ano, enquanto 23% deverão manter seus investimentos em eficiência energética no mesmo patamar;

• Para os entrevistados, a maior barreira para investir em eficiência energética no Brasil é a “falta de liderança/gerência responsável na organização / atenção dedicada para a gestão da eficiência energética” (17% em comparação aos 7% conforme pesquisa EEI de 2011); 
seguido por “falta de financiamento para investir em melhorias” (16,5%)
e “payback insuficiente” (16,5%).

De acordo com a pesquisa, aproximadamente um terço dos participantes no mundo todo indicaram que as taxas de crédito, incentivos e descontos têm um grande impacto no aumento de investimento em eficiência energética. 

Esse resultado reforça o papel da política do governo nas decisões tomadas pelos proprietários e operadores de edifícios e instalações. 

Nos Estados Unidos, este fator foi apontado por 42% dos entrevistados, onde os proprietários lutam contra o envelhecimento e a ineficiência dos edifícios.

”Aproximadamente 75% dos edifícios comerciais nos Estados Unidos têm mais de 20 anos e estão prontos para passar por processos de otimização em relação ao consumo de energia. 

Os proprietários e operadores estão procurando legisladores para diminuírem os custos de projetos de retrofits focados em energia por meio de iniciativas e incentivos”, diz Myers. 

“Na Ásia, por exemplo, as normas vigentes para construção e equipamentos também estão ajudando a garantir que os novos edifícios sejam construídos para atingir altos níveis de eficiência energética.”

Os países em desenvolvimento estão ditando o ritmo em relação aos investimentos em eficiência energética. 

Países como China e Índia apresentaram o maior número de entrevistados preocupados com esse tipo de iniciativa - 81% dos entrevistados na China e 74% na Índia planejam aumentar os investimentos em eficiência energética ou energia renovável. 

De acordo o World Resources Institute, 40% da energia produzida no mundo é consumida por edifícios.

Globalmente, segundo a pesquisa EEI, 96% dos entrevistados implementaram pelo menos uma ação de melhoria com foco em eficiência energética em seus edifícios e instalações. 

As ações de melhoria apontadas foram destinadas para o sistema de iluminação, equipamentos de aquecimento e ar condicionado e eficiência no uso de água. 

Metade dos entrevistados do setor privado usaram as economias provenientes dos upgrades em eficiência energética para reduzir o orçamento integral da empresa, enquanto 40% reinvestiram o capital economizado em medidas futuras para eficiência energética.

As certificações para green building, ou sistemas voluntários de certificação para edifícios, globalmente foram os tópicos mais citados na pesquisa: 44% dos entrevistados estão planejando submeter edifícios e instalações existentes para certificação. 

No Brasil, essa taxa foi de 43%. Outro dado de destaque foi que 43% dos entrevistados planejam, ainda, submeter novos edifícios e instalações para certificação. No cenário brasileiro, esse dado sobe para 49%. 

“Os inquilinos de edifícios comerciais estão dispostos a pagar mais para terem seus escritórios em locais com maior apelo sustentável e que funcionem de forma eficiente em relação ao uso da energia", afirma Myers. 

A pesquisa constatou que quase um quarto dos participantes estão dispostos a pagar mais por um espaço localizado em um edifício certificado como green building”.

Anthony Malkin, proprietário do Empire State Building, um dos edifícios mais famosos do mundo localizado em Nova York, recentemente comentou sobre os dados divulgados pela pesquisa EEI durante sua apresentação no 23° Fórum Anual Norte Americano de Eficiência Energética, que aconteceu em Washington.

“O retrofit focado em eficiência energética do Empire State Building mostrou-se como um modelo comprovado que demonstra aos proprietários e aos operadores como integrar a eficiência energética com melhorias na construção, redução de custos e aumento de valor dos seus edifícios, oferecendo ainda ambientes mais saudáveis e confortáveis, economia para os inquilinos e mais lucratividade para o proprietário do prédio", disse Malkin. 

Um ano após o lançamento do inovador projeto de retrofit, o Empire State Building ultrapassou em 5% a economia planejada e está no caminho para reduzir os custos de energia em 38%, poupando cerca de US$ 4,4 milhões anualmente.

Em todo o mundo, os proprietários e operadores estão medindo e analisando o uso de energia, os dados e as taxas. As análises semanais do uso de energia aumentaram em 30% em comparação ao ano passado. A cada semana, 20% dos entrevistados estão revendo e analisando os dados de gerenciamento de energia. 

Em sua sexta edição, a pesquisa EEI entrevistou quase 3.500 proprietários de edifícios e operadores em todo o mundo. O estudo foi realizado pelo 'Institute for Building Efficiency’, uma iniciativa da Johnson Controls, pela International Facility Management Association e pelo Urban Land Institutehe.

O relatório completo da pesquisa Energy Efficiency Indicator 2012 está disponível gratuitamente para download através do site www.institutebe.com

SOBRE A JOHNSON CONTROLS 

A Johnson Controls é uma empresa global líder em tecnologia que atende a clientes em mais de 150 países. Através de nossos 162.000 colaboradores oferecemos produtos, serviços e soluções de qualidade para otimizar a eficiência e a operação de edifícios, baterias para veículos convencionais, híbridos e elétricos e também sistemas de interiores e componentes para automóveis. 

Nosso compromisso com a sustentabilidade vem desde 1885, através da invenção do primeiro termostato elétrico para ambientes. Ao aumentar nossa participação no mercado por meio de nossas estratégias de crescimento, temos o compromisso de oferecer valor aos nossos acionistas e garantir que nossos clientes obtenham sucesso. 

Em 2011, a revista Corporate Responsability Magazine concedeu a Johnson Controls o 1º lugar no ranking anual “100 Melhores Empresas Cidadãs”. Para mais informações acesse www.johnsoncontrols.com

SOBRE BUILDING EFFICIENCY

A Johnson Controls é uma das principais fornecedoras de equipamentos, controles e serviços para aquecimento, ventilação, ar condicionado, refrigeração e sistemas de segurança para edificios. 

Operando a partir de 500 filiais em mais de 150 países, a empresa oferece produtos, serviços e soluções que aumentam a eficiência de energia e diminuem os custos operacionais para mais de um milhão de clientes. 

A Johnson Controls está envolvida em mais de 500 projetos de energia renovável, incluindo tecnologia solar, eólica e geotermal. 

Suas soluções reduziram as emissões de dióxido de carbono em 13,6 milhões de toneladas métricas e geram economias de $7,5 bilhões desde 2000. 

uitas das maiores empresas do mundo confiam na Johnson Controls para gerenciar 1,5 bilhão de metros quadrados de suas instalações ao redor do globo - www.johnsoncontrols.com.br/be

Senai demonstrará projeto de eficiência energética no Morar Mais por Menos

Senai demonstrará projeto de eficiência energética no Morar Mais por Menos












O Senai vai demonstrar o Projeto de Eficiência Energética durante o Morar Mais por Menos, que será realizado de 2 de outubro a 11 de novembro, em Campo Grande (MS), colocando para visitação do público em geral 53 ambientes cujas estruturas apresentam economia e eficiência

De acordo com a assessora de cooperação e projetos especiais do Senai, Ilana Coutinho Alencar, a participação da entidade no evento envolve alunos do curso de qualificação de eletricista predial realizado em parceria com a Scheneider.

“Nossos alunos vão instalar o projeto de Eficiência Energética no restaurante que está sendo montado dentro do evento e é um dos 53 ambientes que serão apresentados durante o Mora Mais por Menos. 

As arquitetas Luciana Teixeira e Ana Paula Zahran são as responsáveis por esse ambiente e nós somos parceiros para que elas desenvolvam o projeto dentro do conceito de menor consumo de energia”, detalhou Ilana Coutinho.

Laboratório prático

Segundo o supervisor da elétrica predial e industrial da FatecSenai Campo Grande, Antônio Tavares de França Júnior, os alunos terão duas semanas de trabalho e para eles a oportunidade vai funcionar como um laboratório. 

“O projeto visa à eficiência energética, automação residencial e arquitetura. 

Nós vamos cuidar da parte elétrica e contribuir com a parte da iluminação, verificar o melhor tipo de tomada, melhor altura, melhor disposição de equipamento para melhor eficiência”, explicou.

Já o instrutor do curso de eletricista predial da FatecSenai Campo Grande, Edson Lima, acrescentou que a turma conta com 23 alunos e que ontem (12/09) eles estiveram no local em que será realizado o evento para fazer o reconhecimento da área. “Fizemos a sondagem dos pontos existentes e vamos iniciar nesta quinta-feira (13/09) a tubulação para depois dar sequência ao trabalho”, disse.

Alunos

O aluno do curso de eletricista predial da Fatec Senai Campo Grande, Júlio Cesar Martinez dos Santos, 56 anos, destacou que já fez o curso há quase 10 anos e agora retornou para atualização. 

“Ao longo desse tempo muita coisa mudou e nós precisamos nos atualizar sempre”, disse.

Já o aluno Carlos Ramão Gonçalves, 43 anos, contou que buscou o curso para obter independência. “Tinha um conhecimento razoável e vim fazer o curso para conseguir mais independência na hora de resolver situação que envolve a eletricidade. 

É muito importante podermos desenvolver a prática em uma iniciativa como esta”, avaliou.

Serviço - Os ambientes do Morar Mais por Menos estão sendo estruturados na Rua da Paz, 342, entre as ruas Bahia e Rio Grande do Sul, Bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pró-Hotéis tem adesão de 100 hotéis e reduz em 60% gastos com energia

Por: Leila Melo


Apoiadores do programa Prohotéis












Cem hotéis já aderiram ao programa de eficiência energética Pró-Hotéis. Desse total, 84 passaram pelo processo de diagnóstico de suas despesas anuais com energia e 16 iniciam essa análise. 

"A energia é o segundo item de maior gasto para a hotelaria brasileira. 

Ele representa cerca de 30% do custo total de um empreendimento hoteleiro. 

No entanto, com uma política de eficiência, além da economia de consumo por ano poder alcançar uma média de 60%, o lucro líquido das unidades hoteleiras tende a crescer", afirmou Rodrigo Aguiar, diretor do programa Pró-Hotéis, ao comemorar nesta terça-feira (11/09) em São Paulo a marca de 100 hotéis com parceiros operacionais e institucionais do programa. 

Um desses parceiros é o Internacional Finance Corporation (IFC), pertencente ao Grupo Banco Mundial. 

O banco pode fornecer linhas de crédito e financiamentos para os hotéis investirem na redução de gastos. "Agora começamos um novo ciclo com a implantação dessas medidas nesses hotéis. 

Queremos ser referência não apenas para o setor da hotelaria, mas também para outros segmentos", acrescentou Alexandre Darze, oficial de operação da IFC. Ele pretende replicar esse programa para hotéis na América Latina e Caribe. 

Dos 100 hotéis participantes, 40% estão localizados na região Nordeste; 25%, no Sul; 20% no Sudeste; 10% no Centro-Oeste e 5% no Norte do Brasil. "

A partir desse programa, o hoteleiro tem a oportunidade de modernizar seu empreendimento e, ao mesmo tempo, diminuir os gastos de energia", comentou Aguiar, mencionando que o Pró-Hotéis aponta as necessidades de economia e os investimentos que devem ser feitos. 

Entre os itens analisados estão: climatização, gerenciamento de energia, uso de água e iluminação. 

"Apresentamos um perfil de consumo de determinado hotel, separado pelos gastos nas áreas comuns e aquelas despesas no interior dos apartamentos como televisão, frigobar e ar condicionado", explicadou o diretor. 

A previsão do programa é economizar 210.000 MWh por ano de energia elétrica nos hotéis atendidos. Isso corresponde a mais de R$ 75 milhões em redução de gastos. 

Rodrigo Aguiar alertou que sem um programa de eficiência energética, o país poderá sofrer um novo apagão. 

"O consumo de energia elétrica aumentou muito no Brasil e para que não haja um racionamento no futuro, é preciso que medidas sejam realizadas nesse momento. 

Até 2030, o governo prevê um aumento de 10% na demanda de energia e ela poderá não ser atendida da melhor maneira", justificou. Ele citou como exemplo a troca de condutores elétricos nos hotéis. 

Ao invés de investir no pagamento de um seguro alto contra incêndio, o ideal seria captar recursos para a substituição desse material. 

O programa Pró-Hotéis foi lançado em novembro do ano passado.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Energia brasileira ainda custará mais que a média

Tarifas industriais deveriam cair 35% para favorecer competitividade internacional

REDAÇÃO AB

A Presidente Dilma Rousseff afirmou que as tarifas 
de energia terão redução de até 28% para a indústria 
e de 16,2% para residências (foto: divulgação)

A redução anunciada pela presidente Dilma Rousseff vai tirar o Brasil do topo do ranking das tarifas de energia mais caras do mundo, o que deve acelerar o crescimento econômico do País. 

A partir de 2013, as tarifas de energiaresidenciais cairão 16,2% e as industriais, até 28%. 

Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) considerou a decisão como um fato histórico. 

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também comemorou a medida em razão de a energia elétrica ser um dos importantes componentes do custo Brasil, conjunto de fatores prejudiciais à competitividade dos produtos brasileiros. 

A reportagem do Estadão também ouviu a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), que se mostrou menos otimista. Para a entidade, o preço da energia elétrica no Brasil continuará acima da média mundial. 

A associação afirma que os preços da energia precisariam cair 35% na área industrial para ficar próximos à média global. 

O corte de 35% também faz parte de um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com a entidade, o custo médio da energia no Brasil, com base no mercado cativo, é de R$ 329 o megawatt-hora (MWh). A média mundial é de R$ 215,5 o MWh. 

O jornal O Estado de S. Paulo ouviu o presidente da Anace, Carlos Faria. Ele pondera que a redução de preço da energia elétrica pode trazer problemas se for vinculada à renovação das concessões que estão para vencer. 

“Esses ativos que terão suas concessões renovadas já estão depreciados e, se tiverem seus preços reduzidos de forma aleatória, podem ser prejudicados, o que vai acabar afetando o consumidor final.” 

O executivo acredita que as medidas podem limitar ainda mais a participação do mercado livre de energia, já que, em sua avaliação, a presidente está usando um discurso estatizante.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Comercializadora de energia no mercado livre abre filial em Goiânia

Indústrias e empresas podem usar alternativa de consumir energia por meio de agentes autorizados e reduzir taxas. Atualmente, em torno de 25% da energia do País está neste mercado. Cogeração Energia é a primeira a explorar este trade em Goiás.


A empresa Cogeração Energia, com dez anos de tradição no mercado brasileiro nas áreas de gestão energética, comercialização e geração de energia, abriu a primeira filial em Goiânia. 

Com sede em Recife (PE), a empresa de engenharia especializada se destaca no mercado nacional como comercializadora independente de energia autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Em Goiás, já vinha atuando com posto avançado há dois anos, atendendo a diversas indústrias. Com a perspectiva de crescimento da aquisição de energia elétrica através do mercado livre, a empresa abriu a filial, no Edifício Office Flamboyant, no Setor Jardim Goiás. 

Esta é a primeira empresa especializada nesta área no estado goiano e a expectativa de faturamento, no primeiro ano, é de 20 milhões de reais.

De acordo com o engenheiro Rodrigo Arruda, diretor da empresa, em Goiás, entre as vantagens, está a economia média de até 25%. “Nossa empresa conta com profissionais especializados que buscam agilidade e eficiência operacional atuando nos setores industrial e comercial. 

Como uma empresa consolidada no mercado, atuamos em diversos estados do País, em empresas de distintos segmentos, que tanto podem cogerar energia ou consumir de uma fonte mais barata”, explica ele. 

Empresas que consomem acima de 500KW de energia - , tais como indústrias, hotéis supermercados, shoppings, entre outras - podem fazer a aquisição por meio do mercado livre.

Segundo Arruda, Goiás ainda tem uma demanda no setor sucroenergético para a implantação de cogeração em algumas usinas e para a venda de excedente em outras. Além disso, até 2020, a empresa espera instalar três PCH’s com capacidade de geração de 50 MWs em Goiás. 

A Cogeração é membro da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel) e agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ( CCEE).

A Cogeração é pioneira na venda de excedentes elétricos de cogeração a gás no mercado livre de energia e também por implantar o primeiro projeto de cogeração com turbina a gás no setor cerâmico do Brasil. 

A empresa tem atuação em diversos estados do País com enfoque em indústrias, comerciantes e outros grandes consumidores do setor privado.

Perfil-O mercado livre é um ambiente de negociação, onde consumidores “livres” podem comprar energia alternativamente ao suprimento da concessionária local. Neste ambiente o consumidor negocia o preço da sua energia diretamente com os agentes geradores e comercializadores. 

Desta forma, o cliente livre pode escolher qual será o seu fornecedor de energia. Atualmente, em torno de 30% da energia do País está neste mercado. Ele representa 100% do mercado energético da União Europeia, cerca de 65% nos Estados Unidos e está em consolidação no Japão.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Regras para uso e descarte de pilhas e baterias são publicadas no Diário Oficial


Nas embalagens e manuais das pilhas e baterias, os fabricantes terão que informar sobre a adaptação às novas regras contidas na norma para o descarte e a reciclagem
AGÊNCIA BRASIL
Pilhas (Foto: SXC)
O controle sobre a fabricação, o uso e o descarte de pilhas e baterias é fixado em decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio da Norma Instrutiva número 8, publicada nesta terça-feira (4) no Diário Oficial da União

Pela norma, há uma série de regras para o descarte do material, o transporte, a reciclagem e o acondicionamento, assim como a determinação para que os fabricantes e importadores elaborem um relatório anual, informando em detalhes os procedimentos adotados.

Nas embalagens e manuais das pilhas e baterias, os fabricantes terão que informar sobre a adaptação às novas regras contidas na norma para o descarte e a reciclagem. O material deve ser descartado em coletas seletivas próprias, que podem ser encontradas em postos de vendas e em fábricas, mas jamais em lixos comuns.

No texto publicado hoje há uma ressalva sobre a necessidade de usar símbolos, como o “x” sobre os recipientes de lixo, para evitar o descarte do material nesses locais. 


Pela norma, a coleta de pilhas e baterias descartadas deve seguir uma série de regras, como o acondicionamento, a frequência do recolhimento do material, a destinação e as empresas envolvidas.

O rigor também existe para o transporte do material, informando sobre os envolvidos no processo e os locais de origem e destino. 


As empresas envolvidas na etapa da reciclagem também são submetidas à norma fixada pelo Ibama.

Devem ser informados os nomes das empresas fornecedora e responsável pela reciclagem, a destinação, o aterro utilizado pelas companhias e os procedimentos adotados no processo.

A preocupação das autoridades é com as ameaças à saúde e ao meio ambiente causadas pelas substâncias contidas nas baterias e pilhas. 


Nelas há, por exemplo, mercúrio, cádmio, chumbo, zinco-manganês e alcalino-manganês.

Há estudos que mostram que algumas substâncias podem levar à anemia, a problemas neurológicos e ao desenvolvimento de câncer. 


No meio ambiente, o descarte das pilhas e baterias pode atingir os lençóis freáticos, o solo e a alimentação.

A Norma Instrutiva número 8 está publicada na Seção 1, páginas 153 e 154 do Diário Oficial.


Fonte: revistaepoca.globo.com

CEEE investe em projeto de eficiência energética


Pronto Socorro será benefiado por ação de combate ao desperdício de energia. Foto: Fernando Vieira / CEEE
Pronto Socorro será benefiado por ação de combate ao desperdício de energia. Foto: Fernando Vieira / CEEE
Governo do Estado e Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) firmaram acordo, no dia (8), em Porto Alegre, com prefeituras, hospitais, postos de saúde, escolas e instituições públicas visando à eficiência energética dessas unidades de serviço e conseqüente redução do consumo de energia elétrica. 

No total, os investimento chegam a aproximadamente R$ 3,9 milhões, recursos próprios da empresa que serão aplicados na modernização de prédios e podem representar economia mensal de 25 a 30%, especificamente no gasto com iluminação. 

O trabalho inclui instalação de reatores e luminárias eficientes, substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, além da troca de bombas e motores no caso das estações de bombeamento de água. 

O projeto é desenvolvido de acordo com regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Entre os contratos contemplados nessa etapa estão a eficiência de 13 hospitais de municípios da área de concessão da CEEE-D, localizados em Capão da Canoa, Jaguarão, Osório, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santo Antônio da Patrulha, São Lourenço do Sul e Viamão, quatro unidades de saúde da Capital, 20 escolas estaduais de Porto Alegre, 27 unidades de saneamento da Corsan e outras três estações de bombeamento do Departamento Municipal de àgua e Esgoto (Dmae), além de prédios municipais de Arroio dos Ratos, Cerrito, Dom Pedrito e Osório e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas. 

Em Porto Alegre, o projeto será executado nos Hospitais de Cardiologia, Clínicas e Pronto Socorro (HPS). 

A previsão é de que as substituições dos conjuntos de reatores, luminárias, lâmpadas fluorescentes, bombas e motores estejam concluídas até o final do primeiro semestre deste ano. 

O trabalho de eficiência dos prédios gerará economia de 4.086 MWh/ano de energia e redução de demanda de 1.229 kW. 

Em termos comparativos, os valores representam ao consumo mensal de energia elétrica de um mês do município de Pinheiro Machado, cuja população é de 12,7 mil habitantes. O presidente do Grupo CEEE, Delson Martini, mostra a importância de destinar parte de recursos em eficiência para melhoria em setores básicos, responsáveis por prestação de serviços. 

"Nós oferecemos trabalho para ajudar outros segmentos a racionalizar recursos e atendar a comunidade com eficácia", explica.

O Programa de Eficiência Energética (PEE) - ciclo 2006/2007 do Grupo CEEE é avaliado em R$ 8,3 milhões. 

Além dos R$ 3,9 milhões, há projetos destinados a consumidores de baixa renda e na área de educação e conscientização sobre uso do produto. Incluindo seis ciclos anteriores, o investimento da Companhia nos setores de educação, saneamento, prédios públicos e instituições de saúde ligados ao serviço público totalizam aproximadamente 150 projetos e valor próximo a R$ 35,8 milhões. 

A ação das empresas de energia atende a lei federal 9.991, pela qual as concessionárias devem aplicar 0,25% da receita anual líquida em projetos de combate ao desperdício de energia elétrica.

O ato de assinatura do PEE ocorre, às 15 horas, no auditório do Centro Cultural Rubem Rodrigues (avenida Princesa Isabel, 370), em frente ao Instituto de Cardiologia, na Capital, com presença da governadora Yeda Crusius, do secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, do presidente do Grupo CEEE, Delson Martini, secretários de Estado, diretores de instituições públicas e prefeitos.