Em termos globais, 85% dos proprietários e operadores de edifícios dependem do gerenciamento de energia para atingir a eficiência operacional, revela pesquisa realizada pelo Institute for Building Efficiency da Johnson Controls, líder global no fornecimento de soluções de eficiência energética e sustentabilidade para edifícios e instalações ao redor do mundo. Este percentual apresentou um aumento de 34% nos últimos dois anos.
A redução de gastos com energia e incentivos financeiros foram as principais causas que impulsionaram esse aumento, porém mais da metade dos entrevistados disseram que ainda buscam melhorar sua imagem pública e agregar de valor para seus edifícios e instalações.
Em 2012, a pesquisa anual Energy Efficiency Indicator (Indicadores de Eficiência Energética), contou com a participação de 3.500 proprietários e operadores de edifícios e instalações, incluindo 230 entrevistados do Brasil.
“Os proprietários estão investindo em eficiência energética, pois cada vez mais reconhecem o payback financeiro”, diz Dave Myers, presidente da divisão de Building Efficiency da Johnson Controls.
“A pesquisa deste ano mostra que mudanças estão a caminho. O mantra dos proprietários de edifícios comerciais costumava ser ‘localização, localização, localização’, entretanto agora está se tornando ‘localização, eficiência, localização’”.
Alguns dos destaques da pesquisa no Brasil foram:
• 47% dos entrevistados investiram em eficiência energética no último ano – resultado quase similar à porcentagem de entrevistados que investiram em energias renováveis (40%);
• 57% planejam aumentar os investimentos no próximo ano, enquanto 23% deverão manter seus investimentos em eficiência energética no mesmo patamar;
• Para os entrevistados, a maior barreira para investir em eficiência energética no Brasil é a “falta de liderança/gerência responsável na organização / atenção dedicada para a gestão da eficiência energética” (17% em comparação aos 7% conforme pesquisa EEI de 2011);
seguido por “falta de financiamento para investir em melhorias” (16,5%)
e “payback insuficiente” (16,5%).
De acordo com a pesquisa, aproximadamente um terço dos participantes no mundo todo indicaram que as taxas de crédito, incentivos e descontos têm um grande impacto no aumento de investimento em eficiência energética.
Esse resultado reforça o papel da política do governo nas decisões tomadas pelos proprietários e operadores de edifícios e instalações.
Nos Estados Unidos, este fator foi apontado por 42% dos entrevistados, onde os proprietários lutam contra o envelhecimento e a ineficiência dos edifícios.
”Aproximadamente 75% dos edifícios comerciais nos Estados Unidos têm mais de 20 anos e estão prontos para passar por processos de otimização em relação ao consumo de energia.
Os proprietários e operadores estão procurando legisladores para diminuírem os custos de projetos de retrofits focados em energia por meio de iniciativas e incentivos”, diz Myers.
“Na Ásia, por exemplo, as normas vigentes para construção e equipamentos também estão ajudando a garantir que os novos edifícios sejam construídos para atingir altos níveis de eficiência energética.”
Os países em desenvolvimento estão ditando o ritmo em relação aos investimentos em eficiência energética.
Países como China e Índia apresentaram o maior número de entrevistados preocupados com esse tipo de iniciativa - 81% dos entrevistados na China e 74% na Índia planejam aumentar os investimentos em eficiência energética ou energia renovável.
De acordo o World Resources Institute, 40% da energia produzida no mundo é consumida por edifícios.
Globalmente, segundo a pesquisa EEI, 96% dos entrevistados implementaram pelo menos uma ação de melhoria com foco em eficiência energética em seus edifícios e instalações.
As ações de melhoria apontadas foram destinadas para o sistema de iluminação, equipamentos de aquecimento e ar condicionado e eficiência no uso de água.
Metade dos entrevistados do setor privado usaram as economias provenientes dos upgrades em eficiência energética para reduzir o orçamento integral da empresa, enquanto 40% reinvestiram o capital economizado em medidas futuras para eficiência energética.
As certificações para green building, ou sistemas voluntários de certificação para edifícios, globalmente foram os tópicos mais citados na pesquisa: 44% dos entrevistados estão planejando submeter edifícios e instalações existentes para certificação.
No Brasil, essa taxa foi de 43%. Outro dado de destaque foi que 43% dos entrevistados planejam, ainda, submeter novos edifícios e instalações para certificação. No cenário brasileiro, esse dado sobe para 49%.
“Os inquilinos de edifícios comerciais estão dispostos a pagar mais para terem seus escritórios em locais com maior apelo sustentável e que funcionem de forma eficiente em relação ao uso da energia", afirma Myers.
A pesquisa constatou que quase um quarto dos participantes estão dispostos a pagar mais por um espaço localizado em um edifício certificado como green building”.
Anthony Malkin, proprietário do Empire State Building, um dos edifícios mais famosos do mundo localizado em Nova York, recentemente comentou sobre os dados divulgados pela pesquisa EEI durante sua apresentação no 23° Fórum Anual Norte Americano de Eficiência Energética, que aconteceu em Washington.
“O retrofit focado em eficiência energética do Empire State Building mostrou-se como um modelo comprovado que demonstra aos proprietários e aos operadores como integrar a eficiência energética com melhorias na construção, redução de custos e aumento de valor dos seus edifícios, oferecendo ainda ambientes mais saudáveis e confortáveis, economia para os inquilinos e mais lucratividade para o proprietário do prédio", disse Malkin.
Um ano após o lançamento do inovador projeto de retrofit, o Empire State Building ultrapassou em 5% a economia planejada e está no caminho para reduzir os custos de energia em 38%, poupando cerca de US$ 4,4 milhões anualmente.
Em todo o mundo, os proprietários e operadores estão medindo e analisando o uso de energia, os dados e as taxas. As análises semanais do uso de energia aumentaram em 30% em comparação ao ano passado. A cada semana, 20% dos entrevistados estão revendo e analisando os dados de gerenciamento de energia.
Em sua sexta edição, a pesquisa EEI entrevistou quase 3.500 proprietários de edifícios e operadores em todo o mundo. O estudo foi realizado pelo 'Institute for Building Efficiency’, uma iniciativa da Johnson Controls, pela International Facility Management Association e pelo Urban Land Institutehe.
O relatório completo da pesquisa Energy Efficiency Indicator 2012 está disponível gratuitamente para download através do site
www.institutebe.com
SOBRE A JOHNSON CONTROLS
A Johnson Controls é uma empresa global líder em tecnologia que atende a clientes em mais de 150 países. Através de nossos 162.000 colaboradores oferecemos produtos, serviços e soluções de qualidade para otimizar a eficiência e a operação de edifícios, baterias para veículos convencionais, híbridos e elétricos e também sistemas de interiores e componentes para automóveis.
Nosso compromisso com a sustentabilidade vem desde 1885, através da invenção do primeiro termostato elétrico para ambientes. Ao aumentar nossa participação no mercado por meio de nossas estratégias de crescimento, temos o compromisso de oferecer valor aos nossos acionistas e garantir que nossos clientes obtenham sucesso.
Em 2011, a revista Corporate Responsability Magazine concedeu a Johnson Controls o 1º lugar no ranking anual “100 Melhores Empresas Cidadãs”. Para mais informações acesse
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SOBRE BUILDING EFFICIENCY
A Johnson Controls é uma das principais fornecedoras de equipamentos, controles e serviços para aquecimento, ventilação, ar condicionado, refrigeração e sistemas de segurança para edificios.
Operando a partir de 500 filiais em mais de 150 países, a empresa oferece produtos, serviços e soluções que aumentam a eficiência de energia e diminuem os custos operacionais para mais de um milhão de clientes.
A Johnson Controls está envolvida em mais de 500 projetos de energia renovável, incluindo tecnologia solar, eólica e geotermal.
Suas soluções reduziram as emissões de dióxido de carbono em 13,6 milhões de toneladas métricas e geram economias de $7,5 bilhões desde 2000.
uitas das maiores empresas do mundo confiam na Johnson Controls para gerenciar 1,5 bilhão de metros quadrados de suas instalações ao redor do globo -
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