Por Jaqueline
A iluminação LED tem ganhado espaço, a aceitação antes era maior no segmento comercial e industrial, hoje vem ganhando mais espaço nos ambientes residenciais, com produtos desenvolvidos para suprir a necessidade de cada projeto de decoração.
O consumidor tem encontrado no mercado várias marcas desconhecidas que apresentam produtos muito parecidos mas com preços extremamente diferentes, o que tem ajudado a confundir os clientes na escolha de suas lâmpadas.
Segundo o engenheiro eletricista e presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac), Mauricio Ferraz de Paiva, essa semelhança e falta de especificação leva, muitas vezes, o consumidor a adquirir um produto que não atenderá as expectativas.
Para regular o mercado de consumo desses produtos, nos próximos meses deve ser publicada a Portaria do Inmetro no 477, que estabelece níveis mínimos de qualidade para lâmpadas de LED.
Os prazos para as mudanças chegarem ao consumidor devem ser conhecidos quando publicado o decreto no Diário Oficial.
O regulamento será compulsório e terá diferentes prazos para adequação, como aconteceu nas mudanças recentes da lâmpada fluorescente compacta.
As exigências técnicas foram baseadas em normas internacionais, reuniões com empresas e entidades representativas do setor, além da consulta pública que terminou em dezembro de 2013.
Segundo o especialista, o consumidor precisa ficar atento para as marcações que necessitam obrigatoriamente constar na lâmpada ou na embalagem, como a marca de origem, a faixa de tensão nominal, potência, frequência e outros.
“As lâmpadas devem ser projetadas e construídas de forma que, em uso normal, funcionem de forma confiável e não causem qualquer perigo para o usuário ou arredores.
Em geral, a conformidade é verificada através da realização de todos os ensaios especificados”, finaliza Paiva.